O que fazer em Cardiff, no País de Gales

Adobe Stock: Cardiff Bay Cityscape – Travelwitness
A Inglaterra, a Irlanda do Norte, a Escócia e o País de Gales compõem o Reino Unido. Mas os galeses são diferentes. Historicamente, são assim. E por isso, quem procura o que fazer por lá para sair do tradicional na hora de visitar a região encontra muitas opções.
O marketing turístico sobre o País de Gales dá conta de 641 castelos medievais que existem pelo país, o que representa a maior quantidade de fortalezas por metro quadrado em todo o mundo.
O mais famoso deles, porém, não foi contabilizado por nenhum órgão de turismo. Existe apenas no imaginário nacional. Um castelo que teria sido habitado pelo lendário Rei Arthur, que, com sua espada Excalibur e os encantamentos do mago Merlin, protagonizou a formação do mais glorioso reino cristão da Idade Média e, de quebra, ajudou a construir a ideia de nação em Wales, nome em inglês do País de Gales.
Nação, aliás, que demorou um bocado para se consolidar por conta de uma história marcada por tantas invasões: romanos, normandos e, por fim, ingleses. Apenas em 1542, Gales ganhou o direito de representação no Parlamento Britânico e há pouco mais de uma década elegeu uma Assembleia Nacional.
O que ainda é muito pouco para certa corrente política vigente no país, para a qual apenas um governo próprio, independente do Reino Unido, seria capaz de cumprir o destino de nação plena e autônoma, tal como no reino dos sonhos de Rei Arthur.
Trata-se de um país pequeno, quase do tamanho do Paraná, espremido no extremo oeste da ilha da Grã-Bretanha, com o mar de um lado e uma única vizinha do outro, a Inglaterra. Pode ser atravessado de uma ponta a outra em apenas quatro horas de carro, contornando suas muitas montanhas e três grandes Parques Nacionais que ocupam um quarto de todo o território.
Por seus campos verdejantes, repletos de rebanhos de ovelhas, qualquer pessoa em qualquer vilarejo ou fazenda é testemunha de um espírito nacional cada vez mais forte. Prova disso é a crescente influência do idioma galês, o welsh.
Boa parte dos galeses fala fluentemente esse idioma de origem celta, que é um dos mais antigos da Europa, e que até a década de 1920 era proibido por imposição inglesa. Gales atualmente é um país bilingue. Nas placas de rua ou nas embalagens dos produtos no supermercado, quase tudo vem escrito em inglês e também em welsh, a “língua do céu”.
Ao ver escrito em alguma placa Croeso i Gymru, “Bem-vindo ao País de Gales”, pode ir entrando e sinta-se em casa. Os galeses são simpáticos e sabem receber. Os ânimos só esquentam em dia de jogo de rugby, o esporte mais popular. E não há euforia maior do que ver a seleção nacional bater a arquirrival Inglaterra.
Gales é um país pouco habitado também. Tem cerca de 4 milhões de galeses, espalhados por cidades, a maioria minúscula. Sempre há um vilarejo encantador escondido atrás do próximo morro, com ruas estreitas esquadrinhadas no entorno de algum castelo em ruínas, tal como um cenário de conto medieval.
Mesmo a capital Cardiff não ostenta mais do que 300 mil habitantes. É a maior cidade e porta de entrada obrigatória ao País de Gales. Ainda não tem o mérito de um destino turístico independente.
Principais atrações
Por ser uma cidade pequena e compacta, Cardiff é fácil de ser explorada, mesmo a pé. Com exceção da Cardiff Bay, que fica a cinco minutos de carro do centro, nada fica mais longe do que uma rápida caminhada.
Os pontos-chave são interligados por calçadões de compras para pedestres, o que faz o passeio mais calmo e menos frenético do que em Londres, por exemplo. Em um raio de meio quilômetro estão as três principais atrações: o Cardiff Castle, o National Museum e o Millennium Stadium.
O Cardiff Castle ninguém perde, bem no coração da cidade. É um dos mais bem preservados castelos do País de Gales, já que da grande maioria restam apenas ruínas dilaceradas pelo tempo e pelos bombardeios aéreos durante a Segunda Guerra Mundial.

Adobe Stock:Cardiff Bay Pier-head Building – Brickisred, Edição Daniel Silva
Castelo de Cardiff
O Castelo de Cardiff, completamente intacto, é exceção. Nasceu da primitiva fortificação romana do ano 55 d.C., recebeu acréscimos de muralhas construídas pelos normandos no século 11 até ganhar a definitiva estrutura arquitetônica no final do século 18, quando o Marquês John Patrick Stuart gastou uma fortuna para reformar o interior do castelo ao sabor do mais requintado estilo gótico, com direito até a paredes folheadas a ouro nos quartos. E o marquês nem morava lá, apenas passava o Natal e as férias de verão com a família.

Adobe Stock: Cardiff Castle west view – Brickisred, Edição Daniel Silva
Millennium Stadium
Bem ao lado do castelo está o Millennium Stadium, um gigantesco estádio construído em 1999, com teto retrátil e capacidade para abrigar 74 mil pessoas, que pode ser visitado em tours que passam até pelo vestiário dos jogadores. É imperdível para quem gosta de futebol, ainda que as competições mais importantes ali sejam partidas de rugby.
O Millenium já foi palco de shows de Madonna, Red Hot Chilli Peppers, U2 e Rolling Stones.

Adobe Stock: Principality Stadium (Millennium Stadium) the landmark home of the Welsh National Rugby Union and other sports events such as football stock photo image – Tony Baggett, Edição Daniel Silva
National Museum
A poucos passos dali, por sua vez, fica o National Museum, instalado em um elegante prédio em estilo francês renascentista, que pode se gabar pela coleção permanente de pinturas impressionistas de Renoir, Monet e Cézanne, o maior acervo desse estilo fora da França. A entrada é gratuita, assim como todos os museus públicos de Gales.

Adobe Stock: National Museum of Wales in Cardiff, Great Britain – Leonid Andronov
Vida noturna
Cardiff só não tem muito a ver com a imagem bucólica e pastoril que prevalece no resto do país. Principalmente por causa de uma vida noturna bem intensa, favorecida pelo entusiasmo de dez mil estudantes de três universidades lá instaladas.
Há sempre um bom lugar para sair e ver gente bonita, seja qual for o dia da semana e a temperatura do lado externo.
Na St. Mary Street, no centro, estão os pubs mais frequentados. Na Greyfriars Road há muitas outras opções para o final de semana. Já o circuito alternativo passa pelo bairro universitário de Cathays, cheio de bares e pubs com música ao vivo e preços moderados nos comes e bebes.

Adobe Stock: Big Wheel, Pier head building and ferris building located in Mermaid Quay of Cardiff Bay – Cardiff, Wales, United Kingdom at Night – Stephen Davies
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Atualizada em: 10/02/2023