Arredores de Paris: Fontainebleau
Quando for a Paris e tiver um dia livre para um programa nos arredores, considere visitar Fontainebleau. Não bastasse o seu estupendo, e gigantesco, château – um dos mais ricamente ornamentados da França, que ostenta 1.900 cômodos, ante os 700 de Versalhes –, o lugar é cercado pela Forêt (Floresta) de Fontainebleau, que desde o século XVI atrai interessados nas cênicas trilhas, contando ainda com rochedos que testam os escaladores.
Castelo de Fontainebleau
Como antiga base da aristocracia e da realeza francesas, é extensa a lista de moradores, artistas e visitantes ilustres da cidade, que ajudaram a moldar a mais famosa construção local: o Castelo de Fontainebleau.
Seu fantástico conjunto remonta ao século XII, mas foi a partir dos anos de 1500, durante o reinado de Francisco I – o qual trouxe artesãos e artistas da Itália, que brilhantemente mesclaram o estilo arquitetônico daquele país ao da França –, que o edifício foi bastante remodelado e começou a adquirir o visual que tantos séculos depois segue deslumbrando os visitantes.
Embora seja menos lotado do que o Palácio de Versalhes, o que evita a aglutinação de gente nas áreas mais famosas e faz o passeio render, ainda assim você pode gastar o dia inteiro ali, já que o palácio é colossal.
E isso tanto pelo número de cômodos (1.900, lembra?) como pela riqueza infinita de detalhes e de atrações em que reparar. Seja qual for o seu método e a sua velocidade para explorar a construção, é bacana passar sobretudo pelos amplos e requintados ambientes que ficaram intimamente associados a determinados reis e rainhas.
Maria Antonieta, que também frequentou o lugar, adorava seu boudoir, espaço em que ela se embelezava e que funcionaria como closet. O Quarto da Imperatriz também conta com uma história dela: há uma cama ali – folhada a ouro, naturalmente – que dizem ter sido feita especialmente para Maria Antonieta, que, garantem por lá, nunca a usou. Já a escandalosamente bonita Capela da Trindade acolheu, em 1725, o casamento de Luís XV com Maria Leszczynska.
O castelo ainda mantém uma notável coleção de pinturas, esculturas e objetos de valor artístico e histórico. E não são “só” os que estão avulsos pelo castelo afora, a exemplo do trono de Napoleão, do afresco O Elefante Real, de Fiorentino (que enfeita a Galeria Francisco I), e das figuras mitológicas do piso de marchetaria e do teto de caixotão do estonteante Salão de Baile. Há ainda uma série de peças incríveis dispostas em museus.
O Museu Chinês da Imperatriz Eugênia demonstra a paixão por obras de arte oriental e objetos raros por parte dessa imperatriz. E, relacionado ao mítico Napoleão Bonaparte – que amava Fontainebleau e ao castelo destinou vários projetos de restauro –, há o Museu Napoleão I, que expõe seus uniformes, suas espadas e muitos objetos que pertenceram a ele.
Floresta de Fontainebleau
O que também leva muitas pessoas à cidade é a magnífica Floresta de Fontainebleau. Para os naturalistas, o local é tão rico em espécies e diversidade que deveria ser classificado como Patrimônio Natural. Para os esportistas, oferece desafiadores rochedos para escaladas e os melhores percursos para bicicross, por conta dos terrenos acidentados.
Nas clareiras, é evidente a rica variedade de fauna, flora e frutos silvestres comestíveis, de modo que os moradores se acostumaram a desbravar a área com cestas e canivetes, a fim de colher flores, champignons, amoras e outras gostosuras.
Não é para menos que esse seja um dos recantos preferidos dos parisienses que decidem fugir no fim de semana para reabastecer as energias em longas caminhadas por trilhas bem sinalizadas, entrecortadas por colinas e vales.
Passeio de trem
Além da beleza natural, a floresta é popular por ser um ponto de fácil acesso. Há trens partindo a cada 40 minutos de Paris, que oferecem a possibilidade de descer em várias estações distribuídas por todo o trajeto, das quais se acessam várias rotas que circundam o castelo.
Pegar o trem para passear em Fontainebleau ainda é como fazer uma viagem nos idos de 1860, quando os parisienses já embarcavam na locomotiva que levava até lá para desbravar seus encantos. E a própria viagem é uma atração, pois no caminho se observam inúmeros rochedos com formas inusitadas, como de elefante, tartaruga e tubarão.
Em meio a tanta exuberância natural e arquitetônica, e ainda com adoráveis endereços para comer (como a Place Napóleon Bonaparte), é certo que você vai adorar Fontainebleau.
Como chegar a partir de Paris
Pegue um trem na Gare de Lyon, que pode ter como ponto final MontargisSens, Montereau ou Laroche-Migennes e desça na estação Fontainebleau-Avon. Dali, quem não quiser seguir andando até o castelo pode pegar o ônibus da linha 1, em direção a LesLilas, e descer no ponto “Château”.
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Atualizada em: 20/12/2022