Planeje sua viagem para Roma – Voupranos

Planeje sua viagem para Roma

Na hora de planejar uma viagem para Roma, na Itália, é preciso levar em consideração uma série de fatores, que vão desde a gastronomia local até os costumes dos romanos. Fora isso, vale saber que a cidade conta com ônibus públicos e até mesmo metrô, mas o melhor mesmo por lá é bater perna. Por isso, não deixe de levar roupas confortáveis.

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Prepare-se também para comer muito bem em Roma, além de saber como pedir café, uma tradição na capital italiana. Confira algumas dicas essenciais para montar seu roteiro na Cidade Eterna, como também é conhecida.

Quando ir

Os melhores períodos para visitar Roma são fim de abril, maio e início de junho, primavera no Hemisfério Norte, quando a temperatura é bastante agradável e ainda é baixa temporada.

Nessa época, faz calor, mas não tanto como em julho e agosto, meses em que os termômetros passam dos 35ºC e a capital italiana fica lotada – e com os preços dos hotéis, principalmente, bem mais altos.

Outra opção interessante é ir entre setembro e outubro, antes do inverno e também baixa temporada. Nessa período, Roma fica (um pouco) mais vazia e os preços voltam à normalidade.

Quem deseja ir no inverno não verá neve, mas o frio úmido das temperaturas próximas a zero pode incomodar. Por outro lado, há muito charme por todos os lados.

Transporte

Roma se revela melhor ainda quando se resolve andar, andar, andar… Apesar do trânsito caótico e carregado, em um vaivém aparentemente sem regras – e que, no centro histórico, se mistura ao movimento dos pedestres, já que não há divisão entre calçada e rua –, a capital da Itália deve ser desvendada a pé.

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Caminhada após caminhada, aí sim os pequenos e grandes tesouros romanos – e do Vaticano, menor Estado independente do mundo, separado da cidade por uma enorme porta vigiada por um guarda pomposamente vestido – terão sido bem explorados. Andanças que comprovarão que a Cidade Eterna não merece perder a majestade.

Cenário de cinema

A existência de um centro histórico enorme, antiquíssimo e bastante preservado – e cortado por vias movimentadas – é tão surreal que a sensação é de estar passeando por um set de filmagens.

Talvez por isso Roma tenha servido de cenário para tantos filmes, como o delicioso La Dolce Vita (1960), de Federico Fellini, no qual os atores Marcello Mastroiani e Anita Ekberg tomam um banho noturno na Fontana di Trevi, encaixada na fachada do Palácio Poli.

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Dia e noite

Além de oferecer um incrível parque de diversões arqueológico, em torno do qual o município de 2,7 milhões de habitantes faz malabarismos para crescer sem destruir, Roma, a capital da Itália sacia os desejos modernos dos turistas.

Enquanto as sacolas ficam recheadas após andanças na Via del Corso – ou na refinada Via dei Condotti –, a noite ferve em bares, restaurantes e baladas do boêmio bairro de Trastevere.

À parte os pontos turísticos que realmente são o ímã dos viajantes, a delícia de lá também está em topar, sem querer, com um monumento que os locais não dão muita bola nem está indicado no mapa, bem como em descobrir uma portinha que vende acessórios incríveis, um mercado de pulgas em uma praça linda, uma trattoria em que se entrou simplesmente por estar morrendo de fome, mas serve “a” massa…

Gastronomia

A culinária italiana é orgulho nacional, e o momento da refeição por lá é sagrado. Em Roma, todos param e saboreiam delícias, que vão de saladas a frutos do mar, carnes e, claro, massas.

O almoço geralmente é servido das 13h às 14h30; no sul, todas as outras atividades comerciais costumam parar nesse período. O jantar começa por volta das 20h e vai até 23h.

Curiosos são os vários nomes dados aos restaurantes. Há tavolas caldas (“mesas quentes”, em referência à temperatura da comida), osterias (que servem pratos mais simples e baratos, por vezes caseiros), rosticcerias, pizzerias, trattorias e, finalmente, ristorantes.

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Todos eles, de uma forma ou de outra, são semelhantes e costumam servir massas em geral, risotos, carnes, frutos do mar, pizzas… 

Hora do café

Entre um passeio e outro, não deixe de tomar um café, que está para a Itália assim como o futebol para o Brasil.

É preciso especificar o tipo de café (se espresso ou normal), o tamanho da dose (se piccola ou doppia), se com leite ou não, e, em caso afirmativo, que combinação ele deve ter: se espumoso como um cappuccino ou generoso como um caffélatte, cuja única diferença é a quantidade de leite que se coloca na dose.

De olho na roupa

Para visitar a Basílica de São Pedro, é bom saber de antemão que é preciso estar convenientemente vestido, ou será barrado na porta. Em outras palavras, homens devem estar de calça comprida e camiseta, e mulheres de calça comprida ou saia longa e também camiseta ou algo que cubra os ombros.

Para as visitantes desprevenidas, há por ali vendedores que oferecem mantos para cobrir os ombros e o colo. Os valores, porém, costumam ser salgados. Por isso, é melhor já sair de casa preparada.

Publicado em: 24/10/2022
Atualizada em: 26/10/2022
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