O que fazer em Veneza
Um dos principais destinos italianos, densamente marcado pela herança medieval e pelas maravilhas artísticas do Renascimento, Veneza foi construída onde uma cidade, teoricamente, não deveria caber. Porém, em meio às centenas de ilhotas e canais que se espalham pelo noroeste da Itália, eis que surgiu um dos lugares mais apaixonantes do mundo, que parece invocar uma eterna confusão sonora e visual para hipnotizar quem a visita. Há, definitivamente, muito o que fazer por lá.
Praça São Marcos
O cartão-postal número um veneziano é a Praça São Marcos. Ali estão a Basílica de São Marcos, o Campanário e o Palazzo Ducale.
Siga para a Basílica de São Marcos, criada para abrigar os restos mortais de São Marcos, que foram parar ali depois de roubados. Em 828, dois mercadores venezianos surrupiaram os restos do santo em Alexandria (Egito), esconderam-nos num cesto com carne de porco, alimento que os muçulmanos não tocam, e os levaram a Veneza.
No ano seguinte, o doge (chefe de Estado) Agnello Partecipazio ordenou a construção de um edifício digno da relíquia – a chegada dos restos de São Marcos está retratada num dos tantos mosaicos que dão o tom dourado da fachada. Decorando o templo por dentro e por fora, há 8 mil m² de mosaicos, que representam uma infinidade de cenas bíblicas e celestes.
Logo ao lado, o Palazzo Ducale, sede do governo na época em que Veneza foi uma poderosa república, além de residência do doge. Sofreu vários incêndios ao longo dos séculos, mas se olhar para cima verá que ainda estão lá duas colunas de mármore cor-de-rosa, bem em frente ao Campanário. Naquele ponto, o doge lia as sentenças dos acusados, posteriormente aplicadas.
Para criar um modo das penas serem cumpridas imediatamente (os escritores Giacomo Casanova e Giordano Bruno foram os condenados mais célebres), foi construída uma ponte fechada que ligava o palácio ao presídio: a Ponte dos Suspiros.
Antigamente, dizia-se que quem passasse por baixo dela ouviria o suspiro desesperado dos condenados. Hoje, os visitantes preferem pensar que o nome da estrutura é esse porque ali debaixo passam gôndolas carregando casais apaixonados, já que Veneza é a cidade dos enamorados.
Gastronomia
A experiência gastronômica na região é especial, a começar pela matéria-prima, quase sempre fresquíssima. Os peixes e frutos do mar são abundantes, e as verduras e ervas parecem que acabaram de sair da horta, justamente porque são cultivadas numa ilha próxima.
Esses ingredientes são a base de uma culinária que mistura, e muito bem, massa com peixe, rendendo clássicos como o espaguete com mariscos, que pede pão e vinho branco para se tornar um verdadeiro manjar dos deuses.
Outra especialidade é o cichéto (petisco, em veneziano). É comum, já às 10h da manhã, dentro de uma osteria (taberna) ou bar, encontrar os moradores saboreando tira-gostos tradicionais acompanhados de vinho.
Um cichéto pode ser meio ovo cozido enrolado no aliche, pata de caranguejo, polpeta de carne, azeitona, bolinho de arroz com mozarela e tomate (ou de bacalhau amanteigado), picles de cebola, presunto de cervo, cubos de queijo temperado, sardinha frita…
Mercado de Rialto
Para ver ou comprar diretamente dos produtores essas iguarias, vá ao Mercado de Rialto, que rende um passeio diferente e com belas fotos. Há séculos, a feira rola todo sábado de manhã e já atraiu gente famosa, como o escritor Ernest Hemingway, que costumava se hospedar no luxuoso hotel Gritti Palace, à beira do Canal Grande.
Ponte Rialto
Outro cartão-postal de Veneza é a Ponte Rialto, com suas lojinhas de joias e suvenires. E o lance é sair a pé mesmo, sem medo de se perder, porque sempre haverá uma placa indicando como chegar a Rialto, um bom ponto de referência.
Gôndolas
O mais emblemático e desejado meio de transporte local são as gôndolas, que levam até seis pessoas. Nelas, dá para passear pelas águas do Canal Grande, sempre agitadas pelo vaivém de vaporetos, barcos-táxis e embarcações que transportam mercadorias e prestam serviços à comunidade, sem virar nem bater em outros barcos.
Há todo um clima de romantismo, que é o que sempre se espera encontrar por lá. Um caos que só mesmo em Veneza para ter encanto e poesia.
Burano e Murano
Os vaporetos, como são chamados os barcos-ônibus de Veneza, são uma boa pedida para conhecer o Lido – que todo ano, no final de agosto ou começo de setembro, recebe as celebridades do cinema no Festival de Cinema – e as ilhas de Veneza, como Burano e Murano. Nesta última, a estrela é o vidro e os mestres vidraceiros, que criam vasos, bichos, copos, pratos e tantas outras peças irresistivelmente coloridas.
Em algumas lojas de Murano, é possível observar o trabalho desses profissionais, e a impressão é de que conversam com o vidro aquecido para convencê-lo a ser moldado, tamanha é a precisão com que lidam com o material amolecido. Dali, siga para Burano, para ver o trabalho das rendeiras. É impossível não comprar pelo menos uma peça.
San Giorgio Maggiore
Na volta de Burano, dê uma paradinha na ilha de San Giorgio Maggiore, em frente à Praça São Marcos, do outro lado do canal.
Além da beleza da basílica homônima, feita em 1565 por Andrea Palladio, o maior arquiteto renascentista italiano, você se surpreenderá com a vista espetacular que o Campanário oferece de Veneza – e ainda tem a vantagem de subir por um elevador e não encarar fila. Dali, você consegue fazer fotos ainda mais bonitas e de um ângulo diferente, principalmente se o tempo estiver bom.
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Atualizada em: 28/12/2022