O que fazer em Cinque Terre, cinco charmosas vilas na Riviera Italiana
São apenas 18 km de litoral. Mas neste curto espaço da costa noroeste da Itália, próximo a Gênova, há muito o que fazer. Tudo graças a cinco pequenos vilarejos medievais, erguidos no alto de falésias rochosas, que dão charme único para um litoral que já seria espetacular por natureza, pelo encontro de montanhas com o Mar Mediterrâneo. Monterosso al Mare, Vernazza, Corniglia, Manarola e Riomaggiore formam uma região conhecida como Cinque Terre, ou Cinco Terras.
Seja qual for seu roteiro pela Itália, vale a pena fazer um desvio de rota para ir até lá. Cinque Terre é um desses lugares mágicos que deixam recordações para sempre. Por estar cercada de montanhas, essa região da Ligúria manteve-se praticamente intocada ao longo dos séculos.
A sensação é de estar dentro de um cenário de cinema. Não é à toa que muitos artistas, poetas e pintores adotaram o lugar a partir dos anos de 1960. Eles deixaram de herança o prazer pela estética e a decoração de bom gosto nos restaurantes que recebem os visitantes, com mesas intimistas e música italiana.
Sentiero azzurro
Muitos dos visitantes são trekkers e mochileiros a percorrer a costa de Cinque Terre por rotas debruçadas sobre o Mediterrâneo. Há caminhos para pedestres, ora em corredores de pedra ora em escadarias muito íngremes, que unem as vilas de Cinque Terre.
Um deles é a Via dell’Amore, que conecta Riomaggiore e Manarola. Tem cerca de 1 km de percurso plano, com áreas para descanso e piquenique, recortada por um túnel cheio de citações de Dante, Shakespeare e incontáveis declarações de amor de turistas e moradores, que acreditam na lenda de que os casais cujos nomes são gravados ali jamais se separam.
A Via dell’Amore é o trecho mais fácil, percorrido até por famílias com crianças, do percurso total de 12 km da chamada sentierro azzurro (ou trilha azul), que conecta todas as cinco vilas. Os outros trechos, por sua vez, têm mais subidas e descidas e exigem um pouco mais de esforço, que é recompensado pelo belíssimo visual.
Riomaggiore
Entre as atrações de Riomaggiore, destaca-se a igreja San Giovanni Battista, do começo do século 14, e o Castello, construção medieval que ocupa quase todo o centro histórico.
A rua principal é uma escadaria que desemboca em uma pequena baía de água cristalina. O mais gostoso a ser feito por ali é subir e descer as vielas e se deparar com belíssimas vistas do alto dos penhascos.
Em Riomaggiore, estão algumas das praias mais disputadas da região, sempre cheias de europeias amantes do topless. Só que, apesar da beleza dramática do litoral, o banho de mar não é uma especialidade local. Em raros pontos, as falésias abrem-se formando pequenas baías, com praias minúsculas forradas de pedras.
Existe apenas uma praia de areia na região, sempre lotada, em Monterosso, chamada Fegina. Outra praia, mais exclusiva, fica em Corniglia. É uma faixa de areia privada de Guvano, quase secreta, difícil de ser encontrada.
Manarola
A vila seguinte é Manarola, um reduto de pescadores por excelência. É a mais rústica de Cinque Terre, com casas de pedra e acesso apenas por barco ou a pé pelo sentierro azurro.
Como não existe um píer na vila, os barcos ficam literalmente estacionados em frente às casas dos proprietários, em plena ruela que dá acesso à praia. Talvez seja a mais original de todas – ou, talvez, a menos influenciada pelo turismo.
Há diversas vinícolas nas proximidades de Manarola que produzem os famosos vinhos brancos da região, além do sciacchetrà, vinho para sobremesa, encorpado e doce, com teor alcoólico de 18%, que os locais reservam para beber em ocasiões especiais.
Corniglia
Corniglia é a única das cinco vilas que não está à beira do mar. Fica no alto de uma encosta e tudo nela está ligado à terra e à culinária da Ligúria. A praça central, que durante o dia não é das mais fotogênicas, ganha outra vida com o cair da noite.
Nos pequenos restaurantes, as mesas são decoradas com velas e o lugar ganha um astral calmo e romântico. É a hora perfeita para provar da ótima gastronomia de Cinque Terre.
Vernazza
Vernazza costuma ser associada à perfeita tradução do estereótipo de beleza que as Cinque Terre evocam nos viajantes: casinhas multicoloridas apinhadas nas encostas rochosas desde o alto até beijarem o mar.
Caminhar pela Via Roma até a pracinha central é o passeio mais desejado. Ainda mais se der tempo de parar em alguns dos restaurantes simples de comida caseira lotados do pedaço e contemplar idosos jogando conversa fora em banquinhos espalhados por todo canto, encontrando uma ruína medieval aqui e outra ali.
Também vale visitar as belíssimas igrejas – especialmente Santa Margherita di Antiochia, que tem uma torre medieval e outra renascentista – e a torre do castelo, que chega quase até a prainha do cais, também repleta de barcos coloridos.
Monterosso al Mare
Dividida em dois núcleos, uma parte nova, onde ficam concentrados os hotéis e restaurantes, e o centro histórico, Monterosso al Mare tem cerca de dez mil habitantes. É a maior e mais estruturada para o turismo, muito procurada pelos veranistas, já que é a única com uma longa e larga faixa de areia propícia para banhos de sol e mar, a praia de Fegina.
Italianíssima, tem cantinas e gelatterias em toda a parte e diversos monumentos que merecem uma visita, como a Igreja de San Giovanni Battista, as colinas Dei Capuccini e o mosteiro de San Francisco.
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Atualizada em: 10/02/2023