Roteiro de 4 dias em Paris
Paris é inesgotável. Seria preciso visitá-la infinitas vezes para explorar todos os arrondissements, como chamam cada um de seus adoráveis bairros. Mas, com um bom roteiro, em cerca de quatro dias é bem possível conhecer o principal.
Segue uma sugestão, que pode ser adaptada facilmente de acordo com seus interesses e o tempo que passará na capital da França.
1º dia – Torrei Eiffel, Arco do Triunfo e muito mais
Vale a pena começar a explorar Paris por seu cartão-postal máximo: a Torre Eiffel. Ali, você pode subir a diferentes níveis da torre e, a partir de suas plataformas de observação, ter uma vista de até 64 km ao redor.
Embaixo da torre fica o Champs de Mars, um gramadão onde os franceses sentam para namorar. Em frente, está o Palácio de Chaillot, sede dos museus do Homem e do Cinema. Gaste algumas horas sem fazer nada nessa região, pois tudo ao redor é muito bonito e divertido.
Seguindo a linha das atrações grandiosas, o próximo passo pode ser o Museu do Louvre. O antigo maior palácio do mundo está dividido em sete alas e tem como estrelas máximas as obras Vênus de Milo e a Monalisa.
Se a andança pelo Louvre não tiver consumido todo o seu ânimo, invista em seguir o passeio a pé. Afinal, o museu está pertinho da Catedral de Notre-Dame. A igreja gótica é, geograficamente, o marco zero da capital. Por lá, se pode observar sua imensa nave central e os vitrais coloridos, que garantem um espetáculo natural quando a luz incide sobre eles.
Outro footing legal é caminhar pelo Jardim das Tuileries até a Praça da Concórdia, onde ficava a guilhotina na época da Revolução Francesa. É nesse local que começa uma avenida superfamiliar dos filmes e do noticiário da TV: a Champs-Élysées.
Criada em 1667, quando o paisagista André Le Nôtre quis ampliar a vista a partir do Jardim das Tuileries com a construção de uma avenida larga e arborizada, a Champs-Élysées foi ganhando, ao longo do tempo, jardins, construções grandiosas, cafés, restaurantes, cabarés chiques e lojas que fazem desse pedaço a alameda mais charmosa e famosa do mundo.
Ao fim da avenida, o Arco do Triunfo domina a paisagem que, de tão mostrada nas fotos de revistas e na TV, parece até familiar quando é visto pessoalmente.
2º dia – Sacré-Coeur, Quartier Latin e Jardim de Luxemburgo
É hora de visitar outras atrações imperdíveis de Paris. A Basílica de Sacré-Coeur, por exemplo, fica em Montmartre, bem longe dos tradicionais cartões-postais da cidade, no 18º arrondissement. Para chegar até ela, suba a Rua do Calvário (o nome não é à toa – a escada é gigantesca!) ou pegue um bondinho chamado “funiculaire”, com o tíquete que também serve para o metrô.
Montmartre, por sinal, é uma delícia para bater perna. Se assistiu ao filme francês O Fabuloso Destino de Amélie Poulin, certamente vai reconhecer alguns cenários do bairro, que pontuam o cotidiano da personagem interpretada por Audrey Tatou.
Outro lugar que esbanja cultura em Paris é o Quartier Latin, que deve seu nome à língua falada antigamente pelos estudantes, o latim. O destino é, desde a Idade Média – mais precisamente desde 1257 –, a “casa” da Sorbonne, uma das mais prestigiadas instituições de ensino do mundo.
Ali está o Panthéon, que desde a Revolução Francesa guarda os túmulos de grandes personalidades do país. Lá, estão os restos mortais dos pensadores Voltaire e Rousseau, do escritor Victor Hugo e dos químicos Pierre e Marie Curie.
