Roteiro de 3 dias em Lisboa

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Este roteiro de 3 dias em Lisboa é ideal para explorar a cidade. Não que você não possa ficar mais por lá, já que há muitas atrações para explorar. Mas é fácil adaptar as experiências propostas aqui para a quantidade de tempo que passará na capital portuguesa.

1º dia – Belém

Lisboa é, naturalmente, a principal porta de entrada de Portugal. Para os visitantes, as margens do Rio Tejo, na capital lusa, sintetizam muito da beleza, das tradições e do passado glorioso da Terrinha. Afinal, é nessa vizinhança que estão várias construções icônicas da cidade, como a Torre de Belém, o Padrão dos Descobrimentos (monumento que traz as figuras dos navegadores lusos mais importantes) e o primoroso Mosteiro dos Jerônimos, tombado pela Unesco.

Não deixe também de dar um pulo no Museu Nacional dos Coches, onde se veem carruagens do século XVI elegantemente decoradas. Outro expoente cultural que vale a visita é o Centro Cultural de Belém, que abriga o Museu Coleção Berardo, cujo acervo dedica-se às artes moderna e contemporânea, com obras de figurões como Andy Warhol, Miró, Marcel Duchamp, Mondrian…

A Antiga Confeitaria de Belém, que produz o igualmente famoso pastel de Belém, é mais um símbolo local. Mas esse mesmo Tejo nostálgico exibe também a Lisboa do século XXI, que, em termos de agitação e espírito novidadeiro, não deve nada a outras fervilhantes capitais europeias.

Um dos expoentes dessa faceta moderninha é o Cais do Sodré, o qual, depois de ser revitalizado, perdeu o ar decadente de quando era um centro de prostituição para virar point de bares e restaurantes cool. O epicentro da região é a Rua Nova do Carvalho, cujo chão levou um banho de tinta rosa. O local apresenta uma sucessão de barzinhos com mesas ao ar livre, além de casas noturnas.

O burburinho do momento nas redondezas, porém, é a nova área do Mercado da Ribeira. O clima é despojado: você pega seu prato e se senta em mesas coletivas, vez por outra interrompidas por minijardineiras com plantas.

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2º dia – Bairro Alto, Alfama e Baixa

O Bairro Alto é um dos mais divertidos de Lisboa. Ali estão restaurantes estrelados, que servem o ótimo bacalhau à brás.

Fernando Pessoa, que nasceu nos arredores e passou boa parte de sua vida nas ladeiras do Chiado, era frequentador do café A Brasileira, que exibe uma estátua do poeta para culto dos visitantes.

O tradicional bairro é, hoje, um dos pontos mais fervilhantes da cidade. Para fazer uma longa viagem no tempo e voltar à emblemática Lisboa de antigamente, o melhor é pegar o bonde 28. A linha, que parte do Campo de Ourique e vai até a Praça Martim Moniz, passa por diversos pontos turísticos da cidade, nas regiões de Chiado, Baixa Pombalina e Alfama. Um bom ponto para desembarcar é nas proximidades da exuberante Sé, catedral erguida no século XII e refeita depois do terremoto de 1755.

Depois, será preciso energia para seguir caminhando para ir a um dos pontos literalmente mais altos da capital, o Castelo de São Jorge, que, na realidade, são resquícios do que foi um antiquíssimo complexo militar. Verá que a caminhada vale a pena, pois é fantástico o visual que se descortina lá de cima, com as construções de telhado vermelho seguindo até a beira do Tejo.

Do castelo, desça em direção a Alfama, bairro local mais antigo e uma adorável vizinhança para caminhar. Foi ali que nasceu o melancólico fado; algumas casas que oferecem shows também abrem espaço para cantores que vêm rejuvenescendo o ritmo. Na linha mais tradicional, o restaurante Mesa de Frades, que ocupa uma antiga capela, é encantador: tem ambiente bonito, música agradável, ótimos pratos e vinhos melhores ainda.

A partir daí, reserve tempo para visitar as belas praças da Baixa, como a do Comércio e o Rossio. Ali estão pontos turísticos como a Rua Augusta, repleta de restaurantes, e o Elevador de Santa Justa, que liga a Baixa ao Bairro Alto.

Trata-se de uma torre em estilo gótico, construída em 1902, atribuída ao mesmo arquiteto que projetou a Torre Eiffel, em Paris – mas há controvérsias sobre isso. Mais fácil admirar sua beleza e sua funcionalidade na hora de passear por Lisboa. Por sinal, de lá você pode ir para o Bairro Alto novamente, a fim de curtir a noite local.

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3º dia – Parque das Nações

Tire o dia para visitar o Parque das Nações, onde há cafés, um teleférico que liga os dois lados do complexo, teatro, jardins e o incrível Oceanário. Ao passear por lá, não deixe de admirar o Pavilhão Atlântico, o recinto da Feira Internacional, o Teatro Júlio Verne, as Torres São Gabriel, a Ponte Vasco da Gama e a Gare, estação do Oriente.

Nada chama mais a atenção, porém, do que o espetacular Oceanário – um dos mais belos do mundo. Dividido em ambientes temáticos, o local abriga espécies marinhas de rara beleza que habitam os oceanos Pacífico, Atlântico, Índico e Antártico.

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