O que fazer na Costa Amalfitana, charmosa região no litoral sul da Itália
Dio mio! Uau! São exclamações assim que naturalmente saem da boca do visitante a cada curva vencida na estrada mais cênica da Itália: a Costa Amalfitana. E que sucessão de curvas vertiginosas permeia o trajeto, cheio de coisas para fazer.
É que a baía que avança a partir de Nápoles, em especial no trecho entre Sorrento e Salerno, que se estende por 60 km de puro deslumbre, é atravessada por uma rodovia estreitíssima e sinuosa, que recorta uma íngreme cadeia de montanhas à beira do Mar Tirreno.
Veja o que incluir em um roteiro pela região.
Sorrento
Situada numa colina, Sorrento brilha com um cenário à moda antiga repleto de resorts, ainda que as praias, de pedra e não de areia, não sejam assim tão especiais. Os banhistas têm apenas um pequeno espaço no porto Marina Grande para se deleitar ao sol, mas a presença de bons restaurantes e cafés à beira-mar compensa.
O centrinho fica na parte alta de Sorrento, e a chegada ali se dá por um charmoso elevador. O desembarque é no Parque Villa Comunale, um terraço romântico que descortina um estupendo panorama do mar. Ao lado, a Igreja de São Francisco, com o pátio preenchido por arcos de buganvílias e em meio ao zum-zum-zum da ruela São Cesário, surpreende graças aos afrescos ainda originais.
Já a Basílica de Santo Antônio, do século XI, exibe pinturas romanas, fragmentos de edificações antigas e um altar repleto de… limões, fruta deliciosamente recorrente em toda a costa.
Salerno
No outro lado da baía que envolve a Costa Amalfitana está Salerno. A cidade, segunda maior da Campânia (só perde para Nápoles), é muito procurada por oferecer uma ótima conexão de ferries para as vilas vizinhas.
O calçadão da praia é repleto de gente fazendo jogging – ou se dirigindo para os restaurantes que servem apetitosos frutos do mar. A comida também é o chamariz nas trattorias do centro histórico, que revela igrejas medievais, como a Catedral de Salerno, uma joia italiana.
Num dia de sol, visite o Castelo de Arechi, que, pairando a 263 metros de altitude, descortina um panorama sublime do Golfo de Salerno. São ruínas que passaram por uma longa restauração e, reabertas em 2009, agora têm um museu que apresenta as descobertas arqueológicas da região.
Positano
Se a Costa Amalfitana seduziu você já nos primeiros quilômetros rodados em Sorrento, prepare-se para atingir o auge do encantamento no trecho seguinte, que leva a Positano. São meros 17 km de trajeto, mas que trajeto.
Há vários mirantes dispostos muitos metros acima das águas do Tirreno, que parece ter águas mais azuis e tranquilizadoras do que qualquer outro mar do mundo.
Outro impacto é estar “cara a cara” com Positano. É que o casario colorido que invade a montanha de cima a baixo garante um irretocável clima de faz de conta à cidade, como se mal tivesse moradores e transeuntes. E o movimento nem sempre é muito nítido, pois há uma única rua-avenida por lá, que por 4 km se estende, ou melhor, se enrola feito um caracol para atravessar a cidade.
Para alcançar as redondezas onde tal rua não passa, só há escadarias e vielas com íngremes subidas e descidas – onde carros não circulam –, como a Via dei Mineli. Ela leva à praia, que, no canto direito, é pública e no canto esquerdo, ela é reservada para quem quiser alugar guarda-sol e espreguiçadeiras.
Capri
Da Marina Grande, no porto de Capri, saem os principais passeios de barco em torno da ilha, os quais escancaram o quão generosa a natureza foi com o pedaço. É tanta formação caprichosa que é difícil escolher a mais bonita.
Há o Arco Natural, portal de pedra onde, na passagem da embarcação, os enamorados devem se beijar para que, reza a lenda, o amor perdure para sempre; a Punta Tragara, que fica de cara para os icônicos Faraglioni, rochedos de calcário que brotam no meio do mar; e a Punta Carena, onde está o segundo farol mais alto do país.
No trajeto, navega-se pelas grutas Branca e Verde, de águas límpidas e transparentes. Mas o ponto alto é mesmo a magnífica Grotta Azzura (gruta azul).
A entrada da caverna tem 1,3 metro. O túnel, estreito do lado de fora, se abre num salão rochoso, em que a luz do sol que entra pela fenda se reflete na água, a qual, forrada por uma areia branquinha, gera um efeito azul fosforescente inacreditável.
Amalfi
Hoje tão pacata e bucólica, mal dá para acreditar que Amalfi foi uma grande potência marítima na Idade Média, rivalizando com as poderosas repúblicas de Veneza e Gênova. A supremacia era tanta que ela era capital da próspera República Amalfitana, que criou um código de leis marítimas seguido em todo o Mediterrâneo e que tinha a própria moeda, aceita da Grécia à África.
A despeito do movimento e do glamour que envolve a vizinhança, Amalfi ainda preserva sua essência de vila de pescadores. Por isso, vale a pena explorá-la num tour de barco, que passa pelas “modestas” casas com elevadores privativos para a praia e propriedades como a Villa Sophia Loren e a mansão do dono da fabricante de champanhes Moët & Chandon.
O barco se aproxima do Fiorde de Furore, fenda gigante que corta o Monte Lattari e é o maior do sul da Europa. O clímax do passeio é a chegada à Grotta dello Smeraldo (gruta da esmeralda), no vilarejo de Conca dei Marini.
Um elevador conduz até a entrada da gruta. Ali, a luz do sol passa por uma pequena fenda e ilumina a caverna e a água, que, por conta da refração, cria o radiante efeito que deixa a água com tons verde-esmeralda, envolta por estalagmites e estalactites que alcançam 24 metros.
Ravello
Diferentemente das outras cidades amalfitanas, que são ladeadas pela ziguezagueante estrada que vai de Sorrento a Salerno, Ravello se “esconde” ainda mais nas montanhas: está 350 metros acima do nível do mar. Por isso, a vila perfeitinha é, mais do que qualquer outro lugar desse litoral, o camarote da Costa Amalfitana.
O vilarejo, por sua vez, é minúsculo e muito charmoso. As ruas são proibidas para carros e ônibus (que ficam num estacionamento na entrada da cidade), e a única forma de conhecê-las é caminhando.
Em frente à catedral, na praça principal, há diversos cafés com vista para os vales. Mas, ali, o que todos estão loucos para ver são duas mansões erguidas no século 13 por famílias aristocráticas, Villa Rufolo e Villa Cimbrone. Ambas atraem pela beleza dos jardins, cujos balcões à beira dos penhascos são pontos incríveis para contemplar a linda geografia daquele litoral pontuado por montanhas.
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Atualizada em: 28/12/2022