Reino Unido passa a exigir autorização de viagem (ETA) para brasileiros

A partir do dia 8 de janeiro de 2025, brasileiros que viajam ao Reino Unido precisam ter uma autorização eletrônica de viagem (Eletronic Travel Authorization, ETA). Não se trata de um visto, mas de uma autorização obrigatória para viajantes que deve ser soclitada online através do aplicativo oficial “UK ETA”. O ETA custa £10 e, após o preenchimento de um formulário, pode ser concluído rapidamente. O ETA permite múltiplas viagens ao Reino Unido, com estadias de até seis meses por vez, durante dois anos ou até o vencimento do passaporte – o que ocorrer primeiro. A iniciativa faz parte de um esforço para digitalizar e modernizar o sistema de imigração britânico.

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O ETA adotado pelo Reino Unido para viajantes estrangeiros é similar ao ETIAS (Sistema Europeu de Informação e Autorização de Viagens), que será obrigatório para turistas brasileiros que viajarem para os países da União Europeia a partir do maio de 2025. A implementação dessa nova “permissão online para turistas” tem a finalidade de aumentar a segurança do sistema de imigração na Europa através de reconhecimento de dados e informações cruzadas em vários bancos de dados de segurança internacional. A boa notícia é que o ETIAS deverá diminuir o tempo de espera nas fronteiras.

O cronograma estabelece que a implementação desse sistema seja feita em duas fases, para que os países consigam adaptar seus controles de fronteiras ao novo requisito de entrada. Com testes iniciais e outras etapas do processo em andamento desde 2022, está estipulado que o ETIAS comece a operar plenamente até o primeiro semestre de 2025.

Cidadãos de 63 países que não precisam de visto para entrar na União Européia terão que pagar a taxa de 7 euros. Menores de 18 anos e maiores de 70 estão isentos da cobrança, assim como parentes de primeiro grau e cônjuges de um cidadão com passaporte europeu.

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O formulário do ETIAS, com perguntas sobre dados pessoais, passaporte, segurança e saúde, leva poucos minutos para ser concluído. A recomendação é que o viajante faça o pedido com, pelo menos dois meses antes da data de embarque, pois, em caso de negativa, pode ser solicitado documentação extra ou entrevista.