Vitória e arredores: saiba o que fazer no Espírito Santo – Voupranos

Vitória e arredores: saiba o que fazer no Espírito Santo

Adobe Stock: Cidade de Vitória, ES – Fabian Gobbi

Vitória, capital do Espírito Santo, tem 105 km² de praias, parques e um rico patrimônio histórico. O centro é tomado por construções coloniais, como a Catedral Metropolitana e o Teatro Carlos Gomes. Mas é nas praias, como Camburi, do Canto e Curva da Jurema, que a galera se joga. Isso, claro, sem contar as atrações nos arredores, que são excelentes. Vale a pena começar a explorar a cidade a partir de Camburi, a maior de Vitória. A região concentra grande parte dos hotéis e restaurantes da cidade.

Pela orla, também é fácil encontrar quiosques que servem petiscos típicos de praia. Se tiver tempo, não deixe de conferir de perto o encontro do Rio Santa Maria com o mar. Ali há sempre pequenos barcos de pescadores locais, que enfeitam a paisagem e rendem ótimas fotos. Para quem gosta de atividades náuticas, uma boa dica é seguir até a região da Praça dos Namorados. A dica ali é alugar uma prancha de stand up paddle para passear pelas águas calmas da praia. A noite de Vitória também é agitada, sobretudo na Avenida Rio Branco. Afinal, é lá que fica o Triângulo das Bermudas, onde você encontra muitos restaurantes e barzinhos.

Adobe Stock: Pôr do sol na prainha com vista para os barcos, Baia de vitória, ES – Rafa

Adobe Stock: Vitoria, ES – Peterson

Depois de explorar a capital, é hora de conhecer outras atrações no Espírito Santo. E o melhor de tudo é que há um bocado delas. Acompanhe:

Vila Velha

Coladinha na capital, Vila Velha é recheada de patrimônios, como o Convento de Nossa Senhora da Penha. Há belas praias na região, entre as quais se destacam a da Costa, Itapoã, Itaparica e Barra do Jucu.

Adobe Stock: Vila Velha, ES – Jair

Guarapari

O balneário mais badalado do estado tem 46 faixas de areais de rara beleza, como a antiga aldeia de pescadores Meaípe, a Enseada Azul e a Praia dos Padres. Quando o sol se manda, a cidade pega fogo nas baladas.

Adobe Stock: Guarapari, ES – Napior

Itaúnas

É difícil encontrar forró mais animado do que os de Itaúnas, praia que pertence a Conceição da Barra.Situada em um parque estadual, a região tem uma faixa de areia banhada por águas mornas perfeitas para relaxar durante o dia, sobretudo após arrastar o chinelo madrugada adentro.

Adobe Stock: Itaúnas, ES – Leonardo

Anchieta

A cidade abriga belas praias e a Igreja Matriz Nossa Senhora da Assunção, do século 16. A casa em que Padre Anchieta viveu é palco hoje do Museu Nacional de Anchieta, onde podem ser vistos antigos pertences do beato.

Adobe Stock: Vista de pedreira na praia de Anchieta, ES – Rony

Domingos Martins

Comer fondue, fazer tratamentos de beleza, contemplar o pôr do sol em um café colonial, cavalgar, visitar um orquidário com espécies raríssimas de flores e, no final da noite, brindar a viagem a dois com licor de araçá-una no aconchego de um chalé. Em Domingos Martins, na serra capixaba, tudo inspira romantismo. Não à toa a cidade é frequentemente eleita por especialistas como o destino preferido dos casais de todo o Brasil, desbancando outros roteiros de inverno já tradicionais entre os pombinhos.

Como se esses atributos já não bastassem, a região ainda apresenta a vantagem de ter um dos melhores climas do mundo, com temperatura média de 12 ºC, e um conjunto de pousadas para lá de charmosas. Tudo a apenas 42 km das praias de Vitória, a capital do Espírito Santo. A herança deixada pelos imigrantes alemães e italianos transparece em cada canto, desde a arquitetura das casas do Centro, em estilo enxaimel, até as danças e pratos da culinária típica. A gastronomia, aliás, revela-se um capítulo à parte tanto em Domingos Martins como na vizinha Venda Nova
do Imigrante.

Adobe Stock: edra Azul em Domingos Martins, ES – Tiago

Na primeira, as raízes germânicas disputam a preferência dos paladares com as massas italianas e o requinte da cozinha francesa. Já Venda Nova prima pelos ambientes rústicos, com comida caseira, bom papo e muitas festas animadas por música italiana. Seja qual for a propriedade escolhida, duas coisas são certas: a hospitalidade dos colonos e o onipresente visual da Pedra Azul – principal cartão-postal da região – ao fundo. Você pode estar em meio às colunas de mármore greco-romanas do Aroso, conferindo as plantações de morango da família Ronchi, apreciando o pôr do sol em frente ao Peterle ou praticando rafting no Rio Jucu.

Não importa: a imponente rocha sempre estará ali, no horizonte, a abençoar o passeio do alto dos seus 1.822 metros. Para vê-la ainda mais de perto, vale encarar as trilhas, as cavalgadas e até o rapel nos arredores do Parque Estadual da Pedra Azul. O nome da imensa formação de granito e gnaisse deve-se à tonalidade azulada que a pedra adquire conforme a incidência da luz do sol. Mas, se depender do clima entre casais, bem que poderia ser cor-de-rosa, em nome do amor, do frio e do Espírito Santo.

Adobe Stock: Pedra Azul, ES – Claudio

Publicado em: 22/08/2024
Atualizada em: 22/08/2024
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