O que fazer em Madri, capital e maior cidade da Espanha
Quando se procura o que fazer em Madri, descobre-se que a cidade vive para o prazer. É alegre e boêmia. Uma das capitais mais animadas da Europa. Tem alma latina e um idioma que facilita as coisas, ao menos para os brasileiros que hablan portuñol muy bien.
É fácil se sentir em casa por lá ao caminhar pelas ruas do centro histórico, conhecer os museus e entornar algumas copas (taças) de vinho em acolhedoras tabernas.
Além de seus monumentos e atrações importantes, como a Plaza Mayor, o Palácio Real, a Puerta del Sol e um trio de museus de peso (do Prado, Reina Sofia e Thyssen Bornemisza), Madri cativa pelo alto-astral. É uma cidade que gosta da vida ao ar livre e que tem um talento especial para o lazer e a diversão.
Noite agitada
Quando anoitece (no verão é só lá pelas 22h), as ruas ficam tomadas de gente. E não se trata de madrilenhos indo embora para casa rapidinho, depois de um dia de trabalho, para jantar, colocar pijama, ver TV e dormir. Ninguém vai para casa tão cedo. Há uma tradição local que preza o happy hour com os amigos. Basta começar a anoitecer que os bares ficam cheios e alegres.
Para conhecer o coração da cidade, siga direto para a Plaza Mayor, uma das mais belas do mundo, inaugurada em 1619. É toda cercada de prédios do século 17, com pórticos de granito em suas quatro entradas principais. Bares e cafés colocam mesas ao ar livre que dão uma boa amostra da atmosfera descontraída da capital espanhola. A fama festeira da cidade começou nessa praça, que era palco de touradas e celebrações, como a da cerimônia de beatificação de San Isidro, padroeiro de Madri.
Nas proximidades da Plaza Mayor e da Plaza Sant’Anna, os bares se enfileiram em uma sequência impressionante que faz lembrar a Vila Madalena paulistana ou a Lapa carioca, só que multiplicada por dez.
Para entender esse espírito e também entrar no clima, basta seguir rumo a qualquer taberna da capital espanhola, que é o lugar no qual o madrilenho mais se sente em casa – tal como o carioca nos botecos da praia e o londrino nos pubs. São centenas de tabernas apenas no centro, todas com características similares: atmosfera acolhedora, boa comida e muita história.
Tapas
Pouca gente na capital espanhola sai para curtir a noite sem antes passar em duas ou três tabernas de tapas. O programa pode até virar o jantar, já que muitas oferecem o cardápio de tapas como refeição principal. Uma refeição no mínimo diferente e informal, que prolonga a conversa do jantar na mesma proporção que a quantidade de bebida ingerida.
Apesar do domínio das tapas, vale a pena não ficar apenas nelas e parar para almoçar ou jantar, porque há outros clássicos da culinária espanhola para serem degustados em Madri. É o caso do cochinillo assado, um tenro leitãozinho servido inteiro, com cabeça e tudo, especialidade do Botim (Calle de los Cuchilleros, 17), que se apresenta como o restaurante mais antigo do mundo, aberto desde 1725.
Cartões-postais
O consolo dessa comilança toda é que Madri parece ter sido feita para quem gosta de caminhar e, por consequência, perder as calorias acumuladas à mesa. A cidade é plana, e as principais atrações e monumentos ficam concentrados em uma única área. É perfeitamente possível ir caminhando de um lugar para o outro.
Da Plaza Mayor ao Palácio Real, e do Parque del Retiro aos museus do Paseo del Prado, passando pela Puerta de Alcalá e Plaza de Cibeles, tudo está a distâncias caminháveis. E, se o sapato apertar, basta fazer uma pausa em qualquer taberna. Sempre há uma perto servindo bons vinhos e petiscos para renovar as energias.
Museus
Na hora de listar o que fazer em Madri, é preciso considerar a visita a seus grandes museus: Prado, Reyna Sofia e Thyssen-Bornemisza, todos posicionados entre os melhores da Europa. Tente incluir um deles a cada dia de passeio. Os três ficam próximos um do outro, na Av. Paseo del Prado.
O Reina Sofia é dedicado à arte moderna, com obras de Salvador Dalí, Miró e Picasso. A grande estrela do museu é o Guernica, de Picasso, pintado em 1937, que retrata os horrores da Guerra Civil Espanhola. O Thyssen-Bornemisza, por sua vez, foi criado a partir da coleção privada da família que hoje dá nome ao museu. Atualmente administrado pelo governo espanhol, reúne obras-primas de Caravaggio, Marc Chagall, Monet, Canaletto e muitos outros.
Do outro lado da rua, o Museu do Prado reúne alguns dos principais nomes da arte espanhola com obras a partir do século 11. Lá está o clássico As Meninas, de Velázquez, e uma porção de obras de Goya, que vão das emblemáticas Dois de Maio e Três de Maio, que aludem à invasão de Napoleão Bonaparte em 1808, às Pinturas Negras. Outro mestre, El Greco, também está bem representado, assim como os grandes nomes da arte flamenga.
Outras atrações
No restante do roteiro, inclua uma passada pelas três grandes praças da cidade: a Plaza Mayor, a Plaza Puerta del Sol e a Plaza del Oriente, todas no centro e próximas umas das outras.
O tour por museus madrilenhos passa ainda pelo suntuoso Palácio Real, residência oficial da monarquia espanhola desde o século 18. Boa parte dos aposentos não é mais usada pela família real e está aberta à visitação pública. A Sala do Trono e a Sala de Gasparini são os pontos altos da visita.
Não deixe também de conhecer o Parque del Retiro, a maior área verde da cidade, onde está o Castelo de Cristal. Ir ao Rastro, na Calle Ribera de Curtidores, aos domingo, é outro tour popular. Lá ocorre a mais famosa feira ao ar livre da cidade, com muitas antiguidades, roupas usadas, frutas, verduras…
Separe algum tempo para explorar o Chueca, bairro moderninho de Madri, onde estão galerias de arte, lojas de grife e bares descolados. Também vale a pena assistir a um autêntico show de flamenco, curtir as tavernas, onde é possível experimentar tapas e tomar uma boa sangria, e, para os fãs de futebol, fazer o tour no Estádio Santiago Bernabeu, do Real Madrid.
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Atualizada em: 02/01/2023