Roteiro para visitar o Vaticano – Voupranos

Roteiro para visitar o Vaticano

O Vaticano é o menor Estado independente do mundo, onde a Igreja exibe, por meio da impressionante Basílica de São Pedro, seus grandes símbolos religiosos, como a cripta que seria de São Pedro que, naquela região de Roma, teria sido queimado por não renunciar ao cristianismo e sobre a qual, no nível principal do templo, está o altar.

Praça de São Pedro

Antes de cruzar a porta da Basílica de São Pedro, você se verá cercado por uma das maiores obras de arte a céu aberto do mundo: a imensa e circular Praça de São Pedro, ornamentada com as magníficas colunas projetadas por Gian Lorenzo Bernini.

AdobeStock, a_medvedkov

É nessa praça, ao mesmo tempo solene e arquitetonicamente moderna, graças ao efeito de perspectiva, que fiéis de todo o mundo se reúnem para escutar a missa dominical celebrada pelo papa.

Basílica de São Pedro

No interior da basílica, os olhos ficam bem abertos diante do sem-fim de detalhes em ouro, pinturas renascentistas e esculturas que, de tão perfeitas, parecem prontas para andar ou falar. É o caso do Baldaquino, de Bernini, e da Pietà, de Michelangelo. Destaque ainda para o Domo de São Pedro, com 136,5 metros de altura.

AdobeStock, TTstudio

Para os católicos, a comoção atinge o auge na Cripta: acredita-se que ali tenha sido sepultado o apóstolo Pedro, um dos 12 apóstolos de Jesus e considerado o primeiro papa da história. É também na Cripta que estão os restos da basílica original, projetada na época do imperador Constantino, no século IV.

Gênios do Renascimento

A grandiosa estrutura do templo, que não pode ser sobrepujada por nenhuma outra igreja católica do mundo, foi ordenada no século XV pelo papa Júlio II e levou mais de cem anos para ficar pronta.

Por causa desse longo tempo de obras, a basílica também teve a contribuição dos maiores gênios do Renascimento, como Rafael e Michelangelo, que, anos antes, tinha trabalhado na fantástica Capela Sistina, onde os cardeais do mundo inteiro se reúnem quando devem escolher um papa.

Museus do Vaticano

Como a fé sem obras é morta, o Vaticano põe à disposição dos apaixonados pelas artes os Museus do Vaticano – para chegar lá, saia pelo portão à direita da Praça de São Pedro, olhando para a Basílica, e siga os muros até a entrada do museu.

Uma vez dentro dos museus, prepare-se para andar por, no mínimo, duas horas (mesmo que você não contemple muitas obras) em meio a escadarias, salões, pátios e coleções de valor incalculável, que incluem de túmulos egípcios e etruscos a estátuas clássicas e peças de arte moderna, sem falar das Salas de Rafael, trabalho do pintor para decorar os aposentos privativos do papa Júlio II.

AdobeStock, photogolfer

Os Museus do Vaticano abrigam ainda uma série de capelas, estátuas, pinturas, esculturas e até autênticas múmias egípcias, que dão uma ideia geral da história humana e da Igreja. Tais peças estão dispostas no Museu Etrusco e Egípcio; no pátio Ottagono (Cortile delle Statue), onde estão o Museu Cristiano e a Galeria dos Arazzi; na Pinacoteca Vaticana; no Museu Missionário-Etnológico. Visitar tais locais é como viajar pelo tempo. 

Capela Sistina

Situada dentro dos Museus do Vaticano, a um quarteirão da Basílica de São Pedro, o maravilhoso teto da Capela Sistina foi revitalizado por Michelangelo, o artista que, só com pincel e tintas, representou o Gênesis, primeiro livro da Bíblia, em que Deus cria o homem e o universo.

AdobeStock, Massimo Pizzotti

Releve todo o tempo que demorou para chegar ali (como não há atalhos que levem direto à capela, é preciso passar por dezenas de salões) e aprecie a Capela Sistina com a reverência que ela merece.

Fixando o olhar em cada precioso detalhe do teto, dá para entrar em uma espécie de transe. E isso mesmo com o burburinho que preenche a sala, que não diminui com os incessantes pedidos de silêncio dos guardas.

Guarda Suíça

O Vaticano conta com uma tropa de segurança particular, a Guarda Suíça, criada pelo papa Júlio II em 1506. O nome não é à toa. A guarda é composta exclusivamente por católicos suíços, com, no mínimo, 1,74 m de altura e idade entre 19 e 30 anos. Os uniformes que eles usam, multicoloridos, foram desenhados por Michelangelo.

AdobeStock, Karl Allen Lugmayer

Castelo de Santo Ângelo

No dia do tour pelo Vaticano, aproveite para visitar o Castelo de Santo Ângelo, erguido no ano 139 a mando do imperador Adriano, para servir de mausoléu pessoal e familiar.

A fachada redonda é um dos destaques da construção, que, de seus mirantes, oferece lindas vistas de Roma e do Vaticano, pois o castelo fica bem próximo ao país do papa.

AdobeStock, farbregas1987

Castel Gandolfo

Quem tiver tempo para passear pelos arredores de Roma pode ir a Castel Gandolfo, onde fica a residência oficial do papa durante o verão tórrido de Roma.

Distante 30 km ao sul da capital italiana, a cidadezinha tem o Lago Albano aos seus pés e, por isso, é perfeita para uma escapada das altas temperaturas de julho e agosto (era exatamente isso o que faziam muitos imperadores).

AdobeStock, Luca Lorenzelli

Além de abrigar uma série de restaurantes especializados em peixes, o lugar oferece programas tranquilos, como a visita aos Palácios Pontifício e Barberini, ambos do Vaticano, e às vilas Cybo, Barberini, Publio Clodio Pulcro e Di Tito Flavio Domiziano. Esta última pertenceu ao imperador que mandou executar muitos cristãos, ali em Castel Gandolfo, entre os anos 81 e 96.

Publicado em: 24/10/2022
Atualizada em: 26/10/2022
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