O que fazer em Barcelona, a vibrante e fervida capital da região da Catalunha na Espanha

Adobe Stock: Costa Brava, Spain – Pillerss

Nenhum lugar da Espanha é mais caliente do que Barcelona. Isso porque a vibrante e fervida capital da região da Catalunha é uma explosão de arte, arquitetura, gastronomia, movida (como os espanhóis chamam suas baladas) e até de futebol envolvente e bem jogado. Em nenhum lugar da Espanha há tanto o que fazer.

Completa em tudo – não faltam boas praias, à beira do Mediterrâneo –, só mesmo Barcelona tem capacidade de rivalizar em variedade de atrações com a capital Madri. Ou até ir além.

Tudo bem que os jogadores são as celebridades mais badaladas do pedaço, sobretudo porque os nativos são apaixonados por futebol, mas eternamente há de pairar no pedaço o espírito e a arte de um gênio local sem igual: Antoni Gaudí, arquiteto modernista responsável por boa parte dos sempre cheios pontos turísticos barcelonenses.

O hors-concours é a Igreja da Sagrada Família, obra assumida por Gaudí em 1883 e que ele não abandonou até sua morte, em 1926. A igreja continua em obras até hoje e deve ser concluída em 2026; mas isso não impediu que o templo fosse consagrado, em 2010, pelo então papa Bento XVI.

Por dentro, vitrais coloridos e formas surpreendentes, descompensadas, divertidas e, por isso mesmo, impensáveis para uma igreja, deixam os visitantes alucinados. Uma boa dica é vê-la durante a semana, assim que as portas abrem, às 9h, para contemplá-la com mais sossego.

Outra famosa obra de Gaudí, a Casa Milà, ou La Pedrera, tem seu interior composto de pátios, colunas e diversos quartos. Na cobertura, um dos detalhes mais diferentes: chaminés que parecem esculturas. Também dele é o Park Güell, uma surreal aventura do arquiteto no paisagismo.

Localizado na parte alta da cidade, de seu topo, observado pelo mosaico de um dragão-lagarto, é possível ter uma visão ampla de Barcelona.

Roteiro básico

A rota básica em Barcelona inclui ainda um longo passeio pelo Bairro Gótico, o primeiro a surgir na cidade. Em seu emaranhado de ruas tortuosas, onde está a Catedral de Barcelona, não faltam construções do século 15, época de ouro da cidade, ou até mais antigas que isso.

Ainda antes de se jogar na diversão pura e simples, dê um jeito de passar no Museu Picasso, com obras desse mestre que viveu duas décadas na cidade, e na Fundação Joan Miró, dedicada ao artista barcelonense que também revolucionou o mundo das artes.

Adobe Stock: Barri Gotic Barcelona, Spain – Malajscy

Andar e comer

Nesse pedaço, é mais que indicado um pit stop nas lojinhas e também no Mercado de la Boqueria, onde, além de bancas de hortaliças, frutas e ingredientes culinários, é possível provar lanches, tapas e outros pratos rápidos típicos.

Mercado

Uma parada muito interessante para quem passa pelas Ramblas é o Mercat de la Boqueria, que concentra enorme variedade de produtos alimentícios. O mercado fica aberto o dia todo e reserva saborosas surpresas para o café da manhã, o almoço e o lanche da tarde.

Lá, é possível provar sucos de fruta naturais fresquinhos, bolinhos de bacalhau, azeitonas deliciosas e a incontornável especialidade da culinária espanhola, o jamón – presunto cru curado, fatiado diretamente da perna traseira de porcos de raça criados com essa finalidade. O jamón serrano é o mais comum, seguido pelo ibérico (curado por mais tempo).

Adobe Stock: Mercado de La Boqueria, Barcelona – Daniel

Compras

Caso queira se jogar nas compras, anote os endereços: Avenida Portal de L’Angel, Carrer Portaferrissa, Carrer del Pi, Carrer de la Palla e Carrer Pelai. Na região de Eixample, as melhores vitrines estão em Passeig de Gràcia e Rambla Catalunha. Ao norte estão Avenida Diagonal, Via Augusta, Travessera de Gràcia, Carrer de Balmes e Carrer Muntaner. Prepare-se para sair com sacolas cheias.

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Praias

Independentemente do ritmo frenético da cidade, a dobradinha sol e mar está garantida nas praias das imediações do bairro de Barceloneta. Ou, no fim de tarde, em El Born, vizinhança cheia de bares.

Na extremidade leste da praia de Barceloneta foi construído o Porto Olímpico, dominado por uma enorme escultura de peixe, assinada pelo arquiteto canadense Frank O. Gehry – o mesmo que projetou o Museu Guggenheim de Bilbao.

Ali começa a Vila Olímpica, com vastos jardins à beira-mar, erguida no antigo bairro industrial de Poblenou. Passada a Olimpíada, os apartamentos feitos para abrigar os atletas se transformaram em área residencial.

Adobe Stock: Port Olympic, Barcelona – Martin Garnham

Barça

Se bem que, se Barcelona é das multidões apasionadas, o negócio é visitar o museu do Barça ou ver o time jogando em casa, no Estádio Camp Nou. Aqui, vale dizer que o futebol é uma febre em Barcelona, alimentada pela equipe. Bandeiras, camisas e pôsteres do time estão por toda parte.

A maioria dos bares e restaurantes conta com diversos televisores, já que, em dia de jogo, a cidade praticamente para somente para assistir os craques.

O Camp Nou, propriamente dito, é um estádio com capacidade para cerca de 100 mil espectadores, por onde já desfilaram os brasileiros Ronaldo, Romário, Ronaldinho Gaúcho, Rivaldo e Neymar, além do argentino Messi. Quando não há jogos, a arena está aberta a visitação.

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