O que fazer nos arredores do Porto: Lamego, Bragança, Guimarães e muito mais – Voupranos

O que fazer nos arredores do Porto: Lamego, Bragança, Guimarães e muito mais

Adobe Stock: Magnificent sunset over the Porto city center and the Douro river, Portugal. – ppohudka

Descobrir as atrações do Porto, enquanto ziguezagueia pelas ladeiras, é o que torna adorável a bateção de perna por lá. Por isso, é uma cidade para ser explorada a pé. Já o passeio pelos arredores exige um carro, além de um motorista disposto a ficar abstêmio em prol dos acompanhantes de viagem e que se contente em apreciar as belezas do percurso, que não são poucas.

O mais óbvio é seguir viagem ao longo do Douro, mas se afaste um pouco do rio e siga pela estrada A4 para encontrar uma relíquia e tanto: a Casa de Mateus, em Vila Real. Trata-se de um extravagante palácio barroco, erguido na segunda metade do século XVII – se você já bebeu o tradicional vinho Mateus Rosé, já viu o casarão na ilustração do rótulo. A construção é rodeada por um lago e um jardim dignos de contos de fadas, mas a ostentação não fica só do lado de fora.

Como naquela época era costume trazer peças de outros países para exibir em casa, o que denotava o poder aquisitivo do proprietário, os salões são enfeitados por estofados franceses e porcelanas indianas, as paredes da sala de jantar e dos quartos são recobertas por tapeçarias e a biblioteca guarda, entre os 6 mil títulos, uma das primeiras edições ilustradas de Os Lusíadas, de 1819, só para citar algumas preciosidades.

Lamego

De Vila Real, dá para pegar a estrada A24 e, apenas 35 km adiante, ver surgir mais uma joia: Lamego. É uma cidade graciosa, das mais antigas de Portugal, e dona de praças floridas e ruas tão estreitas que um carro só já se espreme para transitar.

Nessa bem-vinda parada, forasteiros costumam conferir o Museu de Lamego, com altares barrocos e tapeçarias do século XVI, e um castelo que remonta ao século X.

Ninguém discorda que revela um senhor visual, mas a principal atração de Lamego é mesmo uma extensa e íngreme escadaria, que leva à Igreja de Nossa Senhora dos Remédios. Todo mundo fotografa essa enormidade, mas poucos têm pernas para encarar os 686 degraus. Uma pena, pois cada parada após vencer um lance de escada reserva um visual cada vez mais exuberante.

Adobe Stock: Kathedrale von Lamego / Portugal – Carinthian

Adobe Stock: The square outside the Lamego Museum in northern Portugal – David Johnston

Peso de Régua

A partir de Lamego, a sugestão é finalmente se entregar ao cênico curso do Rio Douro, começando com uma parada em Peso da Régua, 13 km adiante. A cidadezinha é um início e tanto na imersão no mundo dos vinhos.

Uma das razões é o completo Museu do Douro, instalado num antigo armazém na orla. Outro motivo é que, justamente a partir de Régua, a estrada fica mais bonita e coalhada de vinhedos, que compõem um panorama deslumbrante ao se sobrepor nas encostas dos morros, formando longos degraus.

Cientes do poder de encantamento desses rincões, no pequeno porto de Régua há uma série de passeios de barco, com duração de duas horas ou um dia inteiro.

Seguindo pela estrada nas curvas do Douro, revela-se uma sucessão de quintas, como os portugueses chamam suas vinícolas. Onde, é possível passear pelos parreirais, conhecer o processo de fabricação da bebida e, a melhor parte, fazer degustações.

Adobe Stock: Bridges in the Douro river valley in the city of Peso da Régua, Portugal – Jair

Vila Nova de Foz Côa

A rota do Rio Douro segue até a cidade portuguesa de Barca d’Alva e entra na Espanha, onde o rio passa a chamar Duero – na realidade, ele nasce no norte da Espanha, na Província de Soria, e deságua no Atlântico, em território luso.

Antes de cruzar a fronteira, porém, aposte noutra pitoresca região ainda com um quê de segredinho: Vila Nova de Foz Côa – onde estão pinturas rupestres de 20 mil anos e o rico Museu do Côa – e a aldeia histórica de Castelo Rodrigo. Dali, você pode esticar a viagem um pouco mais ao sul, rumo a Serra da Estrela, ou continuar para o norte e avante, deixando o curso do Douro para trás.

