Bem-bom no Caribe: como é passar as férias em Punta Cana
Se você curte praia e a vida boa proporcionada por um resort, pode ter certeza: vai amar Punta Cana. É essa a combinação de sucesso desse balneário de beleza estonteante na República Dominicana. Na hora de procurar o que fazer na região, você descobrirá que ali está um dos maiores complexos hoteleiros do Caribe, que se sucede ao longo de 50 km de praias de areias branquinhas e mar calmo, protegido por barreiras de corais e marcado, claro, pela água azul-turquesa. É o Caribe para quem quer apenas relaxar e curtir as mordomias que parecem não ter fim nos resorts. E que resorts.
Em primeiro lugar, convém saber que Punta Cana não é uma cidade que nasceu assim, por si só. O balneário foi um destino criado por empresários internacionais, que decidiram construir ali uma nova Cancún. Nos anos de 1970, a região era desabitada e suas praias permaneciam quase tão intocadas quanto à época em que Cristóvão Colombo aportou por ali, em 1492. O plano deu certo, os resorts começaram a pipocar e tais areias se transformaram em um fenômeno turístico.
Atualmente, são mais de 80 mil leitos distribuídos em quase 100 resorts de todos os tipos, de gigantões com mais de mil quartos a outros pequenos e exclusivos, voltados para casais. Em comum, a escolha pela fartura do all inclusive, sistema de hospedagem no qual todas as refeições e bebidas alcoólicas estão inclusas nas diárias.
Além da comodidade, é um esquema bem prático, uma vez que não há cidade próxima a Punta Cana e os hotéis ficam realmente isolados, com a vantagem extra de o hóspede já saber o quanto vai gastar na viagem.
Como escolher o hotel em Punta Cana
Os resorts all inclusive são a forma de hospedagem mais famosa de Punta Cana. Mas há grandes diferenças entre eles, em relação à estrutura e à qualidade dos serviços. Convém evitar os resorts muito baratos, mesmo que estejam na mesma praia que outros melhores, já que a qualidade da comida e da bebida será proporcional ao valor da diária.
Nos grandes hotéis, quanto mais alta a categoria do quarto, melhores os produtos e serviços, e o hóspede ganha uma pulseirinha que o credencia a usar áreas exclusivas na praia, na piscina e nos restaurantes.
Lei do mínimo esforço
Em qualquer resort das redondezas, a “difícil” rotina do turista consiste em se refestelar na espreguiçadeira e revezar entre um banho de mar e outro na piscina. Os únicos trabalhos são escolher uma atividade esportiva ou de lazer que integra a extensa programação diária e levantar o braço para pedir a um funcionário mais um mojito. Ou um calypso cooler, bebida de duas cores feita com rum, suco e licor.
Quando a noite cai, as atividades seguem indoor. Todos se juntam nas baladas ou bares dos hotéis. Alguns têm até cassino e cervejaria.
Mas há também os hotéis voltados para crianças, que promovem atividades para os pequenos o dia todo. Muitos deles têm parque aquático e há até os que promovem encontros com personagens.
Passeios em Punta Cana
O único senão em relação a Punta Cana é que não existe nenhuma cidade por perto para passear, a não ser um shopping e uma marina com alguns poucos restaurantes, em Cap Cana. Dessa forma, com exceção das aulas de merengue nas piscinas dos resorts, não há nada que faça lembrar que você está na República Dominicana, de modo que os dias são mesmo basicamente passados no hotel, ou melhor, num super hotel all inclusive cheio de regalias.
Os norte-americanos adoram, e para eles os campos de golfe e os cassinos dos hotéis são fortes atrativos. Se você, ao contrário, quer ainda mais, a boa notícia é que o destino vem ganhando um leque de atrações também fora dos resorts.
A alternativa para ir além da boa vida nos hotéis é apostar nos tours ao longo da costa. A excursão mais procurada é a da Ilha Saona. Leva o dia todo, começando com um traslado em ônibus até Bayahibe (1h30), de onde partem lanchas e catamarãs.
No caminho, para-se para um mergulho numa área de piscina natural, cheia de estrelas-do-mar. A ilha é rústica e simples, mas a praia é estupenda. Muita gente de lá diz que Saona é o lugar onde foi gravado o filme A Lagoa Azul (1980), que revelou a beleza de Brooke Shields ao mundo. Podia ser, levando em conta a lindeza da praia e do mar, mas, na realidade, a produção foi rodada nas Ilhas Fiji, no Pacífico.
Quem quiser ainda pode visitar a plataforma em alto-mar Reef Explorer, onde dá para fazer snorkeling para ver tubarões e raias, além de praticar esportes aquáticos. E ainda dá para fazer stand up paddle, caiaque e canoagem. Se bem que ali o que os visitantes mais querem são as massagens. Há opções com pedras e conchas e reflexologia nos pés.
Bem menos conhecida é a gruta Hoyo Azul, na região de Cap Cana, cujo interior guarda um lago de águas cristalinas, onde o banho é altamente recomendado.
Atualizada em: 14/02/2024