Às cabeças pensantes do Quartier Latin vieram se juntar os turistas que, principalmente no Boulevard St-Michel, se deparam com uma deliciosa sucessão de cafés, livrarias, boutiques e casas noturnas. E encontram também, na altura da Rue de Médicis, uma joia que não pode passar em branco: o Jardim de Luxemburgo, considerado o mais belo da cidade, junto ao palácio de mesmo nome, hoje sede do Senado francês.
São 25 hectares cheios de árvores, plantas, flores, muitas flores, e um lago cercado por terraços, além de fontes e esculturas que compõem um lugar inspirador. É muito frequentado pelos próprios franceses, que vão até lá caminhar, correr e pedalar.
3º dia – Napoleão, Ópera e Lafayette
Uma viagem a Paris não está completa sem uma visita ao antigo Hôtel des Invalides, construído para os inválidos que voltavam das guerras e que hoje abriga o Museu do Exército. Para quem gosta de história, vale muito a pena. E o melhor é que você entra com o mesmo ingresso que dá direito a ver o túmulo do Napoleão, que fica no Dome, colado ao Invalides.
Em frente, na direção do Sena, fica a ponte Alexandre III, a mais famosa da cidade, com estátuas em bronze dourado. Se tiver tempo, aproveite para esticar até o Museu Rodin, que também fica nos arredores.
Dali, de metrô, chega-se rapidinho ao Palácio Garnier, um dos dois teatros da Ópera Nacional de Paris. Desde 1875, a Ópera Garnier serve de palco para os grandes espetáculos de canto lírico e de dança apresentados na cidade.
Para quem gosta de compras, este pode ser um bom dia para visitar a Galeries Lafayette. Isso porque a famosa galeria fica atrás da Ópera. Lá, há um andar inteirinho de 3 mil m² de área, dedicado exclusivamente aos calçados. Marcas como Chanel, Gucci, Prada, Marc Jacobs, Miu Miu, Walter Steiger, Pierre Hardy, Jimmy Choo fazem a festa, principalmente, das mulheres, que ainda encontram no pedaço um salão com serviços como pedicure e massagens relaxantes.
Outro andar da Lafayette é uma espécie de paraíso para o viajante gourmet, totalmente dedicado às comidas e bebidas. É lá que fica, por exemplo, a Bordeauxthèque, área repleta de vinhos de Bordeaux.
4º dia – Bastilha, Marais e museus
Depois de se esbaldar com cultura e compras, vale a pena acordar cedo no dia seguinte para ir até a Praça da Bastilha, onde ficava uma prisão que foi derrubada pela Revolução Francesa. Hoje, o local é marcado por um monumento que homenageia a liberdade.
Não sobrou nada da antiga construção, mas o bairro em que ela ficava, chamado Marais, já vale o passeio. Ali, as comunidades judaica e LGBT dividem a vizinhança. O ponto mais importante é a Praça des Vosges, famosa por sua arquitetura retangular. Em uma de suas esquinas, viveu Victor Hugo.
Outras joias da região são o Hôtel de Ville – que, apesar de levar hotel no nome, é um grandioso prédio que abriga a prefeitura – e o Museu Picasso. Mas além de monumentos e artes, o descolado Marais é um centro fashion e de design.
Na parte da tarde, você pode visitar ao menos um dos museus mais incríveis de Paris. Uma opção é o d’Orsay, que ocupa o interior de uma estação ferroviária neoclássica, com teto de vidro e arcos de ferro da construção original.
A coleção do museu reúne obras dos principais artistas impressionistas, simbolistas, realistas e fauvistas, além dos representantes finais do Romantismo. Há trabalhos de Cézanne, Delacroix – embora sua principal obra-prima, Liberdade Guiando o Povo, esteja no Louvre –, Manet, Matisse, Monet, Renoir e Van Gogh, entre outros.
Já o Centro George Pompidou é um museu de arte moderna. Ficam em exposição cerca de 850 obras, mas o centro tem, ainda, 1.500 m2 de área para exibições temporárias, espaço para apresentações dos mais variados tipos, uma espécie de praça de alimentação e até salas de cinema.
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Atualizada em: 23/12/2022