Zurique exibe as belezas naturais e urbanas da Suíça – Voupranos

Zurique exibe as belezas naturais e urbanas da Suíça

Adobe Stock: Rio Limmat, Zurique – SCStock

Zurique é a porta de entrada de qualquer viagem à terra do famoso tenista Roger Federer. É considerada a capital financeira do país, sede dos principais bancos nacionais. Mas não se engane com os engravatados que circulam pelas ruas: é também a cidade de maior efervescência cultural e dona da vida noturna mais agitada da Suíça, repleta de atrações. Abriga, inclusive, a célebre Street Parade, o maior carnaval-techno da Europa, que acontece em agosto e reúne quase um milhão de pessoas.

A cidade fica às margens do Rio Limmat e do Lago Zurique, o qual os moradores desfrutam em mergulhos e passeios de barco. A água transparente e limpíssima do rio reflete não só as fachadas dos casarões medievais ao redor, mas também a posição da Suíça entre os países mais ecologicamente responsáveis do mundo, segundo ranking formulado pela ONU. Não há uma bituca de cigarro sequer boiando na água.

Adobe Stock: Rio Limmat, Zurique – JFL Photography

Atrações de Zurique

A Suíça costuma ser lembrada por seus deliciosos chocolates, fondues  e suas incríveis paisagens geladas, com seus belos alpes e lagos reluzentes. O país é tudo o que se imagina dele e muito mais. Acrescente ao que já se sabe cidades que transitam entre a tradição e a modernidade, museus e obras futuristas.

É o caso de Zurique. Quem dá as boas-vindas aos visitantes que chegam por lá, ainda na estação central, é um grande e colorido Anjo da Guarda suspenso por cabos, obra da artista plástica francesa Niki de Saint Phalle. Logo na saída, começa a Bahnhofstrasse, o coração comercial de Zurique, onde estão lojas de grife e as melhores relojoarias.

Ninguém deixa de bater perna por ali, nem que seja só para admirar as vitrines. Os preços costumam ser altos, até mesmo para os europeus, mesmo assim é possível encontrar algumas barganhas.

Adobe Stock: Guardian Flying Angel, Zurique – Mesamong

Adobe Stock: Parque Lindenhof, Zurique – Rh2010

Também, ninguém perde uma caminhada pelas ruelas tortuosas do bairro antigo, delimitado pela própria Bahnhofstrasse, de um lado do rio, e pela Niederdorfstrasse do outro lado, uma longa e muito animada rua de Zurique. Ali, o que não faltam são lojinhas e restaurantes, um mais charmoso que o outro. Isso sem contar as edificações históricas e cafés.

Aqui, vale a pena também conhecer um pouco de história. Zurique foi fundada por romanos no ano 15 d.C., que a usaram como ponto de passagem das rotas de comércio com o Oriente. Os alemães chegaram só no século 9º trazendo a cultura germânica e o idioma.

Vale subir uma das ladeiras do bairro antigo até o Parque Lindenhof – uma praça no topo da colina onde os romanos vigiavam a cidade contra possíveis invasores – para ter uma vista panorâmica da região.

Colada à praça, fica a igreja de St. Peterskirche. Lá há sempre alguém olhando para cima, na direção do maior relógio de torre da Europa, com 8,7 metros de diâmetro e um ponteiro de minutos de 4 metros.

Adobe Stock: Fraumunster Church, Zurique – PixHound

Adobe Stock: St. Peterskirche – Zurique – Raymond Inauen

Gastronomia

Um almoço diferente pode ser feito dentro de um dos barcos que fazem passeios pelo Lago Zurique. Eles costumam navegar por uma hora e meia e servir filés de egli, peixe que, segundo os garçons, só existe naquele lago.

Em assunto de comida, há ainda outros dois endereços certos na cidade: a chocolateria Sprüngli, a mais famosa da Suíça (Banhoffstrasse, à altura do número 21), que reúne delícias vendidas em caixas que parecem feitas para guardar joias; e, na esquina em frente, a cervejaria Zeughauskeller, parada obrigatória para provar a comida típica local, que se traduz em wursts (salsichas) de muitos tipos e temperos, como a saborosa augustiner chüblig, feita com mistura de carne de boi e de cerdo.

Adobe Stock: Chocolate Suíço, Zurique – Inna_in_art

Adobe Stock: Comida de rua, Zurique – Rh2010

Vida noturna

Quando a noite cai, o lazer gregário divide-se entre os barzinhos com música ao vivo da Niederdorfstrasse, no bairro antigo, e em Zurich-West, o extinto distrito industrial totalmente reinventado: em antigos galpões de fábricas, hoje funcionam restaurantes transados e algumas das baladas mais badaladas de Zurique.

Adobe Stock: Munsterhof, Zurique – Bogdan Lazar

Adobe Stock: Egli filet, Zurique – Anmuht.ch fotografie

Museus

Dois ou três dias é tempo suficiente para conhecer – e até se apaixonar – por Zurique, a menos que a ideia seja conhecer os 50 museus e centenas de galerias de arte.

Sorte que o melhor está concentrado em um apenas, o Kunstmuseum, com obras de Picasso, Van Gogh, Monet, esculturas de Alberto Giacometi, além de uma impagável coleção de fotografias dos mestres Cartier-Bresson, Ansel Adams e Minor White.

Adobe Stock: Swiss National Museum, Zurique – Saiko3p

Adobe Stock: Kunstmuseum – Zurique – Yü Lan

Adobe Stock: Gaia Mother Tree, Zurique – Yü Lan

Transporte

Para se locomover pela cidade não faltam bondes elétricos. Zurich-West, por exemplo, fica a cinco minutos de bonde da estação central que, por sua vez, está a cinco minutos de caminhada do bairro antigo. É bom apenas estar com um mapa digital que contenha as informações sobre as linhas, obtido em qualquer ponto de informação turística, para não errar as baldeações.

Adobe Stock: Bonde, Zurique – Ojamajo

Publicado em: 07/06/2023
Atualizada em: 07/06/2023
Quero contribuir com essa matéria dos Voupranos

Veja também:

Suíça