Paris, uma cidade clássica – Voupranos

Paris, uma cidade clássica

Não há dúvidas de que Paris é um destino com muita história, e o que você mais irá encontrar por lá são passeios e atrações clássicas de verdade. Para todo lado que se olha, Paris exibe exuberância e arte. É possível descobrir isso de forma simples, passeando por bairros, jardins públicos e outros passeios que são considerados atrações clássicas da capital francesa. Conheça algumas destas localidades imperdíveis na cidade.

Romantic view with Museum of Louvre and Seine embankment

Quartier Latin

Situado na Rive Gauche (margem esquerda) do Rio Sena, o Quartier Latin foi onde os romanos, no século 1º, estabeleceram-se. Por ali, pouco sobrou daquela época, mas no Museu de Cluny podem ser vistas as ruínas de uma terma romana. Imponente e com ares de templo grego, o Panthéon, erguido no cume da Colina Sainte-Geneviève, destaca-se na região. Trata-se de um mausoléu que abriga os restos mortais de franceses ilustres, como o escritor Victor Hugo e os pensadores Rousseau e Voltaire – personalidades que fazem jus à vizinha La Sorbonne, universidade das mais conceituadas do mundo, que surgiu em 1257.

Saint-German-des-Prés 

O clima intelectual toma conta de Saint-Germain-des-Prés, ou simplesmente Saint-Germain, onde há livrarias, antiquários e típicas lojinhas de bairro. Isso sem contar brasseries, ateliês e butiques de estilistas famosos (ou ainda não). A vizinhança é um respeitável centro artístico desde o século 17, quando reunia os iluministas e os revolucionários franceses. Para recebê-los, surgiram points como o Café Procope – de 1686 e na ativa até hoje, o local deu início à tradição dos cafés literários, que, ao longo dos séculos, receberam nomes que vão de Honoré de Balzac a Ernest Hemingway. 

Jardim de Luxemburgo 

AdobeStock, MarinadeArt

Paris tem parques e jardins lindos, e demorar-se neles lendo, fazendo um piquenique ou ficando de papo para o ar no gramado é uma delícia. Os parisienses sabem disso e aproveitam seus dias de sol ao ar livre nesses espaços verdes. O preferido é o Jardim de Luxemburgo, nos arredores do Palácio de Luxemburgo, edifício neoclássico de 1631 feito para receber a segunda mulher de Henrique IV, Maria de Médici – que nunca morou lá. O palácio, que por séculos foi cobiçado pela nobreza francesa, serviu de residência tanto à rainha Maria Antonieta como ao imperador Napoleão Bonaparte. Hoje, é sede do senado francês.

Cemitério Père Lachaise 

Por mais exótico que pareça, o maior cemitério de Paris é um ponto de peregrinação para muitos turistas. Isso porque guarda os restos mortais de um bocado de gente famosa: poetas, músicos, escritores, militares, políticos e esportistas de várias gerações, abrigados ali desde 1804, quando o local foi inaugurado.

AdobeStock, Pascale Gueret

A lista é longa e vai de Oscar Wilde e Frédéric Chopin até Jim Morrison, vocalista da banda The Doors, que era americano, mas morreu em Paris, supostamente por overdose de heroína, em 1971. O túmulo do roqueiro recebe jovens do mundo inteiro, que deixam ali bebidas, rabiscos em papel ou qualquer bugiganga que sirva para homenagear o ídolo.

Publicado em: 23/09/2022
Atualizada em: 26/10/2022
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