Os 10 mandamentos para se dar bem em Orlando – Voupranos

Os 10 mandamentos para se dar bem em Orlando

Não importa se é a sua primeira ou décima vez em Orlando: adotar algumas táticas simples pode ajudá-lo a tirar o máximo proveito da sua viagem e, ainda, economizar um bom dinheiro.

Dentro e fora dos parques temáticos, antes e durante a viagem, confira 10 dicas práticas de planejamento que o ajudarão a aproveitar ainda mais o lugar mais divertido do mundo e voltar para casa cheio de lembranças e histórias divertidas para contar.

Divulgação Universal Orlando

Ingressos e dias certos

Não se iluda ao acreditar que comprar ingressos no dia da visita aos parques é melhor. Pelo contrário, você terá que enfrentar a fila da bilheteria, possivelmente pagar mais caro e, de quebra, correrá o risco de, sem reserva, ser barrado na porta. Adquirir os bilhetes com antecedência é mais barato, seguro e, além disso, você pode parcelar o valor, pagando em reais.

O parque mais disputado e que mais exige reservas com antecedência é o Magic Kingdom, da Disney World. É o centro de lazer mais icônico e que melhor atende a família inteira. Por isso, evite visitá-lo aos fins de semana ou feriados, quando as filas são ainda maiores.

Tíquetes combinados

Várias atrações de Orlando que vão além dos parques temáticos, como a roda-gigante no Icon Park, o aquário SeaLife e o museu Madame Tussaud, são vendidas em ingressos combinados, que costumam sair bem mais baratos que os bilhetes individuais. O mesmo vale para os parques que pertencem ao mesmo grupo, como SeaWorld e Busch Gardens.

A Disney World e a Universal também têm um pacote múltiplo de ingressos, cujo preço individual de cada centro de lazer fica mais barato conforme a quantidade de dias e acessos adquiridos. Essa pode ser uma boa saída para economizar, já que os ingressos de muitos parques adotam uma política de preço variável conforme a data da sua visita.

A regra é relativamente simples: nos dias com mais visitantes planejados, o ingresso fica mais caro. A ideia é estimular os visitantes a escolherem períodos mais vazios.

Divulgação Icon Orlando

Fuja das filas

A melhor maneira de evitar filas na Disney World é comprar pacotes VIPs ou usar o sistema Disney Genie+ combinado às Lighting Lanes individuais, que permitem a entrada mais rápida nas principais atrações de todos os parques do complexo.

Já os parques temáticos dos grupos Universal e SeaWorld vendem um bilhete que permite acesso mais rápido às principais atrações, como as da área do Harry Potter. Eles se chamam Universal Express e Quick Queue, respectivamente.

Os preços variam conforme a época do ano. Embora fiquem mais caros, costumam valer a pena nos períodos em que os centros de lazer estão muito cheios, como as férias escolares.

Divulgação Disney World Resort (Matt Stroshane, photographer)

Regras durante a espera

Se estiver em família com crianças pequenas e bater aquela vontade de ir a um simulador ou uma montanha-russa, como a Iron Gwazi, do Busch Gardens, faça o seguinte: a mãe pega a fila e brinca, enquanto o pai espera com o filho. Depois, quando a mãe voltar, o pai pode brincar sem pegar a fila. Para fazer isso, informe aos funcionários dos parques que você fará um rider switch.

Além disso, vale saber que as atrações mais disputadas dos centros de lazer costumam ter filas mais rápidas para quem está sozinho ou não se importa de brincar longe do parceiro. São as chamadas Single Riders. Há também prioridade para pessoas com alguma deficiência de locomoção severa.

Cada parque tem uma regra específica, que deve ser consultada na bilheteria. Vale saber que não há preferência para idosos, crianças de colo ou bebê.

Agora, se não tiver jeito e for preciso encarar uma longa fila (painéis na porta informam o tempo estimado), prepare-se com duas ações: compre comida e vá ao banheiro antes. Ficar saindo da fila e retornar, além de ser bem complicado pelos espaços pequenos, não é bem-vindo pelas outras pessoas.  Guardar espaço é ainda pior. Junte todos os amigos e familiares e evite constrangimentos.

Crianças pequenas

Quase todos os parques de Orlando têm uma salinha chamada Baby Care, onde dá para trocar fraldas, usar cadeiras de balanço e aproveitar a luz baixa para amamentar. Coloque nas crianças uma pulseira com informações como nome, telefone e endereço no Brasil e nos Estados Unidos. Fora isso, leve casaquinho, mamadeira e protetores solares.

Na hora de comer dentro dos parques, opte pelas frutas vendidas nas barraquinhas. Você também pode levar papinhas e mamadeiras e esquentar no Baby Care.

Já na hora de brincar e ir a shows, escolha as atrações que sejam mais confortáveis para as crianças. Caso entre em algum lugar escuro, mesmo que a temática for infantil, tente ficar o mais próximo possível da saída, pois é possível que o pequeno não goste e queira ir embora antes do fim.

