Divirta-se com os passeios mais tradicionais de Lisboa
A capital de Portugal é cheia de encantos, e se você visitar a cidade vai descobrir que não faltam opções de passeios. Para te ajudar nas escolhas, selecionamos sete passeios que podem ser considerados “imperdíveis” para quem vai a cidade pela primeira vez. Confira!
1 – Passear de Elétrico
Não há maneira mais típica de conhecer Lisboa do que de dentro de um bonde. Os chamados “elétricos” da empresa de transportes públicos Carris somam seis linhas. Embarque na 28 e desfrutará de um nostálgico tour histórico sobre trilhos. Mas, se você está pela primeira vez na Terrinha e quer ter um panorama geral antes de se aventurar pelas ruelas, prefira o elétrico turístico da Yellow Bus. Embora seja mais caro – a passagem custa € 20 para circular à vontade por um dia –, esse bondinho vermelho permite ouvir explicações sobre cada ponto turístico em fones de ouvido com opções de áudio em 12 idiomas, incluindo o “português brasileiro”. O percurso completo, de uma hora e meia, parte da Praça do Comércio e contempla as principais zonas, desde os bairros típicos de Alfama, Castelo e Alto até a sofisticada Lapa. Como há saídas a cada 30 minutos, dá para descer em algumas atrações e embarcar no próximo elétrico. Afinal, seria frustrante ver pontos como o Castelo São Jorge ou a Catedral da Sé só da janelinha.
2 – Caminhar pelas ruas da Baixa
Nenhuma viagem a Portugal seria completa sem uma caminhada pela região da Baixa, a mais central da capital portuguesa. É ali que se nota a Lisboa tradicional, com as tascas para tomar uma bica (café), as chapelarias que vendem boinas e os clássicos bondinhos amarelos. Seu coração pulsa na Praça do Comércio, às margens do Rio Tejo. Vale sentar ali, nas mesinhas de algum bar do calçadão, e contemplar o arco da Rua Augusta, arremate final do projeto de reconstrução da Baixa empreendido pelo Marquês de Pombal após o terremoto de 1755. De lá para cá, a praça abrigou o Paço Imperial e testemunhou o assassinato do rei Dom Carlos em 1908 (episódio que pôs fim à monarquia no país). Para saber mais desses e outros fatos que marcaram a história da cidade, visite o museu Lisboa History Centre. A entrada dá direito a subir ao terraço do Arco da Augusta, ponto ideal para se despedir da Terrinha tendo uma vista privilegiada do calçadão cheio de artistas de rua, doçarias e vendedores de castanhas assadas. Sem dúvida, a mais completa síntese da atmosfera lisboeta.
3 – Visitar o Parque das Nações
Projetado por feras da arquitetura contemporânea, como Álvaro Siza e Santiago Calatrava, essa antiga área industrial decadente reúne, hoje, tudo que há de mais moderno em Lisboa: prédios de traços despojados, construções espelhadas, shoppings, teleférico e um surpreendente oceanário com o maior conjunto de aquários indoor da Europa e a maior variedade de espécies marinhas de todas as partes do mundo. De quebra, há um calçadão às margens do Tejo com restaurantes sofisticados, como o Cantinho do Avillez, do estrelado chef José Avillez, onde é possível saborear um porco alentejano ou lascas de bacalhau com “azeitonas explosivas” que desmancham na boca. Uma experiência única, com toque culinário tão vanguardista quanto os traços ousados da arquitetura lá fora.
