Roteiro de 3 dias em Barcelona – Voupranos

Roteiro de 3 dias em Barcelona

Adobe Stock: Barcelona beach on morning sunrise – Anekoho

Barcelona é um caso de amor à primeira vista. Você chega, olha em volta, pensa no roteiro que fará por lá e… gosta. O motivo pode estar na arquitetura surrealista de Antoni Gaudí, nas estreitas ruas medievais do Bairro Gótico, no alto-astral de suas praias às margens do Mar Mediterrâneo ou em tudo isso junto.

Não é à toa que a cidade é a mais visitada da Espanha, embora Barcelona não seja exatamente espanhola, mas catalã (com muito orgulho), o que para eles quer dizer outra nação, a Catalunha, ou “Catalunya”, em catalão, já que lá não se fala espanhol. Ou melhor, se fala sim, mas só com os turistas.

Barcelona é, no mínimo, outra Espanha. Confira o que fazer por lá em um roteiro de três dias.

1º dia – Ramblas e Bairro Gótico

A Praça Catalunha é um ótimo ponto de partida. É nela que nasce La Rambla, um dos bulevares mais famosos do mundo, que está para Barcelona assim como a Champs-Élysées está para Paris ou a Quinta Avenida para Nova York. O burburinho é incessante, com moças de microshorts, estátuas vivas, músicos de rua, engravatados voltando do trabalho e turistas tirando selfies.

O melhor ponto é no nº 91, no mercado La Boqueria, com sua enorme variedade de barracas de frutos do mar, queijos e o tradicional jámon espanhol. Tudo pode ser apreciado ali mesmo, à moda espanhola (quer dizer, catalã), em la barra (no balcão), e de preferência acompanhado de uma boa sangria.

Nas proximidades de La Rambla, fica a região mais antiga da cidade: o Bairro Gótico. Vale a pena ir até lá e passear por suas tortuosas ruelas de calçamento de pedras, enquanto busca a Catedral de Barcelona, do século 13.

Uma parada obrigatória é o Museu Picasso. O célebre pintor não é de Barcelona (nasceu em Málaga, na Andaluzia), mas viveu por duas décadas na cidade, como um bom malandro, pendurando a conta na mesa cativa que mantinha no restaurante Quatre Gats, em funcionamento até hoje na mesma casa do Bairro Gótico.

Picasso fez sua primeira exposição lá, aos 17 anos de idade, e, dizem, pagou o débito com o bar pintando a capa do cardápio, que, claro, foi parar num museu e hoje vale uma fortuna. O menu da casa até hoje é ilustrado com a réplica da tal pintura.

Adobe Stock: Aerial view of La Rambla pedestrian mall, Barcelona, Catalonia, Spain – Marcorubino

Adobe Stock: Barri Gotic Quarter in Barcelona, Spain. Antique Bridge between stone walls of medieval buildings in in old town – Yasonya

2º dia – Nos traços de Gaudí

Antoni Gaudí foi o mais ousado dos arquitetos espanhóis, um “gênio”, embora fosse um tanto atormentado, além de católico fervoroso e que teria morrido virgem aos 74 anos, atropelado por um bonde em 1926.

Sua obra-prima é a igreja da Sagrada Família, que começou a ser erguida em 1882 e deve ser concluída só em 2026, no centenário da morte do arquiteto.

Aproveite o dia para visitar também o Parc Güell, outra obra do arquiteto, que fica no alto de uma colina, em Vila de Grácia. Pensado para ser um condomínio imobiliário de alto padrão, com 40 casas, o projeto foi um fracasso comercial e virou parque público, que se destaca pelo modernismo das construções, pontes suportadas por colunas torcidas, esculturas e bancos.

Por todo lado é possível observar emblemáticos mosaicos feitos de pedaços de azulejos multicoloridos. A entrada do Parc Güell é dominada por uma escadaria dupla, com uma fonte no centro, onde desponta a figura de um animal imaginário, misto de lagarto e dragão. Uma das características mais marcantes de Gaudí é a combinação de uma capacidade de cálculo refinado com uma criatividade transbordante, que deu origem a formas inusitadas e seres inexistentes.

Isso também pode ser observado na Casa Batlló, no bairro de L’Eixample, onde a arquitetura do espanhol surpreende pelo estilo, pois nenhuma linha da construção é reta. Até os cômodos têm formas retorcidas. O pátio interno é coberto de ladrilhos azuis. O resultado é espetacular. O mesmo vale para a Casa Milà, ou La Pedrera, outra obra de Gaudí e que não fica longe da Batlló.

Adobe Stock: The famous Parc Güell designed by the architect Gaudí in the city of Barcelona. – Alfredo

3º dia – Praias e Parque Montjuïc

Se o corpo pedir um descanso, a dica é se jogar na praia de Barceloneta, às margens do Mar Mediterrâneo. Não será a praia mais bonita que você já viu na vida, mas o bairro à beira-mar tem seu encanto. Com um ar mais moderno comparado a outras partes da cidade, tem um belo calçadão, ciclovia e restaurantes de paella.

Na extremidade leste da praia de Barceloneta foi construído o Porto Olímpico, dominado por uma enorme escultura de um peixe, assinada pelo arquiteto canadense Frank O. Gehry – o mesmo que projetou o Museu Guggenheim de Bilbao. Ali começa a Vila Olímpica, com vastos jardins à beira- mar, construída no antigo bairro industrial de Poblenou. Passada a Olimpíada, os apartamentos feitos para abrigar os atletas se transformaram em área residencial.

O epicentro dos Jogos Olímpicos de Barcelona de 1992 foi o parque de Montjuïc, enorme área verde localizada em uma colina a oeste do Port Vell, que pode ser acessada de teleférico. Lá, foram construídos o Palau Sant Jordi, sede das competições de ginástica olímpica, vôlei e basquete, e o Estadi Olímpic, onde foram realizadas as provas de atletismo e a festa de abertura do evento.

Ir até lá é legal, mas melhor ainda é voltar para Barceloneta no meio da tarde, esticar-se na areia, relaxar e observar o movimento. Não estranhe se avistar alguém chegando de calça e sapato, enrolar-se em uma toalha e trocar de roupa ali em público mesmo.

Adobe Stock: Barcelona, Spain. Nighttime top view at Spanish Square with tower and national palace art museum Catalonia far away. – Yasonya

Adobe Stock: Barceloneta beach in Barcelona – Mariana Ianovska

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Publicado em: 02/01/2023
Atualizada em: 10/01/2023
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