O que fazer nos arredores de Londres

Adobe Stock: Panorama of Tower Bridge and illuminated skyscrapers in financial district in London, UK – Pawel Pajor

Sobrou um dia. Visitas ao Parlamento, Museu Britânico, assistir à troca da Guarda Real… É hora, então, de passear pelos arredores de Londres. E o melhor de tudo é que não faltam boas opções de passeios.

Entre eles destacam-se o famoso Castelo de Windsor, além da “romana” Bath e de Stonehenge, um dos maiores mistérios locais. Com boa organização, dá para visitar todos esses lugares no mesmo dia, mas também dá para pernoitar em alguns deles, caso deseje estender a viagem.

Veja as atrações que você encontrará em cada um deles.

Castelo de Windsor

O Castelo de Windsor se localiza a 35 km de Londres. Logo na chegada a bandeira britânica hasteada sobre o castelo indica se o rei está ou não por lá. O local tem sido a casa da família real britânica por 900 anos e é o maior e mais antigo castelo do mundo habitado por monarcas.

Se visto de fora das muralhas Windsor impressiona, por dentro é uma maravilha. Até as luminárias têm uma coroa para ninguém jamais se esquecer de onde está.

A visita à parte interna começa pela Casa de Bonecas da Rainha Maria de Teck, mulher do rei Jorge V. São miniaturas na escala 1:12 retratando diversos ambientes reais, como a sala de banquetes, o quarto do rei e a adega.

O trabalho demorou mais de quatro anos para ficar pronto e ocupou mais de 1.300 dos melhores artistas e artesãos da década de 1920. É tão caprichado que até água jorra das minúsculas pias.

A sala de armas é uma das que mais impressionam. A coleção de espadas e armaduras dá a sensação de se estar no meio de um filme da Távola Redonda, ao lado do rei Arthur, vendo justas e duelos.

A belíssima capela barroca de Saint George é, certamente, uma das mais importantes da Inglaterra. Existe desde o século 13 e foi palco de diversos casamentos reais ao longo do tempo.

Adobe Stock: Walls and towers of Windsor castle outside London at sunset, UK– Mistervlad

Stonehenge

Stonehenge é um monumento pré-histórico situado em Wiltshire. Algumas das pedras de até 49 toneladas teriam sido colocadas ali na vertical por volta de 3.000 a. C. O local teria sido palco de cerimônias religiosas realizadas por druidas e outros mágicos. Ninguém sabe ao certo, mas o fato é que desde 1986 é considerado Patrimônio da Humanidade pela Unesco.

No sítio histórico, arqueólogos já encontraram ossos humanos datados de 3.000 a.C. Quem anda por lá costuma sentir uma energia diferente e se pega pensando um pouco sobre a cultura, a engenharia para ajeitar aquelas pedras e a trajetória humana através dos tempos.

Estudos apontam o lugar como um templo onde eram realizadas cerimônias religiosas em glorificação ao Sol e aos demais astros do sistema, além do louvor às substâncias essenciais da Terra e à fertilidade.

De comprovado, sabe-se apenas que a área era utilizada para sepultar corpos e o mais curioso: que a distribuição ordenada das pedras indica a realização de observações astronômicas. Tal hábito aplicava-se a previsões de solstício, eclipses, equinócios e outros fenômenos.

Envolto em tantas lendas e mistérios, o destino recebe mais de meio milhão de visitantes por ano. Entre eles, turistas que se admiram com a magnitude das pedras, ufólogos e místicos atraídos pelas lendas dos druidas.

Devido à disposição dos círculos, que podem prever o dia mais longo do ano, a visita fica ainda mais concorrida no dia 21 de junho, quando o Sol nasce em perfeita exatidão sobre a pedra principal, anunciando o solstício de verão.

Denominado pelos saxões de hanging stones (pedras suspensas) e mencionado em escritos medievais como “dança dos gigantes”, Stonehenge é, hoje, o mais visitado e conhecido círculo de pedras britânico.

Adobe Stock: The mystery of Stonehenge in England – 4kclips

Bath

Bath é isso mesmo que você está pensando: banho, em inglês. Foi ali, por volta do ano 70 d.C., que os romanos que dominavam a Britânia resolveram construir um spa. E fizeram um templo enorme identificado com a deusa Minerva, aproveitando a excelente água da região, cortada pelo Rio Avon.

E dá-lhe história: o rei Arthur andou guerreando por lá; Henrique VIII brigou com a igreja local; em 1942 a cidade quase foi destruída por bombardeio alemão, em represália aos ataques ingleses às cidades de Lubeck e Rostock.

Ali, deve-se visitar os Banhos Romanos. Aproveitando a única fonte termal da Inglaterra, é um sítio arqueológico muito bem conservado. Há até um cidadão inglês fantasiado de soldado romano à disposição para tirar fotos com os turistas por alguns trocados.

O passeio pela cidade vale a pena. Os jardins são esplendorosos, há muitos jovens já que funciona na cidade a Universidade de Bath. A escritora Jane Austen viveu na cidade entre 1801 e 1806. Há uma imagem em tamanho real da autora em frente à casa onde ela morou.

Não deixe de visitar também a Abadia de Bath, local da coroação do primeiro rei inglês, no ano de 936, e siga para os antigos banhos romanos, logo à esquerda da abadia. Hoje, um museu interativo foi instalado sobre as ruínas, mostrando em maquetes e gráficos como era a vida à moda romana na cidade.

Adobe Stock: View of the Pulteney Bridge River Avon in Bath, England – Autumn colors – Valdisskudre

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