Atrações diferentes na Riviera Francesa – Voupranos

Atrações diferentes na Riviera Francesa

Adobe Colorful street in Antibes walkway and shops view – Xbrchx

Para quem visita a Riviera Francesa na alta temporada e deseja fugir da área mais turística, a dica é deixar Cannes, Nice e Mônaco para trás a fim de conhecer algumas atrações diferentes, porém igualmente charmosas, da La Côte. É o caso dos balneários de Antibes, Juan-Le-Pins e Cap d’Antibes, uma área très chic e exclusiva.

Antibes

Antibes foi fundada pelos gregos, quando se chamava Antipolis e, depois, foi dominada pelos romanos. Já no século XVI, ganhou um forte, o Carré, erguido a mando do rei francês Henrique II e, no século seguinte, uma muralha, ambos essenciais para a defesa da França – uma vez que, naqueles tempos, a fronteira do país era bem ali. Uma combinação que acabou por dar um belo panorama à cidade.

A cidade, famosa por organizar o festival de jazz mais antigo da Europa (geralmente no mês de julho), é um charme. Guarda alguns vestígios do período romano, várias ruas estreitas com antiquíssimas casas de pedra, coloridas apenas pelas flores debruçadas nas sacadas – como se pode conferir na Rue du Haut Castelet e na Rue du Bas Castelet –, e exala cheiros tentadores de ervas, azeitonas e embutidos por meio de um típico mercado provençal (o qual rola diariamente nos meses mais quentes do ano).

Não foram poucos os que caíram nas graças de Antibes. Entre eles, estão o novelista F. Scott Fitzgerald e os escritores Nikos Kazantzakis (autor de Zorba, O Grego e do polêmico A Última Tentação de Cristo) e Graham Greene, de livros como O Expresso do Oriente e Fim de Caso. Greene se refugiava no Café Félix, ainda na ativa, para criar histórias.

Pablo Picasso, onipresente em toda a Côte d’Azur, é outro artista que tem história na cidade. Em 1946, o pintor espanhol foi convidado pelo diretor de um museu local para usar como ateliê parte do Château Grimaldi, pertencente à família real de Mônaco desde 1385 e que havia sido comprado pela cidade.

O artista aceitou a proposta e ficou ali, onde tinha uma vista esplêndida do Mediterrâneo, por dois meses, desenhando e pintando sobre pescadores e outros temas marinhos, além de produzir o emblemático quadro La Joie de Vivre (A Alegria de Viver), que retrata as boas vibrações de uma Europa sem guerra.

Ao fim da estada, Picasso resolveu doar todas as obras realizadas em Antibes – 23 quadros e 44 desenhos – à instituição. Posteriormente, continuou cedendo trabalhos para o espaço, que, em 1966, passou a se chamar Museu Picasso.

Com uma coleção recheada e bem representativa de uma fase bastante produtiva de sua carreira, difícil discordar do mestre espanhol: “Se você deseja ver os Picassos de Antibes, é em Antibes que você os verá”, disse ele certa vez.

Adobe Stock: Historic center of Antibes, French Riviera, Provence, France – Proslgn

Adobe Stock: French Riviera – old sail race start aerial view with Antibes view – Marc Pelissier

Vallauris

Praticamente colada a Antibes, Vallauris também deu asas à criatividade de Picasso e nele incutiu uma nova paixão: a cerâmica, um artigo local reconhecido em toda a região e que era confeccionado havia várias

gerações na cidade. O interesse veio depois de ele ver em Vallauris, em 1946, uma exposição inteira dessas peças e ter conhecido alguns artesãos locais.

O artista voltou, no ano seguinte, interessado em se dedicar à atividade. Primeiro, no ateliê Madoura e, depois, em um galpão comprado por ele, que se tornou o ateliê de Fournas. No espaço, Picasso também projetou esculturas, como Homem com o Carneiro, doada à cidade e colocada na Place de la Libération.

Com a ajuda de colaboradores – que reproduziam o padrão criado por Picasso, o qual fazia principalmente o trabalho de finalização da peça –, em um período de intensa produtividade (e que coincide com o momento em que o pintor conhece Jacqueline Roque, que viria a ser, anos depois, sua mulher), o artista espanhol produziu cerca de 4 mil peças, desde louças e pratos de dupla face a jarras e estátuas em edições limitadas.

Alguns desses objetos podem ser vistos no Castelo-Museu de Vallauris e no Museu Picasso de Antibes. Sem falar que é possível comprar as cerâmicas confeccionadas naqueles tempos por ele – ao lado do Museu Picasso, há uma loja que garante comercializar peças originais do artista.

Além das cerâmicas, Picasso fez outro majestoso trabalho na cidade: o painel Guerra e Paz, finalizado em 1952 e instalado, em 1954, numa capela do século XII (atualmente chamada de Museu Nacional Picasso), parte do Castelo de Vallauris.

Adobe Stock: Vallauris, france – Wlliam mounce

Mougins

Ainda em busca de lugares incomuns, mas bem bacanas da Riviera Francesa, uma boa ideia é esticar até Mougins, no meio do caminho entre Cannes e Grasse, capital mundial dos perfumes e onde foi criada a mítica fragrância do Chanel número 5.

É que a aprazível cidadezinha medieval, cercada por florestas e com uma fantástica vista da Baía de Cannes, das Ilhas Lérins e dos pré-Alpes, é um reduto de sofisticação no já refinado pedaço.

Por lá, não faltam hotéis que primam por charme e conforto, campos de golfe, muitos estúdios e galerias de arte e cerca de 40 restaurantes, alguns de alta gastronomia.

Tudo bem que, nos anos de 1960, a sofisticação de Mougins nem era tanta, mas certamente atraído pela tranquilidade e pelo incrível visual local – em que o verde das florestas se mistura com o azul do mar –, Picasso também se instalou na cidade. E, na casa Notre-Dame-de-Vie (não aberta ao público), ao lado de Jacqueline, ele viveu os seus últimos 12 anos de vida, em uma estada celebrada no Museu de Fotografia André Villers, que reúne fotos do multiartista feitas por grandes fotógrafos de seu tempo, como o próprio Villers.

Adobe Stock: Country mansions of Mougins in the region Alpes-Maritimes – Mrpluck

Adobe Stock: Unusual red sunset with the view of Alps in Mougins, France – Valarphoto

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Publicado em: 23/12/2022
Atualizada em: 23/12/2022
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