Essa porção de Portugal conserva um sem-fim de castelos e outros resquícios medievais. Faz sentido. O país, de fato, teve origem ali. Tomada por romanos, germânicos e mouros, a nação conseguiu a independência em 1143, pelas mãos e pela espada de D. Afonso Henriques, primeiro rei português.

Adobe Stock: The Mother Church (Igreja Matriz) in Vila Nova de Foz Côa, PORTUGAL – Izzard

Bragança

Uma parte desses primeiros tempos de reino pode ser vista em Bragança, 104 km ao norte de Vila Nova de Foz Côa, principal cidade da região de Trás-os-Montes. Naturalmente situada em terreno elevado, já bem perto da divisa com a Espanha, Bragança tinha a função estratégica de, na era medieval, avistar inimigos a dezenas de quilômetros.

Hoje, os visitantes encantam-se com a cidadela fortificada e o castelo arquitetado naquela época, especialmente a chamada Torre da Princesa, as torres góticas, as muralhas e o pelourinho.

Adobe Stock: Bragança, Plaza de la Catedral e Iglesia Catedral de Nuestra Señora Reina – DoloresGiraldez

Adobe Stock: Panoramic view, astonishing sunset in the medieval citadel of Bragança, Trás-os-Montes, Portugal – Sergio Formoso

Parque Nacional de Peneda-Gerês

Além de rememorar as origens da nação, Trás-os-Montes é a terra de diversos símbolos lusitanos: as senhoras que se vestem de preto da cabeça aos pés, os trajes típicos compostos de lenços e franjas e algumas das receitas e iguarias mais emblemáticas – como caldo verde, cozido (que leva todo tipo de carnes), presunto defumado e outros embutidos, como chouriço e alheira.

É também a região mais isolada de Portugal. Aldeias de pedra e ruínas medievais se escondem entre campos de centeio, paisagem que transforma Trás-os-Montes no lugar perfeito para uma total desconexão com o mundo moderno, tanto que, por muitos anos, serviu de refúgio para perseguidos políticos.

Na divisa com o Minho, irrompe literalmente o maior exemplo da natureza grandiosa que dá o tom nessas terras setentrionais: o Parque Nacional de Peneda-Gerês, um dos mais belos do país. Ao longo de montanhas e rios, despontam florestas de carvalhos e pinheiros, ruínas e até uma estrada romana.

Adobe Stock: Parc national de Peneda-Gerês, Minho, Portugal – Jorge Alves

Adobe Stock: A view of the Cascata Fecha de Barjas waterfalls in the Peneda-Geres National Park in Portugal – Frank Fichtmüller

Guimarães

Dali, são 41 km até Guimarães, primeira capital portuguesa e cidade do Minho que merece o pit stop mais longo. Ela possui o centro histórico mais preservado da Terrinha, o que lhe rendeu o título de Patrimônio da Humanidade.

Conhecer Guimarães é sinônimo de ir, pelo menos, ao castelo e ao palácio Paço dos Duques. Quando a noite cai, o ponto de encontro de moradores e forasteiros é, desde os tempos medievais, a agitada Praça de Santiago, onde as casinhas coloniais hoje abrigam bares, restaurantes e pubs.

Adobe Stock: Largo do Toural in Guimarães, Portugal – Visualcortex

Braga

Assim como Guimarães, a vizinha Braga, já no caminho para a Espanha, é outra que merece uma pernoite. Ela passou a ser um centro religioso no século XII e, além de uma catedral esplêndida, a mais antiga do país, reúne dois conjuntos de ruínas romanas, praças tais quais nos tempos medievais e o Museu dos Biscainhos, que ocupa um palácio lindo.

Mas nada disso consegue competir com o Santuário do Bom Jesus do Monte, concluído no século XIX em um morro a 5 km do centro da cidade e destino certo de penitentes.

Para vencer o desnível de 116 metros entre o sopé da montanha e a igreja, um conjunto de escadarias leva a patamares com diferentes representações simbólicas. A primeira etapa é a da Via-crúcis, com oito pequenas capelas entre as escadas; a segunda, tem o Escadório dos Cinco Sentidos; e a terceira, o Escadório das Três Virtudes.

No total, são 526 degraus, mas há um funicular para você subir acompanhado de uma visão panorâmica e, o principal, guardar o fôlego para a próxima etapa da viagem.

Adobe Stock: Bom Jesus do Monte – Braga, Portugal – Tomasz Warszewski

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Publicado em: 03/01/2023
Atualizada em: 03/01/2023
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