4 – Ir a Belém e comer o pastel de nata
De todos os bairros de Lisboa, Belém merece um capítulo à parte. Além de ser o ponto de partida e chegada das naus comandadas por Vasco da Gama, tudo lá remete à época dos Descobrimentos. A começar pela famosa Torre de Belém – cartão-postal por excelência –, construída no século 16 em meio às águas do Tejo. Logo ao lado, avista-se o Padrão dos Descobrimentos e, bem em frente, um dos mais exuberantes exemplares da arquitetura manuelina: o Mosteiro dos Jerônimos. Erguida pelo Rei Manuel I em 1501 com os lucros advindos do comércio de especiarias, a gigantesca construção guarda os túmulos de Vasco da Gama, Camões, Alexandre Herculano e Fernando Pessoa. Em 1990, o bairro ganhou o moderno CCB (Centro Cultural de Belém) como parte de um projeto de revitalização. E, para mostrar que Belém também olha para o futuro, em 2016, foi inaugurado o belíssimo MAAT (Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia).
A antes de deixar o bairro, não poderá faltar uma parada na fábrica dos autênticos pastéis de Belém. Fundado em 1870, o tradicionalíssimo café até hoje faz questão de preservar a sete chaves a receita original do mais famoso doce de Lisboa, à base de farinha, açúcar, nata e ovos. Não por acaso, todos os dias formam-se filas intermináveis de turistas na porta, sempre ávidos por ver a cozinha e provar a especialidade ainda quentinha, recém-saída do forno.
5 – Conhecer o bairro de Alfama
Alfama é o bairro mais antigo de Lisboa. De herança moura, é ali que mais se veem alguns clichês da Terrinha, como ruelas estreitas com varais nas janelas, viúvas vestidas de preto dos pés à cabeça e várias casas de fado. Situado no alto de Lisboa, o Castelo São Jorge é o lugar ideal para se traçar um roteiro pela cidade diante da incrível vista panorâmica da Baixa, com o Tejo ao fundo. Após reconquistar Lisboa dos mouros em 1147, Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, mandou construir o castelo no topo de uma colina para servir de palácio real. Hoje, seus inúmeros terraços servem de mirante aos turistas e proporcionam fotos dignas de cartão-postal. Também é no Alfama que fica a Catedral da Sé, com claustro, ruínas romanas e, em uma das capelas, a pia onde Santo Antônio foi batizado. Isso mesmo: embora todos pensem que ele é de Pádua (Itália), foi em Lisboa que o santo casamenteiro nasceu.
6 – Jantar ao som do fado
Além de importantes pontos turísticos, Alfama oferece noitadas tipicamente portuguesas em suas tradicionais casas de fado. Entre elas, o Mesa de Frades guarda uma história curiosa: a construção foi erguida sobre as ruínas de um antigo palácio do século 17, onde Dona Rosa, amante de Dom José I, morava. Dizem que eles se encontravam por meio de um túnel subterrâneo que conectava as duas residências. Casos à parte, hoje o restaurante cativa clientes com sua comida farta e ambiente intimista, com paredes revestidas pelos azulejos que restaram da capela do palácio. O jantar com couvert, três opções de prato principal (filé-mignon com batatas, peixe grelhado ou bacalhau com broa), sobremesa e bebidas tem o preço fixo de € 60 e serve de aperitivo para o momento mais aguardado da noite: o fado. Nessa hora, as luzes se apagam, a porta é fechada e todos os fregueses se calam para ouvir as cantorias do fadista e seu parceiro ao violão. Mesmo quem não é chegado nesse estilo musical se encanta com o show.
7 – Passear de barco pelo Rio Tejo
Lisboa também pode ser vista a partir de passeios de barco pelo Rio Tejo. Há desde ônibus anfíbios até o Yellow Boat Tour, que faz roteiros de uma hora e meia. Mas vale gastar um pouquinho mais para navegar de maneira exclusiva a bordo de pequenos catamarãs que partem das docas de Santo Amaro, bem embaixo da Ponte 25 de Abril. Os passeio de três horas têm preços a partir de € 450, que podem ser divididos entre até 12 passageiros, com direito a bebidas e petiscos a la vontê enquanto o pôr-do-sol doura os mais emblemáticos monumentos à beira do Tejo, como a Torre de Belém e o Padrão dos Descobrimentos.
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Atualizada em: 06/04/2023