O que fazer em Bogotá

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Qualquer que seja o seu destino na Colômbia, seu voo partindo do Brasil irá parar, primeiramente, em Bogotá. Então, aproveite o pit stop e reserve um ou dois dias para explorar tudo o que fazer na capital.

Vale a pena, pode acreditar. Ela é a única cidade do mundo que mescla a herança colonial espanhola que marca o centro histórico com a simpática arquitetura inglesa, impressa nas construções de tijolos aparentes que tomam os bairros nobres – um legado deixado pelos britânicos que apoiaram a independência do país em 1810.

Será fácil e rápido se entender nessa metrópole de 8,8 milhões de pessoas, que, a não ser pelo trânsito, tem pouco de caótica. Como em Nova York, as ruas são numeradas (e ordenadas no sentido leste-oeste), enquanto as carreras (avenidas) seguem paralelas às montanhas que pontuam o horizonte e correm de norte a sul.

Isso quer dizer que, ao informar um endereço ao taxista, você deve dizer sempre o número da calle (rua) e o das carreras próximas. E, se estiver perdido, basta procurar os morros.

Outra facilidade é que a cidade é dividida em regiões temáticas. A Zona G é a região da alta gastronomia, daí a inicial que a nomeia. A Zona Rosa, entre as calles 79 e 85 e as carreras 11 e 15, é a mais sofisticada, uma espécie de Jardins ou Leblon de Bogotá.

É super-arborizada e reúne hotéis-butique com rooftops lindos, uma série de grifes e o Centro Comercial Andino (recheado de marcas nacionais e internacionais).

Dentro da Zona Rosa ainda está a Zona T, área fechada aos carros e deliciosa para bater perna dia e noite, ver gente bonita e alegre, fazer compras e tomar o tradicional café colombiano ou um drinque. Ali, dá para experimentar um bar ou restaurante por dia. Há literalmente um mundo de opções.

Bogotá antiga

Essas são as áreas para se misturar aos bogotanos e aderir ao lifestyle da cidade, mas para conferir as atrações turísticas da capital, rume para o centro antigo, a Candelária, onde nasceu Bogotá. Dominada por casas coloniais do século 16, não espere encontrar tudo muito perfeito e organizado por ali. E é aí que está a graça.

Reunindo 12 instituições de ensino, virou point de estudantes, que deixam marcas como os grafites coloridos na viela Chorro de Quevedo, carros abandonados pintados com símbolos hippie e cartazes políticos ou de bandas grudados nos muros.

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Candelária

Na Candelária, a boa é circular a pé ou de bicicleta, num bike tour. Independentemente do meio, não perca sua atração número um, o Museu do Ouro, com 54 mil peças feitas com o reluzente metal.

Colares e braceletes produzidos por povos primitivos das Américas, estátuas e recipientes usados há quase três mil anos, tudo bem organizado e dividido por tribos pré-hispânicas, rendem horas de visitação por lá.

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Museu Botero

Outro complexo importante da Candelária é o Museu Botero, com entrada gratuita, uma exigência do pintor colombiano para que doasse suas obras a esse espaço. Cem pinturas e esculturas feitas por ele e mais 80 criações de artistas como Degas, Dalí e Matisse se espalham num casarão, cujo pátio e jardim de estilo espanhol já valem a visita.

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Plaza Bolívar

Os ares de cidade europeia reaparecem na Plaza Bolívar, onde estão os imponentes palácios do governo, de estilo francês. Dela, sai a Calle 11, a melhor rua da Candelária para provar comidas típicas.

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Monte Monserrate

Tão importante quanto zanzar na Candelária é ir ao onipresente Monte Monserrate. Você pode subir de bondinho, funicular ou mesmo a pé.

Contudo, mesmo que faça a linha atleta, tenha em mente um detalhe que faz toda a diferença: o morro chega aos 3.152 metros, e até os bogotanos acostumados às altas altitudes garantem que, depois de subirem caminhando uma vez, não querem repetir a experiência.

Lá no alto, além de um santuário e de um mirante que rende altas fotos, equilibram-se sobre o penhasco dois ótimos restaurantes. Ambos são românticos e concorridíssimos, então, faça reserva.

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Catedral de Sal

Com mais tempo em Bogotá, inclua no roteiro a Catedral de Sal, construída na mina de Zipaquirá, a cerca de 50 km da capital. Para chegar ao templo, criado em 1954, o visitante passa pelos túneis abertos pelos mineiros, que do século V ao XVI ali extraíam o composto.

Luzes coloridas iluminam as esculturas sacras de sal que pontuam o trajeto, mas é na “catedral” propriamente que rola um show de luzes, numa espécie de grand finale perfeito para os dias passados em Bogotá. Definitivamente, não faltam grandes atrações na capital colombiana e seus arredores.

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