Atrações nos arredores de Cuzco
Cuzco, no Peru, costuma servir de base para quem vai a Machu Picchu, mas a verdade é que há muitas outras atrações nos arredores. A começar pelo Vale Sagrado, região que deve necessariamente ser acessada por quem vai à Cidade Perdida.
O mesmo vale para a famosa Trilha Inca. Mas também dá para ir até Lago Titicaca, outro grande destino peruano. Veja os detalhes.
Vale Sagrado
Caso tenha tempo, não desperdice a chance de parar no meio do caminho e conhecer o Vale Sagrado, região que se estende por 80 km e guarda muitos tesouros incas.
O vilarejo de Ollantaytambo, por exemplo, preserva construções pré-colombianas que até hoje são usadas como moradia pela população. Suas ruas estreitas levam ao templo usado como fortaleza durante a resistência contra os espanhóis, o qual fica no alto de uma montanha, demandando certo fôlego para vencer tantos degraus.
Boa parte das construções de Ollantaytambo também foi destruída pelos colonizadores, mas, para que o lugar mantivesse, ao menos em parte, certo estilo daqueles tempos, algumas edificações foram refeitas nos moldes da inigualável arquitetura inca. A diferença entre o novo e o antigo pode ser facilmente identificada pela coloração das pedras.
De Ollantaytambo, dá para seguir de trem diretamente para Machu Picchu. Para conhecer o que a vizinhança tem de melhor, porém, a dica é dormir ao menos uma noite no Vale Sagrado. A vizinha Urubamba, por exemplo, tem ótimos hotéis.
No Vale Sagrado, também dá para notar a habilidade e o conhecimento técnico dos incas no quesito agricultura. Eles desenvolveram o uso de terraços de cultivo, onde aproveitavam os vales para experimentos com técnicas de microclima, que se utilizam das diferenças de altitude do terreno para o plantio de determinados produtos.
Trilha Inca
Para quem parte de Cuzco, não há chegada mais triunfante a Machu Picchu do que cruzando a pé a Intipunku, a famosa Porta do Sol. Há apenas uma maneira, no entanto, de fazer isso: percorrer os 45 km da lendária Trilha Inca, um dos roteiros de trekking mais tradicionais do mundo, realizado em quatro dias de caminhada.
Ao longo da caminhada, cruzam-se alguns sítios arqueológicos, como Runkurakay e Sayaqmarka, e há subidas fortes até alcançar o Passo da Mulher Morta, o ponto mais alto da trilha, a 4.200 metros de altitude.
Os desafios tornam ainda mais esplêndida e cheia de significado a chegada a Machu Picchu. Ainda mais sob os primeiros raios de sol e a bruma da manhã andina.
Lago Titicaca
Mais alto lago navegável do mundo, a estonteantes 3.820 m de altitude, o Titicaca é tão grande que parece um mar no meio das montanhas. Tanto que seus 8.560 km² de superfície lhe garantem outro grande título: o de maior lago da América do Sul.
O destino costuma ser a primeira opção para quem pretende esticar a viagem ao Peru para além de Machu Picchu. De Cuzco a Puno, cidade que está às margens do lago e serve de base para os passeios na região, são 450 km de trajeto.
Puno é uma cidade histórica de 120 mil habitantes, com ruas estreitas e diversos edifícios coloniais. Vale conhecer a Catedral, na Plaza de Armas, com sua bela fachada barroca construída em 1757, e o Museu Carlos Dreyer, com acervo de artefatos de povos pré-colombianos, com peças de ouro e esculturas de pedras.
Seu grande atrativo, porém, é o Titicaca, que ainda defende o título de lago navegável mais alto do planeta. Para os incas, o local era considerado sagrado, pois seria o berço de nascimento do Deus Sol e seus filhos – no caso, o próprio povo.
O lago tem diversas ilhas onde vivem, até hoje, os descendentes de tribos indígenas que atravessaram os séculos. A mais impressionante delas são as chamadas Islas Flotantes (ilhas flutuantes), onde vivem os uros, povo que fugiu da perseguição dos incas, há cerca de 500 anos, refugiando-se na região.
Eles vivem até hoje em ilhas artificiais produzidas com um tipo de palha, a totora, extraída da vegetação das margens do Titicaca. Conforme o fundo das ilhas vai apodrecendo, novas camadas de palha são colocadas, em um processo constante.
Os uros, sempre alegres e vestindo roupas coloridas, passam os dias manipulando a totora, com a qual fazem também as casas e os barcos que parecem de brinquedo e viraram um símbolo do Peru.
Até cerca de quinze anos atrás, os uros habitavam apenas 30 ilhas e tiravam o sustento da pesca, mas com o aumento do turismo as ilhas proliferaram. Atualmente, são cerca de 50 delas.
O cenário ainda é primitivo, com as mesmas casinhas de palha, mas os portais de boas-vindas e os barcos enfeitados, até com cabeças de dragões, mostram que o povo uro se adaptou ao turismo.
Os visitantes são bem recebidos e sempre se surpreendem pela originalidade das ilhas. Seu chão é fofo e balança um pouco, já que são flutuantes.
Embora estejam isolados, os uros, há tempos, não vivem mais da pesca, mas da venda de artesanato e das gorjetas que os turistas pagam para tirar retratos. É um passeio bem diferente e vale pela experiência de conhecer uma cultura muito distinta.
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Atualizada em: 26/12/2022