O que fazer no Vale do Loire, região na França conhecida pelos magníficos castelos
Belíssimo, esplendoroso, grandioso, imponente, inspirador, envolvente, charmoso… Parece exagero, mas quando se procura o que fazer no Vale do Loire, uma região única na França, que se estende dos arredores de Chartres – a 60 km de Paris e dona da bela catedral gótica que leva o nome da cidade – até uma distância de 400 km da capital, nas proximidades de Nantes, na porção oeste do país, é como se todos os adjetivos que exprimem beleza, grandiosidade e encanto se aplicassem ao pedaço.
É impossível ficar indiferente a uma região que é classificada como Patrimônio da Humanidade por causa das dúzias de castelos inteiramente de pé, decorados como se ainda fossem os tempos de esplendor da Renascença francesa. Sem falar das torres, muralhas e pontes levadiças, como nas histórias de príncipes e princesas que “foram felizes para sempre”. Há ainda os bosques e jardins que, seguindo o paisagismo planejado vários séculos atrás, fazem o Vale do Loire ser considerado o jardim da França.
Castelos do Loire
O Vale do Loire deveria se chamar Vale dos Castelos, ou Vale dos Reis. Seria mais apropriado. Afinal, essa região foi a preferida dos reis e nobres franceses durante séculos, que lá também ergueram castelos e jardins impecáveis.
Cortado pelo Rio Loire, o destino concentra centenas de castelos esplendorosos. Sim, centenas: são cerca de 300, construídos entre os séculos X e XVI. No verão europeu, a região enche de turistas, que circulam pelas bucólicas estradas de carro, bicicleta ou mesmo a pé.
A partir de Paris, é possível fazer um bate e volta até essa vizinhança. Mas, pela quantidade de atrações, o Vale do Loire merece ser conhecido numa viagem de dois a quatro dias. À parte os castelos magníficos e os vilarejos onde estão, também é um ponto altíssimo as inúmeras histórias que envolvem cada château.
Neles ocorreram conspirações e romances famosos, e essas construções também receberam artistas e personalidades de tempos longínquos. Caso de Joana d’Arc, santa-guerreira e padroeira da França, que comandou batalhas contra os ingleses e foi queimada na fogueira da Inquisição em 1431.
A cereja do bolo fica por conta das vinícolas que oferecem degustação. Próximo à estrada D-751, algumas cavernas na encosta das montanhas foram transformadas em restaurantes e caves de vinhos. Entre as cidades de Amboise e Tours, na N-152, fica a região vinífera de Vouvray, cuja especialidade são os vinhos brancos.
Châteaux famosos
Chambord, Chenonceau, Blois, Azay-le-Rideau, Villandry… Esses são alguns dos châteaux mais imperdíveis para visitar no Vale do Loire. Chambord, edificado em 1515 seguindo um desenho provavelmente feito por Leonardo da Vinci, é o maior palácio da região, com uma fachada de 128 metros de comprimento, 440 salas, 800 colunas e 84 escadarias.
O Chenonceau foi construído na Renascença sob o comando de cuidadosas mulheres aristocráticas, que legaram ao local uma longa rua cercada de plátanos, jardins simétricos e uma galeria de 60 metros construída sobre arcadas, debaixo das quais o Rio Cher segue seu curso.
O Blois, principal residência da realeza francesa até 1598, guarda uma sala gótica que é a maior e a mais bem preservada da França, onde se reunia o conselho do rei, e a ala Francisco I, uma das obras-primas do Renascimento francês, além de mobiliário e quadros autênticos da época em que o palácio era habitado.
O Azay-le-Rideau, do século XVI, mostra a transição para a arquitetura renascentista, expressa em detalhes como as torres decorativas (não mais com fins de observação e defesa) e fossos, que viraram “lagos”. A escadaria para entrar no castelo, reta, é outra novidade da época, já que o padrão eram as em espiral.
Já o Villandry foi o último grande château renascentista erguido no vale, no qual destacam-se os 52 km de jardins, dispostos em três níveis: o jardim ornamental, o da cozinha e o jardim de água, em que boa parte das espécies conta com placas para explicar a história, o significado e a utilidade de cada planta.
Amboise
Outra opção, a 34 km de Blois, é curtir a pequena Amboise, no coração da rota dos castelos. É uma das mais charmosas cidades do vale. Seu diminuto núcleo urbano é dominado pelo Castelo de Amboise, erguido no século XV pelo rei Carlos VIII numa elevação suave à margem do rio, acima do belo casario, que, à noite, ganha uma iluminação que o torna ainda mais fotogênico.
Amboise tem bons restaurantes, cafés e lojas de suvenires. Rende uma caminhada bem agradável. Lá, o morador mais famoso foi Leonardo da Vinci, que em Amboise passou seus três últimos anos de vida, convidado pelo rei Francisco I. A casa onde o gênio italiano viveu foi transformado em museu com maquetes de suas invenções mais famosas.
Abbaye de Fontevraud
Situada em Maine-et-Loire, a Abbaye de Fontevraud é a maior e mais intacta abadia medieval da Europa. Construída no século XII para receber uma comunidade formada por monges, freiras, leprosos, desocupados e nobres, o complexo atrai muitos turistas no Vale do Loire, pois traz à tona a vida dos religiosos antigos.
Dentro da igreja românica ficam as efígies coloridas da dinastia Plantagenetas, que uniu França e Inglaterra por 300 anos.
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Atualizada em: 03/01/2023