O que fazer em Leipzig, maior cidade da Saxônia na Alemanha – Voupranos

O que fazer em Leipzig, maior cidade da Saxônia na Alemanha

Adobe Stock: Panorama of the city of Leipzig, Saxony, with tall buildings, town hall and churches with an interesting colored sky – 2199_de

Pouco mais de uma hora de trem separa Leipzig de Dresden, cidades que oferecem muito o que fazer na Saxônia, Alemanha. Mas a história de ambas é totalmente distinta. Após serem destruídas por bombas na Segunda Guerra Mundial, Dresden foi reconstruída como era antes, enquanto Leipzig se reinventou, ganhando um semblante moderno e uma atmosfera pulsante.

É por isso que, se a distância geográfica entre as cidades é pequena, o mesmo não se pode dizer dos seus valores. Enquanto Dresden é a capital da Saxônia e gaba-se das influências culturais que emanam de seus prédios reconstruídos, Leipzig aparece como a maior cidade da Saxônia, um lugar extremamente politizado onde edifícios modernos pipocam em meio aos prédios antigos que sobreviveram à guerra.

Principais atrações

Os ares modernos podem ser sentidos, de cara, na Hauptbahnhof, a imponente estação central de trem de Leipzig, uma das maiores do mundo. De lá para o centro da cidade é um pulo. Basta andar por uma única avenida, a Goethestrasse, para se deparar com uma série de monumentos.

Os primeiros deles, na Augustusplatz, sintetizam bem a região. São a antiga Opernhaus e a moderna Neues Gewandhaus, os dois maiores palcos de música clássica de Leipzig. Ficam um de frente para o outro como para provar que, entre preservar o passado e trilhar o caminho do progresso, a cidade optou pelas duas saídas.

Ao lado das óperas, desponta o edifício da universidade municipal. O prédio antigo, que já anexou um arranha-céu de vidro chamado Kroch Haus, teve a fachada totalmente renovada em 2009, quando a entidade completou 600 anos de existência. Por suas salas de aula passaram personalidades como Friedrich Nietzsche, Johann Wolfgang Von Goethe, Richard Wagner e Angela Merkel.

Adobe Stock: Arc design of Central Railway station (Hauptbahnhof) in Leipzig, Germany – May 2019 – Uslatar

Adobe Stock: Panorama Augustusplatz in Leipzig – Animaflora PicsStock

Queda do Muro

De política, por sinal, Leipzig entende. Foi lá que, em 9 de outubro de 1989, 70 mil pessoas se reuniram em frente à Nikolaikirche (Igreja de São Nicolau) e marcharam pelo centro histórico para reivindicar a reunificação alemã. O protesto pacífico simplesmente culminou, um mês depois, na queda do Muro de Berlim.

Adobe Stock: Nikolaikirche in Leipzig, Sachsen, Deutschland – Sehbaer_nrw

De Bach à Marcha Nupcial

Ainda nas ruas do Centro Antigo, os visitantes se deparam com diversos pontos turísticos, como a Altes Rathaus (Antiga Prefeitura) e a Thomaskirche (Igreja de São Tomás), um dos templos religiosos mais procurados da Europa.

O mais curioso é que os peregrinos que vão até lá não são devotos de algum santo, mas sim de um dos maiores músicos da história: Johann Sebastian Bach. Afinal, foi lá que o compositor ocupou, entre 1723 e 1750 (ano em que morreu), o posto de kantor (professor e diretor musical).

Ao lado da Thomaskirche, há uma estátua em homenagem ao artista que revolucionou a afinação dos instrumentos e a própria arte da composição. Dentro da igreja, encontra-se a lápide do compositor. E do outro lado da rua está o Museu de Bach.

Felix Mendelssohn Bartholdy, maestro da renomada Gewandhaus Orchestra entre 1835 e 1857, é outro nome venerado em Leipzig. Entusiasta de Bach, o artista compôs nada menos que Sonho de uma Noite de Verão, música que inclui a famosa Marcha Nupcial.

