As principais atrações do Porto, a segunda maior cidade de Portugal
O charme do Porto, segunda maior cidade portuguesa, vem essencialmente dos becos medievais e do emaranhado de casinhas barrocas que toma as ladeiras locais. Mas tamanho encanto não existiria sem o Rio Douro, que realça ainda mais as atrações às suas margens.
De um lado, fica o bairro da Ribeira, Patrimônio Mundial da Unesco e a parte mais interessante do pedaço. Do outro, atravessando a Ponte D. Luís I, a cidade é Vila Nova de Gaia, onde estão as caves do produto regional que ganhou o mundo – o vinho do Porto.
Quase como a relação entre Rio de Janeiro e Niterói, é Porto que exibe os grandes cartões-postais e é Gaia que oferece a melhor vista. Por isso, o mais indicado é começar justamente por Porto, que tem mais atrações.
Praça do Ribeira
O trecho mais fervilhante na vizinhança do rio é a Praça da Ribeira. Ela é ponto de encontro desde 1389, mas o motivo deixou de ser o comércio de peixes dos tempos antigos e agora é o clima gostoso ao redor das mesas ao ar livre, onde sempre se come um bacalhau dos deuses, que serve de “isca” para atrair os visitantes.
As placas com os menus dispostas em frente aos restaurantes mostram que são tantas as variações do prato que é possível comer o peixe por dias a fio e, o que é melhor, sem enjoar. Bacalhau à lagareiro, à falcão, à Narciso… As opções parecem infinitas e deixam os brasileiros perdidos na hora de escolher o pescado.
Se bem que a receita mais tradicional na cidade é o bacalhau à Gomes de Sá. O nome é do comerciante que morou no número 114 da Rua dos Bacalhoeiros, na Ribeira, e ali criou o prato simples e delicioso, em que o peixe vai ao forno e é servido com batata, cebola, ovo e muito azeite. Ao lado da casa do hoje famoso Gomes de Sá, há um restaurante que serve a especialidade e que tem como plus a vista primorosa do Rio Douro.
Centro antigo
Esqueça a ideia de rodar de carro pelo centro antigo do Porto. A melhor forma de conhecê-lo é a pé, porque só assim, ao perambular entre um marco histórico e outro, você será surpreendido pelas coisas mais simples e indispensáveis para completar as delícias da cidade: as pequenas confeitarias com seus saborosos doces de gema, as muitas papelarias com suas quinquilharias empoeiradas e as fachadas antigas revestidas de azulejos coloridos, diante das quais roupas secam no varal.
Nesse vaivém pelas ladeiras, é imprescindível passar pela grande joia local, a reluzente Igreja de São Francisco de Assis, a qual exibe um interior lindamente talhado em tons dourados. Dali, é só deixar a beleza das construções guiá-lo morro acima: como ímãs, elas naturalmente vão atraí-lo.
Depois de chegar ao tradicional Mercado do Bolhão e ao Edifício da Bolsa, a passagem dos bondinhos de madeira anunciará que você está próximo da estação de trens São Bento, uma ode à azulejaria com seu interior recoberto por painéis que ilustram cenas de batalhas em que os lusos já se meteram.
Esse é só um belo exemplo de que, no Porto, não fazem falta os museus tomados de telas: os feitos portugueses estampam as paredes mesmo, nesses tantos painéis com que se topa constantemente por lá. É o caso da Igreja do Carmo, que desponta bem no meio da rua de compras, a Santa Catarina, com seus muros externos cobertos de cima a baixo por azulejos azuis e brancos rebuscados.
Igreja, aliás, é o que não falta no Porto. São 56, e cada uma se destaca por um aspecto. A Catedral da Sé é alcançada depois de um zigue-zague entre escadarias; ela ganha louros tanto pela imponência de seus contornos como pela vista panorâmica, a melhor da cidade.
Mas a Torre dos Clérigos também entra na disputa pelo visual mais bacana, que se revela depois de uma longa subida de 190 degraus. Mesmo que você já tenha contemplado Porto da Sé, não deixe de ir até a torre – mesmo que não tenha pernas para subir até o topo –, já que o incessante burburinho nas redondezas vale muito a pena.
Quase em frente à torre fica uma galeria moderninha, batizada de Passeio dos Clérigos. Ela tem um café e meia dúzia de lojas de artigos de design e leva a uma das livrarias mais bonitas do mundo: a Lello. A livraria existe há 145 anos e até inspirou a autora J. K. Rowling, que morou na cidade, na criação da livraria Floreios & Borrões, visitada por Harry Potter e companhia no primeiro livro da famosa série do bruxinho.
Aliás, a escritora tinha um baita bom gosto quanto aos ambientes que frequentava no Porto, já que outro lugar em que ela era vista frequentemente, o Café Majestic, é um dos mais deslumbrantes do país, com sua elegante atmosfera belle époque. Só tenha em mente que, na hora de programar a visita, a Lello e o Majestic fecham aos domingos.
Vila Nova de Gaia
Do lado de Vila Nova de Gaia, a orla à beira do Douro não tem os restaurantes, o charme nem o agito do Porto, mas ainda assim rende um passeio e tanto. Isso porque, desde o século XVIII, o pedaço abriga os armazéns de vinho do Porto, já que a margem oposta cobrava altos impostos para as vinícolas se estabelecerem.
Hoje, cerca de 20 caves oferecem visitas guiadas, onde se pode ver barris, acompanhar explicações sobre o processo e, enfim, fazer degustação. Isso sem contar o World of Wine (WOW), o maior museu do mundo dedicado à bebida.
Depois de visitá-lo, você saberá diferenciar um vinho rubi ou tawny dos caros vintage, verá que as uvas nascem em solo xistoso e que a essência do vinho do Porto é combinar várias uvas. Mas, acima de tudo, saberá fazer com propriedade um brinde à Terrinha.
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Atualizada em: 05/01/2023