O que fazer em Montreal, a região francesa do Canadá
Ao entrar em Montreal, você percebe que há muito o que fazer por lá. De cara, fica claro que a língua inglesa não tem vez por lá. Voilà! Quem vai à cidade de 3 milhões de habitantes, a segunda maior do Canadá, atrás apenas de Toronto, tem a oportunidade de praticar francês (mesmo que seja só um oui) com a segunda maior população de língua francesa do mundo.
E o melhor de tudo é que a cidade tem charme suficiente para ser chamada de “Paris do Canadá”. Fundada no século 16, Montreal foi assim batizada graças a uma montanha, o Mont Royal, que ganhou um parque à sua volta.
Ainda hoje, o tal monte aparece em quase todas as fotos da região, mesmo que não queira, pois é uma única montanha na cidade. A beleza do parque também ajuda, pois foi obra de Frederic Law Olmsted, que tem no currículo o Central Park de Nova York (EUA). No verão, é palco de caminhadas e pedaladas.
No inverno, a diversão dá lugar a brincadeiras na neve, patinação no Lac des Castors e prática de cross-country.
Mas não é só aí que as estações do ano interferem no cotidiano da região. Nos meses mais frios, a cidade hiberna como se fosse um urso-cinzento. Há poucas pessoas nas ruas, tingidas pelo branco da neve.
A brisa é tão congelante que a população circula basicamente pela cidade subterrânea, com 30 km de vias para pedestres construídas embaixo da terra na região central.
Quando a temperatura sobe, a neve derrete e os dias passam a contar com cerca de 15 horas de sol. Montreal, então, entra em festa.
A prioridade é aproveitar o sol e o tempo ao ar livre ao máximo. Contribui para isso o famoso festival de jazz, quando o centro da cidade natal da cantora Celine Dion ganha uma dúzia de palcos para apresentações diárias de músicos célebres do gênero.
É a época para apreciar um sorvete, o bom chope artesanal produzido pelas cervejarias locais, ou fazer um piquenique com a família no Parc Des Lles, aquele que fica em volta do Mont Royal.
Principais atrações
Ao longo dos séculos, Montreal cresceu em função do porto, construído à margem do Rio São Lourenço. O antigo embarcadouro, porém, não recebe mais navios de carga pesada: tornou-se repouso de lanchas particulares e transatlânticos. Os velhos armazéns dos arredores foram restaurados e, hoje, abrigam bares e restaurantes.
Os turistas concentram-se por ali, em especial na Rue Saint Paul, um calçadão cheio de bares bacanas com mesinhas na calçada. Perto dela, fica a Catedral de Notre-Dame, construída nos moldes da igreja homônima de Paris, e o Museu de Arqueologia, que guarda as ruínas das primeiras construções locais.
Outra obra grandiosa é o Oratório São José, santo padroeiro do Canadá, homenageado em uma basílica, sonho realizado do falecido Frei André, beatificado em 1982 por ter sido responsável pela cura de muitos doentes.
Arquitetura
Fora isso, em termos de arquitetura, Montreal é dona de uma beleza discreta. Não há prédios nem monumentos marcantes, com exceção do Estádio Olímpico, construído para as Olimpíadas de 1976 e cartão-postal do município.
O charme está sobretudo nos detalhes: nas calçadas limpas, nas praças de gramados aparadinhos, no trânsito fluido e silencioso, nas flores colocadas nas beiradas das janelas.
Além disso, há um sentimento de civilidade geral. Não se veem pessoas furando fila, jogando lixo no chão, desrespeitando pedestres no trânsito. Tudo funciona de forma organizada e tranquila.
Qualidade de vida
Para os brasileiros, o que chama a atenção é a segurança. As casas, por exemplo, não têm portões, grades, câmeras. As bicicletas ficam na rua mesmo, porque os donos sabem que ninguém irá quebrar correntes nem cadeados para roubá-las. Praticamente inexistem assaltos à mão armada, e caminhar na rua de madrugada é quase tão seguro quanto andar dentro da própria casa.
A qualidade de vida é acentuada pelo alto poder aquisitivo da população. Por isso, dar “caixinha” é quase obrigatório, e não só para o garçom. Até o taxista e o atendente da loja de roupas esperam receber uns trocos a mais.
Compras
Como hábito de consumo, as pessoas optam por sair para jantar, ir ao teatro, ver jogos de hóquei no gelo (esporte mais popular do Canadá) e fazer compras na Saint-Catherine, principal corredor de compras do pedaço, cujas vitrines são uma tentação.
Nos 30 km de vias da cidade subterrânea também há uma grande sequência de vitrines interessantes. As galerias conectam-se a shoppings, como o Le Centre Eaton. Já no bairro de Mile End estão as lojas de roupas criadas por designers locais.
Uma vez lá, siga para a Laurier Street. Nos fins de semana, os moradores de Mile End colocam objetos e roupas usadas na porta de casa para vendê-los por uma ninharia. Paga-se centavos por ótimos CDs de jazz.
Cirque du Soleil
Outra diversão na cidade é ir ao circo. Afinal, Montreal é a base da trupe do Cirque du Soleil, e a companhia, como todo bom filho, à casa torna vez ou outra para apresentações gratuitas. Por esse e outros motivos, a vida cultural da região é uma das mais fervilhantes do Canadá.
Basta visitá-la com calma para entender como o lado bon-vivant da cidade cresce ao longo do dia e potencializa-se depois que o sol vai embora, especialmente nas noites mais quentes.
CONVITE ESPECIAL
A agência Voupra atende centenas de clientes por dia sempre com o compromisso de oferecer a melhor experiência.
Quando estiver próximo da Avenida Paulista em São Paulo, passe para visitar o escritório da agência e tomar um café! Será interessante você conhecer a ampla estrutura da agência dos seus amigos aqui, os Voupranos.
Endereço: Avenida Paulista, 1079 – São Paulo
O objetivo da agência Voupra é sempre criar um vínculo duradouro com os clientes, proporcionando experiências incríveis, para que essa relação de fato se torne especial por muitos anos.
Atualizada em: 01/02/2023