Dicas para planejar uma viagem dos sonhos para Punta Cana, no Caribe
Extensas, tomadas por um formoso coqueiral que sempre esconde as construções e com águas calmas por causa da proteção natural oferecida por barreiras de corais, as praias de Punta Cana, na República Dominicana, são “o” antídoto para viajantes estressados. Mas é bom conhecer um pouco da região antes de viajar para planejar uma viagem longe de qualquer dor de cabeça.
Outro chamariz é a extensa oferta de resorts all-inclusive. São cerca de 100 complexos (alguns específicos para maiores de 18 anos), que têm como principal característica a inclusão de todas as refeições, bebidas, petiscos e até o consumo do frigobar no preço da diária.
Grudados a uma praia deslumbrante, esses megacomplexos, que juntam bons quartos a spa, vários restaurantes de diversos “sotaques” do mundo, baladas fervidas e estrutura completa de clube, atraem quase que especificamente um tipo de turista: aquele que pretendem viajar e descansar fazendo o menor esforço possível, sem tanto vaivém para conhecer os highlights de um lugar.
É que Punta Cana foi feita especialmente para quem está a fim de aproveitar, ao extremo, as sempre presentes comodidades e mordomias dos resorts..
Como são os resorts
Muitos podem achar perda de tempo seguir para um lugar, e ainda por cima no exterior, para basicamente curtir um hotel. Mas já que Punta Cana não empolga pelo aspecto histórico nem pelas compras – e tem poucos passeios que fazem os olhos dos turistas brilharem – esse foi o negócio em que a região apostou e, pela resposta dos visitantes, deu certo. Milhões de pessoas vão para lá anualmente.
Com tal proposta – que, em termos de Caribe, só encontra concorrente em Cancún, no México, e ainda assim parcialmente –, os resorts se tornaram uma grande fonte de renda para os dominicanos e os ajudaram a capitalizar, a partir dos anos de 1970, a beleza inconteste de Punta Cana. A partir daí, a região transformou-se em um dos destinos de sucesso do Caribe.
Em um mundo acelerado como o de hoje, em que curtir o ócio pode ser considerado um luxo, também fazem um grande negócio os visitantes que seguem para lá. Isso porque pode ser gratificante abrir mão de bater perna freneticamente – ou fazer isso vez por outra durante uma viagem – para simplesmente relaxar na piscina de borda infinita ou na jacuzzi na sacada do quarto.
Também não tem preço ler um livro deitado em um convidativo pergolado com voal, “apagar” durante uma massagem no spa e tomar sol contemplando o mar caribenho, com uma piña colada a tiracolo.
Nos dias em que quase tudo o que se tem a fazer é descansar, também serão boas companhias outros símbolos etílicos da República Dominicana, como a popular cerveja Presidente, o famoso rum Brugal e os drinques banana mama e coco loco, que, como a piña colada, levam rum em suas receitas. E tome quantos quiser, pois as bebidas e alguns (ou muitos) mimos vão sempre estar incluídos na diária.
Ilha Saona
Ok, já deu para sacar que é tudo de bom relaxar diante das fantásticas praias de Punta Cana. E, claro, ter à disposição a gigantesca estrutura dos resorts, com várias piscinas, kids clubs para diferentes faixas etárias, teatro, cassino, boate, campo de golfe e lojas, algumas no esquema duty free.
E haja pique para as atividades esportivas e de lazer monitoradas, que chegam até a incluir aulas de trapézio, de mergulho e de beisebol, esporte popularíssimo na República Dominicana.
É o caso do tour que leva à Ilha Saona– alcançada de catamarã ou lanchas rápidas, que partem de Bayahibe, vilarejo a uma hora e meia de Punta Cana. Trata-se de um lugar banhado por águas tinindo de azul, com visual fantástico, um dos mais belos da República Dominicana.
Na ida, quando a embarcação já está a 20 minutos em mar aberto – e que mar, ainda mais arrebatador que o de Punta Cana –, o piloto “estaciona” para que os turistas façam snorkeling no que parece ser uma imensa piscina, tamanha a transparência da água. Ali, com profundidade um pouco maior que 1,5 metro e sem a presença de corais (que, na realidade, é o que atrai a “visita” de variadas espécies marinhas), as estrelas-do-mar, encontradas em diversos tamanhos, reinam absolutas.
A parada seguinte já é na Ilha Saona, que reúne todos os adoráveis clichês caribenhos: mar verde-água de temperatura agradável, areia clara e fininha, espreguiçadeiras colocadas à sombra de coqueiros, sossego… O lugar, dotado de restaurante, serviço de bar e banheiros, é bem rústico – e tem tudo a ver ser mantido assim –, limpo e organizado.
Santo Domingo
Muitas pessoas chegam à República Dominicana a partir de Santo Domingo, capital e a maior cidade do país, situada a cerca de 200 km de Punta Cana. Se for o seu caso, aproveite para tomar um banho de história no local onde o navegador genovês Cristóvão Colombo aportou quando descobriu a América.
No centro colonial, que é todo murado, não deixe de visitar a catedral Santa Maria De La Encarnación, erguida em 1540, a primeira da América; e o Alcázar Colón, palácio onde viveu Diogo Colón, ou Diogo Colombo, filho de Cristóvão Colombo.
Atualizada em: 03/04/2024