Parques aquáticos

Orlando tem quatro bons parques aquáticos. Diferentemente dos temáticos, onde você fica o tempo todo se deslocando de uma atração para outra, nos centros de lazer molhados dá para se divertir nas piscinas, toboáguas, playgrounds molhados ou, simplesmente, relaxar ao sol. Por isso, é uma ótima opção intercalar visitas entre os parques temáticos e aquáticos. Detalhe: as entradas dos complexos aquáticos são mais baratas.

Todos os parques do gênero têm lojas de roupas e acessórios com tudo o que você precisa, caso esqueça algo em casa ou no hotel. Mas é melhor se planejar para não gastar dinheiro à toa. O padrão é levar traje de banho e toalha. Chinelo é dispensável, pois todo mundo anda descalço o tempo todo.

Vale mais para tomar uma ducha antes de ir embora. Você pode se trocar nos vestiários e guardar seus pertences nos armários (que são alugados).

Divulgação Universal Orlando

Comida e bebida

Comer dentro dos parques temáticos de Orlando pode sair caro. Se um donut em qualquer supermercado ou cafeteria da cidade custa pouco mais de US$ 1, dentro de alguns centro de lazer chega a custar até mais de US$ 10.

Portanto, vá a um supermercado; compre pães, queijos, geleias, salgadinhos, água, bolachas, castanhas, enfim, o que você gostar de comer. A partir daí, prepare sua mochila para passar o dia nos parques. A economia é significativa.

No que se refere às bebidas, dentro dos parques da Disney World, Universal, Legoland e SeaWorld, é possível comprar um copo que permite beber refrescos e refrigerantes sem limite. É uma alternativa econômica para hidratar-se. Existem vários pontos de “recarga” e, se você quiser comprar um recipiente único para dividir com familiares, também pode.

Já fora dos parques, é comum um prato normal servir bem duas pessoas – sério, as porções costumam ser bem fartas. Os garçons não se incomodam se você pedir um prato extra para dividir.

E, lembre-se: o serviço nos Estados Unidos começa em 15%. É opcional, porém um costume bastante significativo por lá.

Estacionamentos

Os estacionamentos dos parques são todos cobrados por dia. Uma boa alternativa para escapar dessa despesa extra é usar os ônibus de transporte (ou mesmo teleféricos, novidade na Disney, e barcos) para os parques, oferecidos por muitos hotéis de Orlando. Vale a pena pesquisar se o hotel que você pretende reservar oferece esse tipo de serviço, que é muito prático.

Fique atento apenas aos horários de partida do ônibus. Vale dizer também que, por muitos anos, quem se hospedava num dos hotéis dentro da Disney World ganhava de cortesia estacionamento no hotel e nos parques do complexo, mas essa regra mudou. Hoje, eles também são pagos.

Se for de carro aos complexos, marque bem onde irá deixá-lo. Alguns estacionamentos são enormes e divididos por nomes de personagens, por exemplo. Na Disney World, após estacionar, você ainda terá que pegar um trenzinho para chegar à entrada dos parques. Faça uma foto da fila e do setor em que deixou o carro e divirta-se sem dor de cabeça. Pelo aplicativo My Disney Experience, da Disney World, você também pode usar um serviço que registra o local em que estacionou o veículo.

Noite e dia

Vale a pena deixar para ir embora dos parques da Disney World e Universal apenas no momento em que fecham, à noite.  É que o visual noturno das atrações é encantador, além do fato de que os shows de fogos, que costumam rolar entre 19h e 23h (depende da época do ano), podem fazer valer o preço do ingresso.

O grande desafio é suportar um dia todo de parque e ainda se estender até o final. Vale a pena, portanto, dormir um pouco mais e chegar um mais tarde ao parque, para estar preparado para a jornada longa. Entrar muito cedo nos complexos é vantagem apenas para quem tem crianças muito pequenas e que já não ficariam mesmo acordadas até de noite.

Caso esteja hospedado num hotel próximo, dentro do complexo, uma opção é chegar cedo, dar uma relaxada no meio da tarde, de repente curtindo uma piscina, e voltar apenas para ver os shows que encerram a noite nos centros de lazer.

Dia de descanso

A rotina de visitas aos parques de Orlando pode ser cruel com o corpo até de atletas treinados. Visitar um parque atrás do outro, sem pausas, pode custar caro: dores nos pés, lombar e mau humor. Vale dizer que, em média, caminham-se quase 8 km por dia em cada parque.

Portanto, planeje sua viagem com, no máximo, três dias de parques seguidos e um quarto dia de repouso. Esse é o momento perfeito de curtir as férias na piscina do hotel, fazer passeios pela cidade ou almoçar em restaurantes diferentes.

Não ache que planejar uma visita aos outlets é descanso. Um dia nos grandes shoppings de Orlando pode ser tão ou mais dolorido que a passagem pelos parques. E o que é pior: tanto para o corpo, já que é preciso caminhar muito nos centros de compras, como para o bolso.

Publicado em: 30/12/2022
Atualizada em: 27/01/2023
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