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Cancún é o Caribe com valores de Nordeste

Adobe Stock: Cancun – México – ecstk22

Não faltam boas opções de hospedagem, entretenimento e passeios em Cancún. Veja agora o que fazer de melhor nesse destino internacional que muitas vezes é mais barato que visitar o nordeste brasileiro.

Nessa ilha da fantasia chamada Cancún, construíram-se resorts, shoppings, restaurantes e casas noturnas, sendo que o principal pedaço ganhou o nome de Zona Hoteleira e foi cortado por uma única avenida, o Boulevard Kukulkán. Isso facilita um bocado as coisas para os visitantes. Sem cruzamentos nem endereços complicados, apenas as tequilas e os mojitos são motivos para errar o caminho.

O resultado desse projeto fantástico foi que, em quatro décadas, Cancún se tornou o destino número 1 da América Latina. Recebe perto de 15 milhões de estrangeiros por ano, quase três vezes mais do que o Brasil. Os americanos são maioria, em especial grupos de formandos de high school. Ir a Cancún é uma espécie de rito de passagem para os jovens do país, que no balneário podem comprar bebidas alcoólicas, o que eles não têm permissão de fazer na Terra do Tio Sam até completar 21 anos.

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Os turistas convencionais, por sua vez, chegam em busca de uma feliz combinação de fatores. A começar pela estrutura dos resorts all inclusive que oferecem quartos de padrão cinco estrelas, grandes piscinas de borda infinita de frente para o mar, serviço de praia e um constante vaivém de garçons para garantir que ninguém fique de copo vazio.

Praticamente não existem hotéis ruins em Cancún: na Zona Hoteleira, são todos de primeira e a maioria tem acesso direto à praia, que está a passos de distância do próprio quarto.

Adobe Stock: Cancun – México – Alex Waltner

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Noite caliente

O dia em Cancún é extasiante, mas é melhor guardar fôlego para aproveitar a famosa noite local. Na balada, que realmente é show, de repente descem sósias de Beyoncé e Elvis Presley do teto. Perto deles, o pirata Jack Sparrow e o Homem-Aranha estão envolvidos em uma luta de espadas, enquanto o pessoal em volta vira shots de tequila alucinadamente, o DJ grita e a música bomba nas caixas de som… Em outro point, garotas são penduradas pelos pés no teto e giram rapidamente enquanto levam um banho de espuma. Assim é a noite em Cancún: pura loucura.

 

Adobe Stock: Cancun – Mexico

Quem acha que já está acostumado com todo tipo de balada não sabe o que está por vir no Boulevard Kukulcán, avenida que, além de hotéis, concentra diversas casas noturnas.

Lado B de Cancún

Nem tudo em Cancún é feito apenas para turista ver. Assim, quem se dispõe a explorar, de fato, o balneário vai encontrar um lado ainda autêntico, na parte continental, onde vive a maior parte dos cerca de 800 mil moradores da cidade.

Ali, os preços já correspondem à realidade mexicana e são mais baixos do que os praticados na ilha, inflacionados por causa dos turistas. Se quiser fazer render seu dinheiro em compras, vá para lá. Em endereços como o Mercado 28, um centro de artesanato onde há todo tipo de quinquilharia, de copinhos de tequila e máscaras de luta livre aos tradicionais sombreiros mexicanos.

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Ao redor do Mercado 28, há diversos restaurantes típicos. É o caso do tradicional Los Almendros (Avenida Tulum, 660) e do La Parrilla (Avenida Yaxchilán, 51), que tem ambiente descontraído e bem mexicano, com uma cabeça de touro logo na entrada do restaurante, mariachis que tocam músicas tradicionais e garçons que não demoram nada para levar à mesa doses de tequilas e porções de tacos.

Outras opções na mesma região para uma noite bem típica são o Parque de Las Palapas, uma área com barracas de comidas regionais e onde rola apresentações de salsa e ritmos caribenhos. É uma boa para quem gosta de se misturar aos moradores para conhecer um pouco mais da cultura e dos sabores do país. Para quem pensa que Cancún só existe à beira das piscinas dos resorts e do fascinante mar dégradé, atravessar a ponte e conhecer o lado B da cidade é uma grata surpresa.

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Cultura Maia

Um dos destaques de Cancún é o Museu Maya, cujo acervo de 3.500 peças coletadas no México e em diversos países da América Central (Guatemala, Belize, Honduras e El Salvador) traça um completo panorama da cultura e a arte dos maias. São cerâmicas, esculturas e ornamentos obtidos ao longo de 30 anos de escavações e pesquisas nessas regiões que foram dominadas por uma das mais avançadas civilizações da América pré-colombiana.

Outro ponto histórico interessante é o sítio arqueológico San Miguelito, situado em uma área próxima à entrada da Lagoa Nichupté, que foi habitada oito séculos antes da chegada dos espanhóis à região. No local, existem 40 construções maias, diversas delas abertas para visitação, entre as quais a chamada Grande Pirâmide e o Complexo de Chaac.

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Publicado em: 12/09/2022
Atualizada em: 13/10/2023
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