O que saber antes de ir para Cuba
Planejar uma viagem com antecedência é fundamental para absorver tudo que Cuba oferece. Da capital Havana às praias famosas, como Varadero e Cayo Largo, há muito o que fazer por lá.
De cara, por exemplo, vale a pena saber um pouco da história da ilha caribenha, a fim de se despir de preconceitos e entender o que encontrará por lá. Fora isso, é importante conhecer alguns detalhes da cultura local, com destaque para a música, identificar como se transportar durante a viagem e descobrir a melhor época para ir.
Veja aqui tudo que você precisa saber para planejar uma viagem para Cuba.
Quando ir
De novembro a abril é a melhor época para viajar à Havana, quando as chuvas não são tão fortes e não há riscos de furacões, um tanto comuns na região do Caribe. O clima é quente e úmido durante todo o ano, com média de 24 ºC. No verão, começa a escurecer depois das 20h.
Havana ainda não é um destino muito procurado por turistas europeus, que geralmente vão direto a Varadero. Portanto, a visita fica agradável mesmo em alta temporada.
Transporte
Para rodar em Havana, é possível usar dois tipos de táxi: os oficiais, que, oferecidos pelo governo, são carros novos, reconhecidos pelas placas vermelhas ou azuis; e os particulares, que são maioria e, identificados pelas placas de táxi no vidro da frente, levam quantos passageiros couberem e têm preço a combinar.
Existem ainda o bicitáxi, triciclos que rodam principalmente na parte turística; o coco táxi, tuk-tuks amarelos, que levam até três pessoas; e a carona (faça o sinal ou não se assuste se oferecerem o serviço na rua, pois muitos cubanos cobram por isso).
Câmbio
Algumas cidades do mundo, principalmente aquelas em que o turismo não é um ponto forte, causam a conhecida primeira impressão de “O que estou fazendo aqui?”. Havana é uma dessas, um lugar onde situações corriqueiras como trocar dinheiro e descobrir como chegar a um bairro turístico resultam em histórias e explicações bem pitorescas.
No aeroporto repleto de detalhes vermelhos e com estrutura arredondada, no padrão da ex-União Soviética (os dois países foram grandes aliados em um período em que o mundo era claramente dividido entre capitalismo e comunismo), é comum ver turistas tentando entender as duas moedas locais: o peso cubano, usado pelos moradores, e o peso conversível (o chamado CUC, que vale cerca de 25 vezes mais), voltado aos visitantes.
A moeda turística tem a mesma paridade do dólar norte-americano – cada peso conversível vale US$ 1 –, e sua existência por si só já divide o país em duas realidades.
Lembrancinhas brasileiras
Caso não esteja com um grupo ou guia turístico, você pode ser abordado pelos jineteros, moradores que puxam assunto, oferecem ajuda e conversam sobre política, música e novela – e que depois agem como pedintes ou insistentes vendedores de tours de charrete e de bicicleta e até de tererês no cabelo. Geralmente, pedem dinheiro, mas também pode ser biscoito, livro ou “qualquer coisa do Brasil”.
Uma dica é dizer um firme não. Outra, mais simpática, é levar e distribuir lembrancinhas brasileiras. Pode ser chinelos, camisetas, brincos. Basta oferecer algo verde e amarelo para esperar o resultado: um sorrisão diante dos presentes.
Música
Se há um produto de exportação possível e do qual Cuba muito se envaidece é a música, que está em todo lugar: executada por flautistas nas esquinas e nos restaurantes, nos grupos de rumba que tocam em praticamente todos os bares, no rádio que ecoa das casas e mercadinhos, nos shows de jazz promovidos por cafés e cabarés…
Violência
A iluminação pública em Havana é precária e, em algumas áreas, nula. Entretanto, a escuridão lá não é sinônimo de insegurança, e há muita gente caminhando pelas ruas.
Atualizada em: 20/07/2023