O que fazer em Milão, a capital mudial da moda
Do tipo discreta, que revela sua elegância aos poucos, Milão sabe como conquistar o viajante. Repleta de boas surpresas, vai muito além de suas figurinhas carimbadas, como o Duomo, a Galleria Vittorio Emanuele, o Castello Sforzesco e o quadrilátero da moda. Tudo bem que essas atrações merecem visitas cuidadosas, mas há muito mais o que fazer por lá.
Duomo
O ponto de partida para conhecer Milão é o Duomo, um dos exemplos mais grandiosos do mundo da arquitetura gótica e um marco da cidade. Mas, para aproveitar de uma maneira diferente a beleza da catedral de mármore, que levou mais de 400 anos para ser concluída, vale a pena, independentemente da religião, ir a uma das missas realizadas diariamente.
Se lá dentro os enormes vitrais coloridos chamam a atenção, lá fora, entre uma multidão de selfies, é uma delícia contemplar as torres pontiagudas da igreja, visíveis a quilômetros de distância, assim como a estátua dourada de quatro metros de altura da “Madonnina”, fincada no ponto mais alto da catedral, a 108 metros do chão.
Centro
É inegável que o Duomo é grandioso, mas nada desperta mais atenção em Milão do que suas vitrines. Apelidada de capital da moda e do design, a cidade faz jus a esse título e jamais decepciona o visitante que busca exclusividade naquilo que consome.
Esse aspecto milanês fica evidente durante uma simples caminhada pelo Centro, onde as ruas planas e estreitas vivem cheias de engravatados apressados, italianas de salto alto e turistas do mundo todo, principalmente orientais afoitos por um banho de moda.
Porém, para quem já conhece a alma dessa cidade, o melhor mesmo é buscar um atendimento mais exclusivo e peças de alta costura em lugares como o shopping Rinascente, ao lado do Duomo, e nas lojas das grifes internacionais da Via Montenapoleone, o coração do quadrilátero da moda.
Para começar o passeio com o pé direito, siga para as redondezas do Corso Magenta e da Via Vincenzo Monti. Por estarem em um dos quarteirões mais chiques da cidade, ambas as ruas são frequentadas pela alta burguesia milanesa, que ali encontra tudo de que precisa.
Pinacoteca de Brera
Depois de frequentar as melhores lojas e os restaurantes da cidade, sempre sobra tempo para revisitar os cartões-postais de Milão. É o caso da Pinacoteca de Brera, que nunca pode faltar em um roteiro pela região.
O prédio, localizado no charmoso bairro de Brera, funcionava como um convento até o século XVIII, quando houve a dissolução da Ordem dos Jesuítas e Milão passou a ser dominada pelos austríacos e sua imperatriz, Maria Teresa. Sorte de quem vivia ali na época, pois a soberana era uma grande entusiasta das artes.
Ela destinou a área do antigo convento a receber atividades culturais, instalando a pinacoteca e a Escola de Belas-Artes.
No meio do pátio, a estátua de bronze do imperador Napoleão Bonaparte – o francês conquistou a região da Lombardia em 1796 –, dá as boas-vindas. A partir daí, o riquíssimo acervo destaca centenas de obras importantes de alguns movimentos artísticos, incluindo trabalhos de Da Vinci e Giotto.
Corso Como
Dá ainda para aproveitar a visita a Brera para fazer um passeio a pé pelo Corso Como, no bairro vizinho de Porta Nuova, onde despontam grifes locais de roupas e acessórios modernos, bem como aconchegantes bares com mesinhas na calçada. Ali, carro não entra e a Europa fica ainda mais com cara de Europa.
Castelo Sforzesco
Não muito longe dessa região e de volta ao centro, o Castelo Sforzesco também merece uma visita por seu valor histórico. Afinal, ele é um dos monumentos mais característicos da Itália.
O nome foi dado em homenagem a Francesco Sforza, um guerreiro medieval que se casou com a filha de Gian Visconti – o nobre senhor que financiou as obras do Duomo. Francesco aumentou as dimensões do castelo em meados do século XIII e, desde então, a estrutura da fortaleza permanece a mesma.
Houve restaurações aqui e ali, mas sempre levando em conta a arquitetura renascentista. O espaço externo é aberto à visitação e, nas noites de verão, recebe agradáveis sessões gratuitas de cinema ao ar livre.
Teatro alla Scala
Como boa anfitriã que é, Milão também sabe agradar com pompa e circunstância os amantes de ópera, música erudita e balé clássico. Inaugurado em 1778, sob as ordens da imperatriz austríaca Maria Teresa, o Teatro alla Scala dá um show, mesmo sem a presença de músicos, bailarinos, sopranos e tenores.
Na sala sinfônica, o vermelho e o dourado dão o tom do maior teatro de ópera do mundo, que já recebeu em seu palco Placido Domingo e Luciano Pavarotti.
Mas é no feriado local de 7 de dezembro, dia de São Ambrósio, padroeiro de Milão, que a atenção da população realmente se volta para o teatro: nessa data, é aberta a nova temporada de espetáculos do La Scala. O grande evento social e artístico reúne personalidades da política, do showbiz e da alta burguesia milanesa, além de milionários estrangeiros.
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Atualizada em: 29/12/2022