O que fazer na Riviera Francesa
Cento e cinquenta quilômetros. Pode parecer pouco, mas essa distância reúne, no sul da França, o pedaço de litoral mais badalado e glamouroso do mundo: a Côte d’Azur, ou Riviera Francesa como também é conhecida, onde não falta o que fazer.
Os limites que a demarcam não são claros, mas convencionou-se que começa, mais ou menos, pouco depois de Saint-Tropeze termina lá pelos lados de Mônaco, que de tão chique não é uma cidade, mas um principado.
No meio do caminho, estão Nice, Cannes, Antibes, Cap-Ferrat, Villefranche e uma série de outros lugares.
Saint-Tropez
Apesar de não ficar propriamente na Côte d’Azur, a agitação e a quantidade de chiques e famosos colocam Saint-Tropez como um dos points máximos da Riviera Francesa.
Também, pudera: além de seu porto – um dos poucos no mundo que conseguem ser charmosos, seja por causa dos ótimos restaurantes e lojas de suvenires ao seu redor ou por causa dos iates que são maiores que muita casa de alto padrão –, “Saint-Trop” conta com praias de onde não se avista um prédio.
Todas elas, porém, estão recheadas de plages, barzinhos em que se pode alugar chaise longues para curtir o vaivém de gente bonita e o pôr do sol em tons de laranja e rosa. Uma das mais exclusivas é Pampelonne, que recebe a nata do jet set mundial.
Os passeios de barco pelas mansões das celebridades são um must. Em poucas horas, navega-se em frente às casas de estrelas como Sylvester Stallone e Jack Nicholson, além do setting de filmagem do clássico A Piscina, com Alain Delon.
Também dá para ir a balneários como Ste-Maxime, onde há um cassino, e Saint-Raphael, com seus prédios em estilo art nouveau e uma igreja do século XII.
Cannes
Seguindo pela N-98, a estrada que serpenteia as baías, falésias e mansões deslumbrantes da Riviera Francesa, o próximo pit stop é em Cannes, para onde os holofotes se viram durante o Festival Internacional de Cinema.
Realizado todos os anos em meados de maio, o evento consegue reunir, para delírio dos fãs que se espremem pelas proximidades do Palais des Festivals et des Congrés, astros e estrelas hollywoodianas, diretores e roteiristas consagrados e outros artistas e profissionais da sétima arte que fazem um trabalho mais autoral e independente.
Um passeio pela colina Le Suquet, pouco depois da região do porto, explica muito da fama local. De lá, onde estão a antiga igreja de Notre-Dame de l’Espérance (sim, toda cidade francesa tem sua Notre-Dame), uma torre do século XIII e o Museu de la Castre (que reúne objetos antigos do Mediterrâneo e do Oriente, cerâmicas pré-colombianas, quadros de artistas regionais e um acervo de instrumentos musicais), descortinam-se o Golfo de la Napoule e as ilhas de Lérins, em um fascinante encontro das cores do Mediterrâneo com os Alpes.
Também não se pode deixar de falar das praias: são 7 km, apenas isso, de areias finas e que convidam à badalação, disfarçada de relax total. Como em toda a Riviera, há as praias públicas (La Bocca e Mourre Rouge) e as privadas, ao longo dos boulevares Jean Hibert e La Croisette.
Nice
Nice é outra joia da “La Côte”. Mesmo muito maior em relação às outras cidades da Riviera, Nizza, como era conhecida até 1860, quando deixou de pertencer à Itália e foi anexada à França, compartilha com as vizinhas o glamour e o burburinho que movem a região.
Uma das atrações locais é o Promenade del Anglais, boulevar de lojas e restaurantes cercados de palmeiras e flores. Além disso, há 5 km de orla pontilhados por palmeiras com o mar azul reluzente de um lado e os prédios preservados da Belle Époque do outro.
No passeio pela Cidade Velha, especialmente na Rue du Pont Vieux e na Rue de la Préfecture, que guarda o Palais Royal (construído no século XVII para abrigar governadores e os príncipes da Sovoia quando estavam em Nice) e até uma bem preservada casa do século XVI, repare nos arcos ogivais acima de algumas lojas: eles foram restaurados, mas datam dos tempos medievais.
Pelo caminho, você encontrará uma praça chamada Garibaldi, com uma estátua do revolucionário Giuseppe Garibaldi, que lutou no Brasil, na Guerra dos Farrapos, e pela reconquista de territórios italianos. É que ele nasceu em Nice em 1807, quando a cidade ainda pertencia à Itália.
St. Paul de Vence
A uma hora de Nice, está a vila St. Paul de Vence. Já na subida da colina, avista-se essa joia de cidade medieval criada em torno de uma muralha do século XVI. Não foi à toa que Marc Chagall mudou-se para lá em 1966, vivendo por 25 anos, até sua morte.
Logo na entrada da vila, uma virada à esquerda permite visitar uma das mais importantes coleções de arte da Europa, a Fundação Maeght. Inaugurada em 1964, a fundação foi concebida pelo casal Aimé e Marguerite Maeght com o propósito de divulgar a arte em todas as formas. No jardim de entrada, há uma fonte de Pol Bury e esculturas de Juan Miró e de Georges Braque. No espaço interior, desponta um mural de mosaicos de Chagall. Depois, uma piscina com desenhos de peixes de Braque e, mais adiante, um jardim com esculturas de Alberto Giacometti. E ainda há um labirinto de esculturas, fontes e cerâmicas de Miró.
Mônaco
A apenas 17 km da Itália, o minúsculo principado de Mônaco – tem apenas 2,02 km², espremido entre o mar e a montanha – encerra os dias de boa vida na Côte d’Azur. E em altíssimo estilo, já que não são poucos os ícones que intimamente ligam o principado ao luxo e ao glamour.
Para começar, há o Cassino de Monte Carlo, um dos pontos em que mais se veem carrões parando, com homens e mulheres sempre muito bem vestidos e que costumam apostar alto nas mesas de jogo. Também há o centenário complexo de resorts e cassino Société des Bains de Mer, que hoje conta com um moderno (e desejado) centro de talassoterapia e outros maravilhosos tratamentos.
Sem a informação de que Mônaco é um país, talvez nem se notasse. Mas os monegascos são orgulhosos de sua independência, com direito a feriados nacionais e dialeto próprio (apesar da língua ser o francês). Por isso, Mônaco merece um capítulo à parte na viagem pela Riviera Francesa.
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Atualizada em: 30/03/2023