Adobe Stock: Thomaskirche in Leipzig, Saxony. Leipzig is a famous destination in Germany – Jovannig

Fausto

Além de politizada e musical, Leipzig é uma grande referência literária. Prova disso é que a cidade aparece com destaque em Fausto, maior obra do grande poeta alemão Johann Wolfgang von Goethe. Na primeira parte do livro, os dois protagonistas, Fausto e Mefistófeles, se encontram com estudantes em um restaurante chamado Auerbachs Keller.

Situado em uma das inúmeras galerias de lojas e restaurantes chiques de Leipzig, à rua Grimmaische Strasse 2-4, o Auerbachs existe de verdade, foi fundado em 1525 e era muito frequentado por Goethe. Almoçar ou jantar no local em que o poeta enchia a cara é a melhor pedida para finalizar com estilo a visita ao revitalizado leste alemão.

Adobe Stock: Restaurant Auerbachs Keller in Leipzig mit Faust und Mephisto – Dominic Wunderlich

Comer e comprar

O centro histórico de Leizpig é repleto de lojas que vendem desde roupas famosas até souvenires da cidade. Vale a pena bater perna por lá de manhã e depois parar para almoçar na Drallewatsch, rotPatra gastronômica criada graças à enorme quantidade de restaurantes, tavernas e pubs espalhados pela simpática região.

Adobe Stock: People visit Madler Passage old shopping arcade in Leipzig. – Tupungato

Weimar

Um bom lugar para visitar a cerca de 1h30min de carro de Leipzig é Weimar, já no estado da Turíngia. Patrimônio da Unesco, a cidade viu nascer a famosa escola de arquitetura de Bauhaus, que revolucionou as moradias modernas.

Não bastasse isso, Weimar gaba-se de que Johann Wolfgang von Goethe, o maior nome da literatura alemã, viveu na região durante 50 anos até sua morte, em 1832. Quer mais? Pois tem. O filósofo Friedrich Nietzsche faleceu em Weimar em 1900, e Johann Sebastian Bach compôs boa parte de suas músicas quando lá morou, há 300 anos.

Uma vez lá, não deixe de ir ao German National Theatre (Teatro Nacional Alemão), que, inclusive, teve Goethe como diretor. O prédio de estilo clássico, inclusive, tem muita história para contar. Foi lá que, em 1919, proclamou-se a famosa República de Weimar. Aqui, vale contar a história para quem matou aula na escola.

No início do século passado, a até então monárquica Alemanha se viu desolada ao fim da Primeira Guerra Mundial, mas os militares do país teimavam em se render diante de Inglaterra, França, Rússia e Estados Unidos. Para evitar um vexame político, o imperador Guilherme 2º e seus príncipes deixaram o trono.

Assim, o governo caiu no colo dos republicanos, que instauraram uma democracia parlamentar. O novo sistema, proclamado em uma cidade propositalmente calma e afastada da intempestiva Berlim, ficou conhecido como a República de Weimar.

Ocorre que, das cinzas das batalhas e do império, surgiu um governo fragilizado, que se viu obrigado a negociar a rendição alemã e, de quebra, foi julgado a arcar com os custos da guerra. Não tardou para que a Alemanha enfrentasse uma das maiores crises econômicas de sua história, com inflação sem controle e desemprego a números alarmantes.

Com o passar dos anos, extremistas de direita e de esquerda ganharam apelo junto ao povo, cada vez mais impaciente com a república. Assim, o então líder do pequeno Partido Nacional-Socialista (nazista), Adolf Hitler, que vira frustrada sua tentativa de tomar o poder à força em 1923, conquistou o segundo lugar das eleições presidenciais realizadas em 1930, cujo vencedor foi o marechal Hindenburg. Três anos depois, com a Alemanha cada vez mais quebrada, Hindenburg decidiu convidar o chefe nazista para constituir um novo governo.

O resto da história todo mundo conhece. E pensar que tudo começou na pequena Weimar. No entanto, a cidade apenas emprestou o teatro para os democratas fundarem a república, já que os lamentáveis acontecimentos seguintes ocorreram, majoritariamente, na capital Berlim.

Adobe Stock: Marktplatz, Rathaus, Weimar – Sina Ettmer

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Publicado em: 16/01/2023
Atualizada em: 16/01/2023
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