Conheça as principais estações de esqui da Suíça – Voupranos

Conheça as principais estações de esqui da Suíça

Adobe Stock: Alpes, Suíça – AlehAlisevich

Algumas das melhores estações de esqui do mundo ficam na Suíça. Em St. Moritz, Titlis, Zermatt e Verbie, além dos arredores de Interlaken, os Alpes reúnem uma condição de neve estupenda, que favorece tanto profissionais quanto iniciantes no esporte.

Na alta temporada, todos esses destinos também se tornam receptivos para quem deseja curtir apenas o charme dos meses mais frios do ano, tomando chocolate quente ou provando fondues em ótimos restaurantes. Isso sem contar as opções de compras, que são abundantes em todas as estações de esqui do país.
Conheça os melhores lugares para curtir o inverno durante uma viagem para a Suíça.

Adobe Stock: Interlaken, Suíça – Boris Stroujko

St. Moritz

Diz a lenda que o turismo de inverno nasceu em St. Moritz no ano de 1864, depois que um hoteleiro apostou com quatro convidados ingleses que, se permanecessem até janeiro, iriam se deslumbrar com os dias secos e ensolarados, bem diferentes do frio britânico. Descobriu-se, assim, o prazer de passar férias praticando esportes na neve.

Histórias à parte, St. Moritz de fato surpreende com seu céu de brigadeiro em quase todos os dias do ano. Essa característica climática, aliada ao grande volume de neve e aos 350 km de pistas, faz da estação um dos pontos mais badalados da Suíça, sinônimo de qualidade e tradição.

Só no inverno são promovidos mais de 150 eventos por lá, entre concertos, festas regadas a champanhe, exposições em galerias de arte e competições de esqui alpino, snowboard e cross-country. De fato, dá para passar o inverno inteirinho ali sem se entediar nem sentir falta do sol.

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Adobe Stock: Saint Moritz, Suíça – Frimufilms

Titlis

Embora a temporada de esqui no suíço Monte Titlis vá usualmente de dezembro a abril, a neve marca presença o ano inteiro por lá, o que transforma a montanha numa espécie de parque de diversões a céu aberto durante o verão, quando fica mais propício praticar rapel, trekking, mountain biking ou apenas deslizar em boias sobre o imenso tapete branco formado pelos flocos de gelo.

Só a subida até o topo dentro do famoso Rotair – o primeiro teleférico giratório do mundo – já é uma atração à parte. Lá em cima, outro grande diferencial é a Cliff Walk, uma ponte suspensa a mais de 3 mil metros do nível do mar.

Dá um friozinho na barriga só de pensar em atravessar seus 100 metros de comprimento. Mas quem se importa com frio depois de já ter visitado a Gruta de Gelo ou arrepiado a espinha a bordo do teleférico Ice Flyer, que garante acesso às pistas de esqui no inverno e ao Snow Park no verão?

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Adobe Stock: Titlis, Suíça – Anna

Zermatt

Foi de um acidente fatal de alpinismo rumo ao topo do Monte Matterhorn que Zermatt ganhou fama até se tornar a charmosa vila de hoje em dia, cheia de hotéis luxuosos, restaurantes sofisticados, pubs, butiques, pistas de patinação, galerias de arte e famosos arriscando manobras nos 320 km de trilhas cobertas de neve powder e impecavelmente bem sinalizadas.

A discrição em relação às celebridades, no entanto, é quase tão absoluta quanto a dos bancos suíços. Até porque as pistas são interligadas e é possível esquiar dias sem passar duas vezes pelo mesmo trecho.

Em compensação, fica mais difícil passar despercebido nas ruas, já que o tráfego de automóveis é proibido e o transporte é feito somente por charretes, carroças e veículos elétricos. Ou seja, se você gosta de ver e ser visto, Zermatt é o seu lugar.

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Interlaken

Carruagens puxadas por cavalos cumprem o city tour pelos principais pontos de Interlaken – uma das cidades mais fiéis à imagem que fazemos de um autêntico vilarejo suíço, com casinhas de telhado anguloso e canteiros floridos nas janelas. Tudo impecável, acolhedor e organizado.

Mas não se deixe levar pelas aparências. Apesar do clima de interior, Interlaken é farta em danceterias, pubs, lojas de grife – todas as principais marcas de relógios possuem filial lá, de Swatch a Rolex – e restaurantes sofisticados. Tem até um cassino, o Kursaal, construído em 1859.

Opções de esportes de aventura também não faltam na região. Mas a cereja do bolo é mesmo o pico Jungfrau, de 4.158 metros, que garante à estação o título de Topo da Europa e Patrimônio Mundial da Unesco. Graças à enorme altitude, a neve é farta nos 206 km de pistas para todos os níveis de praticantes de esqui e snowboard.

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Adobe Stock: Interlaken, Suíça – Sergii Figurnyi

Verbier

Meca dos aficionados por esqui fora de pista, com desafios dramáticos e neve abundante, Verbier caiu no gosto de famílias reais europeias. No inverno, príncipes britânicos, dinamarqueses, suecos e belgas se refugiam ali para brindar a arte do bem viver e, claro, arriscar manobras na Tortin, uma das pistas mais íngremes de toda a Europa.

Não bastassem seus nobres habitués, o ensolarado vilarejo ainda serve de porta de entrada para a maior área esquiável interligada da Suíça, o 4 Vallées, que soma 410 km de pistas acessadas por mais de 80 meios de elevação.

Um deleite para esquiadores de todos os naipes, inclusive crianças, que encontram um Kids Club com trilhas exclusivas para elas e equipes de monitores sempre prontos para conduzir atividades recreativas fora dos circuitos. A noite também é contagiante, com bares de atmosfera cosmopolita e restaurantes estrelados, a exemplo do luxuoso La Table d’Adrien.

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Adobe Stock: Verbier, Suíça – Gorilla

Publicado em: 06/06/2023
Atualizada em: 06/06/2023
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