Diversão e belas paisagens em Auckland, capital da Noruega – Voupranos

Diversão e belas paisagens em Auckland, capital da Noruega

Adobe Stock: Skyline Auckland, Nova Zelândia – A. Karnholz

Auckland é a principal cidade da Nova Zelândia, país que fica lá no cantinho sudeste da Oceania, no rodapé do mapa, e oferece uma série de atrações para quem o visita. Chegar lá, é verdade, não é fácil. Quem embarca de São Paulo, por exemplo, precisar voar 4h30 até Santiago, no Chile, seguido de algumas horas de espera e mais 13 horas de voo até a cidade porta de entrada neozelandesa. Soma-se a isso a diferença de 15 horas de fuso a mais em relação a Brasília.

A sorte é que, como uma verdadeira lady, essa filhote britânica dividida em duas ilhas principais, chamadas de Norte e Sul, recebe muito bem quem chega de fora. Basta dar uma volta em Auckland para que o jet lag (fenômeno que faz o corpo ruir com mudanças repentinas de horários, clássico em viagens longas) escorra pelo ralo. A cidade, que tem 1,5 milhão de habitantes (cerca de um terço da população neozelandesa), é moderna, organizada e vibrante.

Adobe Stock: Auckland, Nova Zelândia – Rudi1976

É a maior do país, mas não se confunda: a capital é Wellington. Auckland fica na Ilha Norte, a mais populosa, porém menos turística da Nova Zelândia. Isso porque é na Ilha Sul que estão a desejada Queenstown, conhecida como a capital mundial dos esportes radicais, e um bocado de lugares cênicos que serviram de cenário para a “Terra Média”  exibida nas sagas O Senhor dos Anéis e O Hobbit.

Adobe Stock: Wanaka, Otago, Ilha Sul, Nova Zelândia – Dmitri

Maoris e kiwis

Antes de sair à caça de Frodo, Gandalf e companhia, no entanto, vale a pena pernoitar por duas ou três noites em Auckland. Mais do que descansar da viagem, ali você encontra uma noite divertida, sobretudo na região revitalizada do porto, o Viaduct Harbour District, onde há bons bares e restaurantes. Aqui, fica um parênteses: a Nova Zelândia é cara. Curtir o país significa gastar bastante para comer, comprar, passear… É o preço que esse jovem país, com pouco mais de 370 anos, cobra pela infraestrutura de primeira oferecida ao visitante, que parece estar um salto à frente do resto do mundo.

Assim, é preciso tirar o escorpião do bolso na hora de bater perna pela Queen St., rua que concentra as principais vitrines da cidade. Lá tem shopping, supermercado e lojas de grife e suvenires. Camisas dos All Blacks – a melhor seleção de rúgbi do planeta e orgulho nacional –, cosméticos feitos a base de um mel chamado Manuka e máscaras maoris, o povo originário dos polinésios que primeiro habitou a região, fazem a festa dos turistas.

Adobe Stock: Centro de eventos Viaduct, Auckland – Rafael Ben-Ari

E ainda tem os kiwis. Não a fruta, que dizem ser chinesa, mas um pássaro endêmico que passou a denominar o povo neozelandês. Assim, é de um vendedor “kiwi”que você pode comprar um kiwi de pelúcia que canta o Haka, a dança típica dos maoris – que, ao contrário de outras tribos indígenas do planeta, são extremamente respeitados na Nova Zelândia.

Vale a pena levar um passarinho de brinquedo para casa, mesmo porque dificilmente você fará foto de um deles de verdade. O kiwi têm hábitos noturnos e vive nas regiões mais remotas do país. Por outro lado, você verá muitas vezes a folha prateada (silver fern), outro ícone neozelandês. Trata-se de uma espécie de samambaia gigante com folhas que têm um tom prateado na face posterior e podem ser observadas no brasão dos All Blacks, no logo da principal companhia aérea do país, a Air New Zealand, e nos belos jardins espalhados por todas as partes do arquipélago.

Adobe Stock: Kiwi marrom da Ilha Norte, Apteryx Mantelli – Lakeview Images

Mar à vista

Não é de se surpreender que, rodeada de mar por todos os lados e dona de muitos lagos, a Nova Zelândia tenha a maior frota de barcos per capta do mundo. E se você não é dono de um iate nem sabe navegar, não se preocupe.
Na marina de Auckland, partem tours que seguem pelas águas que banham a região. Destacam-se os passeios de barco à vela, no qual o grande barato é comandar a embarcação por alguns instantes – sim, todo mundo tem essa oportunidade – enquanto se aprecia o famoso skyline da cidade.

Adobe Stock: Auckland Tower, Nova Zelândia – Zdenka

Essa, por sinal, é uma das duas melhores maneiras de observar a Sky Tower, estrutura futurista com 328 metros de altura que aparece em nove de cada dez cartões-postais de Auckland (a outra é a partir do Mount Eden, onde há uma cratera de um vulcão extinto da qual se tem uma vista de 360º da região). É nesse passeio que se costuma ter o primeiro contato com a doideira mais típica de quem busca aventura no país. Isso porque o barco passa sob a Auckland Bridge, ponte da qual a galera salta de bungee jump a 47 metros de altura.

Adobe Stock: Centro de Auckland – Peter Kolejak

Waiheke

Para quem busca passeios mais calmos, a dica é seguir de ferry para a ilha de Waiheke, a cerca de meia hora de Auckland. Ali é possível passar um dia agradável em meio a praias quase sempre desertas banhadas por águas cristalinas. Além disso, dá para visitar jardins lindos com esculturas, como o Dead Dog Bay, ir a oliveiras premiadas e fazer uma imersão em outra joia neozelandesa: os vinhos.

Adobe Stock: Ilha Waiheke, Nova Zelândia – Naren

Com condições climáticas semelhantes às da França,o país produz ótimos rótulos, principalmente de pinot noir e sauvignon blanc. Em Waiheke, a vinícola Stonyridge promove degustações e serve almoços em um restaurante com terraços que se debruçam sobre as vinhas. A vista é sensacional. A comida, melhor ainda. Os vinhos, nem se fala.

Adobe Stock: Vinhedo da Ilha Waiheke, região de Auckland – Sardinelly

Publicado em: 09/01/2025
Atualizada em: 08/01/2025
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