O verão é o momento para curtir Punta del Este
Poucos destinos turísticos mudam tanto conforme a estação do ano quanto Punta del Este. Na maior parte do ano, o balneário uruguaio, a 130 km de Montevidéo, adormece e muitos estabelecimentos nem abrem as portas. Mas é só chegar o verão que tudo muda. O vento diminui, o sol aparece, os restaurantes abrem, os turistas chegam às centenas de milhares, as ruas são tomadas de Porsches e BMWs, os beach clubs nas praias promovem festas e a cidade é tomada por um grande clima de badalação. Mais de 50 mil brasileiros viajam para lá todo verão, quando Punta del Este ferve. No auge da estação quente, o balneário é cosmopolita, chique e animado.
A cidade está esparramada em uma península. Nessa faixa de terra que se prolonga mar adentro está o centro da cidade. Lá está a Calle 20 El Remanso é o endereço das lojas de grife e a marina, com a maior concentração de iates e lanchas de luxo do continente. Poucos resistem em ir até lá para tirar uma foto instagramável.
Destino badalado e muito bonito no verão
Na direção oeste da Península está a Playa Mansa, de águas calmas e procurada por famílias com crianças, e o famoso Hotel Conrad. Com 17 andares, o Conrad é uma referência na cidade por conta do seu cassino. Ricky Martin e Shakira já fizeram shows por lá. Outro hotel badalado na Playa Mansa é o Serena, à beira-mar. Seu restaurante à beira de uma piscina em um deque de madeira diante da praia é o lugar mais disputado do balenário, especialmente nos finais de tarde, quando rola um happy hour regado a muito Clericot, o drinque oficial de Punta (uma mistura de vinho branco e frutas).
Seguindo na direção oeste pela Rambla, a cerca de 15 km do centro, está a Casapueblo, casa-escultura do artista uruguaio Carlos Paez Villaró, erguida em 1960 nas encostas da Praia de Punta Ballena. O local, que funciona como hotel, restaurante e museu, é cheio de varandas de onde se avista um lindo pôr do sol.
Praias pequenas mas muito especiais
Já na direção Leste da Península está a Playa Brava, que tem ondas fortes, surfistas e o célebre monumento La Mano, uma escultura de uma mão que parece estar saindo do chão. Seguindo pela Rambla Lorenzo Pacheco, que costeia toda a Playa Brava, basta cruzar a Ponte Ondulada para chegar ao bairro de La Barra, que tem atmosfera mais desencanada, sem grandes prédios e avenidas comerciais. É o acesso para praias pequenas e frequentadas pela galera mais jovem, como a Playa do Bikkini, point da paquera, e a Playa de Montoya.
No extremo leste da costa, após 20 km pela Ruta 10 a partir da Barra, está a vila de José Ignácio, de astral rústico mas com hotéis butique, condomínios de luxo e restaurantes bacanas, frequentados por endinheirados e “íntimos” de Punta del Este. No Parador La Huella, restaurante de astral rústico-chique, come-se comida gourmet em um deque de madeira erguido sobre a areia da praia. O lugar é disputadíssimo, e não pense em ir sem reserva. José Ignácio tem apenas duas praias, a Brava e a Mansa. Entre elas está um farol, que é aberto para visitação e oferece uma vista alta de 360 graus. Vale caminhar pela orla e andar sem rumo pelo vilarejo, que é muito charmoso e com lojas de arte e antiquários.
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Atualizada em: 27/01/2023