Atrações diferentes em Paris
Além de visitar os principais pontos turísticos de Paris, vale a pena conhecer as atrações diferentes frequentadas pelos nativos. Isso porque existe uma espécie de “lado B” da urbe, com outra Cidade Luz por descobrir, igualmente fascinante e cheia de surpresas.
Bairros diferentes
Há muitos bairros fora do circuito turístico que valem a visita. Veja o exemplo de Haut Marais, subdivisão do Marais – vizinhança que vira e mexe é chamada de “o mais parisiense dos bairros” –, que ganhou o status de região hype.
A parte do bairro entre a Place de la République e a Place des Vosges (a praça mais antiga da capital, que ostenta 36 casarões elegantes e incrivelmente simétricos) se encheu de lojas descoladas, brechós bacanas e mercados, além de estabelecimentos gastronômicos.
Logo ao lado desponta o 11º arrondissement, outra região que caiu nas graças dos nativos e virou uma espécie de bairro dos sonhos para a turma dos 30 e poucos anos em Paris. Por ser bastante residencial, o pedaço é deixado de lado pela maioria dos turistas, porque ali não há nenhuma atração do tipo “tem que ver”. Mas é aí mesmo que mora sua graça: passear por um autêntico bairro francês, com oferta variada de bares e restaurantes.
Por lá, vale perambular pela rue de Charonne – bom endereço para ver as vitrines desejadas – e ferver nas concorridas baladas que rolam nos fins de semana. As ruas Oberkampf, Saint-Maur e de la Roquette também atraem os passantes com seus cafés e bares sempre disputados, dia e noite.
Atmosfera oriental
Bons exemplos de como Paris, além de ímã de turistas dos mais distintos pontos do globo, é também um fervilhante caldeirão cultural por conta dos imigrantes vindos de todas as partes, são os bairros de Belleville e Quartier Chinois.
Situados em margens distintas do Sena – o primeiro está na Rive Droite (lado direito do rio), enquanto o Quartier Chinois ocupa a Rive Gauche (margem esquerda) –, esses são os cantos asiáticos por excelência da metrópole.
Belleville oferece minúsculos e genuínos restaurantes chineses com preço baixo e boa qualidade. Já o Quartier Chinois é a maior Chinatown da Europa. O buchicho ali rola entre as avenidas de Choisy e d’Ivry, sobretudo de quarta a domingo.
Depois de se deliciar com os sabores asiáticos, tempere o passeio com um pouco de cultura: siga até a estação Bibliothèque François-Mitterrand para ver, por dentro e por fora, o belo prédio da Bibliothèque Nationale de France. Ali sempre rolam mostras fantásticas.
Moda e Design
Experimente colocar no roteiro a Cité de la Mode et du Design (Cidade da Moda e do Design). Se não se interessar por esses assuntos, gaste um pouco de tempo curtindo o visual do ousado prédio que, pela forma e pela cor verde que dominam a estilosa construção, lembra um gigantesco jacaré. Mas saiba que vale a pena entrar no complexo para conferir as mostras em cartaz e, claro, aproveitar a animação do rooftop bar desse espaço cultural.
Dali, é uma boa atravessar uma das pontes – pode ser a de Bercy, a Tolbiac ou a Passarela Simone de Beauvoir – para chegar a uma parte da margem direita do Sena, que também é pouco pop entre os turistas.
Eis a região de Bercy, casa do parque homônimo, que não deixa nada a desejar às áreas verdes mais famosas de Paris, e da Cinemateca Francesa, onde se pode visitar dois museus dedicados à sétima arte e até pegar um filminho numa das salas de exibição.
O zum-zum-zum também é forte no encantador Cour St-Émilion. Esse antigo conjunto de armazéns de vinho foi transformado no charmoso shopping a céu aberto Bercy Village. As lojas rendem bons achados para casa, cozinha e crianças, e há uma porção de graciosos cafés e restaurantes.
Castelo em Paris
Se o centro de Paris é um magnífico retrato da revolução arquitetônica propagada pelo mítico barão de Haussmann (prefeito parisiense que, no século XIX, modernizou a capital francesa, que passou a contar com grandes avenidas e bulevares) e o bairro de La Défense tem ares futuristas, não deveria surpreender o fato de que a cidade ostenta um castelo medieval.
Não deveria, mas surpreende. Qualquer visitante sabe da existência do Palácio de Versalhes, nas cercanias de Paris, mas poucos têm conhecimento do imponente Château de Vincennes, que fica na própria capital e é de fácil acesso: a entrada se dá justamente pela estação de metrô homônima.
Originalmente uma cabana de caça do século XII, o castelo fortificado alcançou as grandiosas dimensões atuais no reinado de Luís XIV, no século XVII, e pode ter os jardins e alguns cômodos visitados, caso da Capela Real, aberta apenas das 11h às 12h e das 15h às 16h.
Outra atração menos manjada é o aprazível Canal Saint-Martin, com direito, em plena capital francesa, a eclusas e antigas pontes levadiças, que se erguem a 90 graus quando embarcações navegam por ali, incluindo algumas que fazem passeios turísticos. E pensar que essa belezura, que se estende por cerca de 5 km, quase foi aterrada, não fosse a mobilização dos moradores…
Em dias de semana, dá para curtir Saint-Martin sem apertos nem muvuca, o que também se aplica ao adorável Parc des Buttes-Chaumont, que os estreantes em Paris dificilmente têm tempo de descobrir que é um dos melhores lugares da cidade para um belo piquenique: é tranquilo, bucólico e descortina uma baita vista dos arredores.
Museus diferentes
Tudo isso demonstra que a Cidade Luz é fascinante e surpreendente mesmo quando se passa ao largo das atrações mais emblemáticas, o que se aplica à seara dos grandes museus. Complexos como Louvre, d’Orsay, Pompidou, Picasso e Rodin são maravilhosos e indispensáveis, mas dê uma chance a museus que ainda não fazem tanto a cabeça dos forasteiros.
A fartura de opções engloba o adorável Cluny (debruçado sobre a Idade Média, o acervo é recheado de móveis, objetos de arte, tapeçarias, armaduras, manuscritos…); o Quai Branly (as peças, dedicadas à cultura e ao folclore de povos não europeus, se espalham numa estrutura que junta vidro, madeira e plantas, cuja fachada é totalmente ocupada por um monumental jardim vertical); o MAM (Museu de Arte Moderna); e o Carnavalet (sua coleção passeia pela incrível história de Paris).
E merece, e como merece, ser colocada na lista a Fundação Louis Vuitton. À parte o projeto do prédio, obra do arquiteto bambambã Frank Gehry, o acervo reúne obras da coleção particular de Bernard Arnault (dono da grife Louis Vuitton), mostras temporárias de arte contemporânea e uma programação com concertos e filmes, além de oferecer um gostoso café-restaurante e uma lojinha que é uma perdição.
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Atualizada em: 23/12/2022