Riviera Francesa: O que fazer em Mônaco
Um país que pode ser explorado inteiro a pé, em um ou dois dias apenas, mas que muitos preferem conhecer a bordo de uma Ferrari ou Rolls-Royce. E que, apesar de ficar espremido entre o Mar Mediterrâneo e os Alpes, oferece muito o que fazer. Bem-vindo a Mônaco.
Quem só conhece a região pelos fins de semana da Fórmula 1, ou que passou por lá apenas para apreciar o vai-e-vem da Place du Casino no meio de uma viagem pelo sul da França, nem imagina o quanto esses 2,02 quilômetros quadrados podem oferecer.
Sim, o país inteiro, oficialmente chamado Principado de Mônaco, é o segundo menor do mundo (está atrás apenas do Vaticano) e, ao mesmo tempo, o mais densamente povoado, com 39 mil habitantes, ou 19 mil pessoas por km². Mas pode ter certeza que não há problemas de superpovoamento: dificilmente alguém trocaria seu espaço no principado por qualquer outro no planeta. E é bem fácil compreender o porquê.
Monte Carlo
Aquilo que todos conhecem como Mônaco geralmente se refere a Monte Carlo, o distrito mais famoso do país. É lá que fica o Casino e a Opéra de Monte Carlo, os hotéis de luxo e a Carre D’Or, o quarteirão ao redor do cassino abarrotado de lojas luxuosas.
É ali também que permanecem estacionados dia e noite os carros esportivos mais desejados do mundo, usados por bilionários que vão jantar em restaurantes estrelados, ou arriscar a sorte num dos Salons Privés do cassino, que é um imã para Mônaco desde o final do século XIX, quando ficou pronto.
Bancado por um investidor francês, foi construído no alto de uma montanha da região conhecida como Les Spelugues (que, acredite, quer dizer mais ou menos espelunca, pois o pedaço era bem degradado). O dono do projeto mudou o nome do morro para Monte Carlo e contratou renomados arquitetos franceses para redesenhá-lo.
Nos anos seguintes, muito dinheiro entrou em Mônaco pelo difícil caminho de Nice até o principado – e, junto a ele, também muito mármore, obras de arte, tapeçarias e cristais. O trem chegou em 1868, abrindo de vez o caminho para jogadores e hóspedes do spa. O país tinha agora dois palácios: o Palais Princier, a residência oficial dos Grimaldi, e o Casino de Monte Carlo, a sua grande fonte de atração.
Quase cem anos depois dessa grande renovação, os holofotes principais saíram do templo do jogo e se voltaram para os salões reais. Em 1956, Grace Kelly, com 26 anos e uma das maiores estrelas – e belezas – do cinema mundial, vencedora do Oscar de 1955 (por Amar é Sofrer), abandonou sua carreira em Hollywood para se casar com o príncipe Rainier III, então com 33 anos e governante do principado desde 1949. Foi o casamento do século.
E foi assim que Mônaco, então conhecida apenas no circuito dos bons vivants, dos milionários e dos grandes jogadores, entrou também no imaginário popular de todo o planeta como o local de um conto de fadas que se realizou para valer.
Jardins de Mônaco
Quem aprecia flores não deve deixar de passear ainda pelo Jardins Saint-Martin, ao lado do surpreendente Musée Océanographique et Aquarium, que está pendurado numa encosta a caminho do Palais Princier.
Ali não há grandes tubarões ou peixes exóticos, mas tesouros históricos como antigas cartas de navegação, documentos de pesquisa marítima, resquícios de barcos antigos, esqueletos de baleias e diários de bordo. Um deleite para os olhos.
Mas o assunto aqui são os jardins, e não os museus. E os de Saint-Martin são um espetáculo de flores, alamedas e esculturas, sempre com vista para o Mediterrâneo. Algo idílico, de sonhos celestiais.
Também inebriante é o jardim de rosas da princesa, o Roseraie Princesse Grace, com mais de 4 mil roseiras de 150 espécies de rosas. Ele fica junto ao Parc Fontvielle, o maior da região “proletária” de Mônaco. Já próximo à orla, o Jardin Japonais faz o tradicional contraponto oriental entre exuberância e simplicidade.
Fórmula 1
Nada se destaca mais em Mônaco do que a etapa da Fórmula 1 (F1) realizada no principado, a mais badalada do calendário. No dia do Grande Prêmio, pilotos percorrem 260 quilômetros em meio as 78 voltas da prova que contornam Monte Carlo.
Mas o curioso é que o lugar é cheio de ladeiras, o que torna o trajeto ainda mais improvável por sua quantidade de subidas e de curvas. E a prova disso é que, para facilitar as caminhadas, o principado oferece uma série de elevadores e escadas rolantes públicas.
Parece mesmo um lugar improvável para sediar corridas de automóvel, mas desde 1929 Mônaco vem provando que isso não só é possível como muito mais interessante do que as provas que mantêm o público a uma distância segura dos competidores.
A F1 em Mônaco é um espetáculo que o público acompanha bem de perto, nas sacadas dos prédios, o que explica a vinda de milhares de turistas nos dias de prova. Para os brasileiros, o GP tem um significado ainda mais especial: Ayrton Senna venceu seis provas em Mônaco, cinco delas consecutivas (1989 a 1993). Não à toa, o piloto é chamado de “Rei de Mônaco” nesse país de príncipes.
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Atualizada em: 30/03/2023