Planeje sua viagem para Lisboa

Na hora de planejar uma viagem para Lisboa, capital de Portugal, vale a pena levar em consideração uma série de fatores, como melhor época para ir, como se transportar e onde fazer compras.

Neste texto, você confere diversas dicas nesse sentido para deixar sua viagem ainda mais tranquila e aproveitar melhor o tempo.

Quando ir

A melhor época para ir a Lisboa é entre abril e outubro. A temperatura é agradável e os dias são mais longos. Convém evitar apenas julho e agosto, auge do verão, quando o calor chega à casa dos 30 ºC e é a época de férias e muito turismo interno, que reflete em aumento de preço dos hotéis.

Junho é especial por causa das festas aos santos católicos, que acontecem no bairro da Alfama, com procissões, desfiles, fogueiras e celebrações. Entre novembro e fevereiro faz frio, mas o inverno português não é tão rigoroso. O clima lembra o do Sul do Brasil. O problema são as chuvas, mais comuns nesse período.

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Breve história

No mirante do Castelo de São Jorge, no alto de uma das colinas de Lisboa, a vista é a mais encantadora e didática possível. É fácil entender a cidade daquele ponto. Quase tudo está ali: o mosaico dos telhados, as roupas secando nas janelas, as praças e o Rio Tejo.

Poetas inspirados nesse panorama – e olha que Lisboa é a terra de Camões e Fernando Pessoa – fizeram juras de amor à cidade. Alguns a cortejaram como se fosse uma sedutora mulher, e o rio, o eterno namorado, cujas águas conectam Lisboa ao Atlântico e ao passado glorioso das grandes navegações.

Os romanos, que sabiam das coisas, escolheram justamente aquele platô para erguer a fortaleza que protegeria dominações e povoados às margens do Tejo por volta de 200 a.C.

A visão romântica local, porém, prefere a versão de que o burgo teria sido fundado pelo herói mítico Ulisses. O certo mesmo é que Lisboa sempre foi muito cobiçada. Além dos romanos, esteve nas mãos de fenícios, visigodos e mouros até a reconquista em 1147 por Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal.

Em 1755, um terremoto devastador quase a destruiu completamente e Lisboa teve de ser reconstruída. A cidade ainda seria testemunha de outros eventos dramáticos, como o assassinato do rei D. Carlos I em 1908, e o golpe de Estado que culminou na Proclamação da República dois anos mais tarde.

Hoje, porém, trata-se de uma das capitais mais modernas da Europa. Com bairros novos e uma cena tecnológica pulsante, graças ao incentivo de investidores e trabalhadores de startups, é um dos destinos que os brasileiros mais almejam não apenas conhecer, mas também morar.

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Transporte

Lisboa é uma das capitais europeias com menor população. Tem aproximadamente 600 mil habitantes. É pequena e fácil de ser explorada, já que as principais atrações no centro estão a distâncias relativamente curtas umas das outras.

É um grande prazer perder-se nas ruelas dos bairros antigos, subir aos mirantes, curtir os cafés e saborear a excelente gastronomia. Mas também dá para usar os bondes, sobretudo na parte histórica, além de ônibus e trens, que seguem, inclusive, para cidades nos arredores, como Cascais, Estoril e Sintra.

Gastronomia

Outro ponto forte de uma viagem a Lisboa é aproveitar a gastronomia portuguesa. Come-se muito bem na cidade, e sem pagar muito por isso. A predominância são os peixes, com destaque para o bacalhau, além de carnes e doces. A maior concentração de bons restaurantes está nas ruas da Baixa e no Bairro Alto.

O único problema é entender o cardápio. Estão escritos em português, obviamente, mas isso não significa que sejam compreensíveis. A menos que você já saiba, por exemplo, o que é uma açorda de gambas ou uma espetada de tamboril. Já provou uma sapateira? E alheiras do mirandela? E costeleta de borrego?

O “empregado de mesa” pode ajudá-lo com explicações. A propósito, açorda é um tipo de massa feita com pão e ovo; gambas são camarões; espetada de tamboril, espeto de peixe; alheiras, um tipo de marisco; sapateira, caranguejo; e borrego é carneiro.

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Compras

Com um belo mix de atrações históricas e uma pegada moderna, comida boa e língua que, descontando o sotaque e algumas palavras diferentes, os brasileiros entendem, o que mais querer em Lisboa? Se você responder compras, saiba que a cidade manda bem, também nessa área.

Uma boa mistura entre marcas pop da Europa, como Zara, Mango e Stradivarius, e lojas de alto gabarito estão no Chiado, principalmente nas ruas do Carmo e Garrett. Na Avenida Liberdade, entre Chiado e Rossio, a concentração de grifes é ainda maior: Cartier, Gucci, Louis Vuitton e outras butiques com suas desejadas vitrines se sucedem nessa via inspirada nos bulevares de Paris.

Seguindo pela Liberdade, você chegará a El Corte Inglês, loja de departamentos espanhola que reúne marcas e produtos diversos e que sempre rende ótimos achados.