Os encantos e segredos da bela San Francisco – Voupranos

Os encantos e segredos da bela San Francisco

Não importa se você é brasileiro, norte-americano ou imigrante: quando se joga em tudo o que fazer em San Francisco, se apaixona.

Afinal, essa é uma das cidades mais bonitas dos Estados Unidos, dona de uma beleza autêntica, que não está em parques de diversões nem dentro de museus, mas nas ruas, nas casas em estilo vitoriano, nas ladeiras íngremes por on­de circulam antigos bondinhos de madeira e também no mar.

Trata-se de uma cidade costeira, embora suas praias encantem menos do que a visão da emblemática Golden Gate Bridge.

Envato Elements, Maciejbledowski

Saiba o que fazer em San Francisco.

Passeio de bondinho

É gostoso e muito fácil andar pela cidade. Nem é preciso de carro para circular, graças ao histórico bondinho de madeira, que sai a duas quadras da Union Square (a praça central), sobe a ribanceira da Powell Street e segue até o Píer 39, também conhecido como Fisherman’s Wharf.

Shutterstock, Gabriele Maltinti

Píer 39

Este antigo cais de pescadores foi transformado em um complexo turístico com bares, lojas e um aquário – o Aquarium of the Bay. O melhor são os restaurantes de frutos do mar que oferecem a tradicional clam chowder, uma sopa de caranguejo servida dentro de um pão italiano, lá chamado sourdough.

O complexo foi construído no final da década de 1970, mas bombou mesmo a partir de janeiro de 1990, quando leões-marinhos chegaram por ali para repousar nos deques de madeira.

Os comerciantes tentaram enxotá-los por causa do mau cheiro, mas logo perceberam que atraíam turistas. Mais deques foram construídos para os bichos, que chegaram às centenas e nunca mais foram embora.

Alcatraz

Do Pier 39, é fácil enxergar uma estranha ilhota cercada de muros no meio da baía. É Alcatraz, a prisão de segurança máxima mais famosa de todos os tempos e que se tornou o passeio mais popular da cidade.

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O presídio, apelidado de A Rocha, foi erguido em 1937 e está desativado há décadas, mas manteve-se fiel aos tempos em que era considerado à prova de fugas.

Os turistas podem circular por todas as partes da cadeia e entrar nas mesmas celas onde estiveram condenados célebres da história norte-americana, entre eles Al Capone.

Twin Peaks

Muitas pessoas também curtem subir a Twin Peaks, a colina mais alta da cidade, para ver San Francisco do alto, com suas imensas pontes sobre as águas da baía. É comum testemunhar dali o tradicional nevoeiro espesso que chega do mar e encobre toda a cidade.

Shutterstock, ESB Professional

Quando acontece, San Francisco desaparece sobre um manto branco, e só são vistas as torres da Golden Gate, como se fosse um navio fantasma navegando sobre um mar de algodão.

Praias

Caminhar à beira do mar é recomendado nas singelas Baker Beach e Ocean Beach, esta última parte do Golden Gate Park, um parque público que termina na praia.

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Sausalito

Se a ideia for tirar um dia para relaxar, é bom passar uma tarde em Sausalito, o simpático vilarejo do outro lado da Golden Gate Bridge. O clima praiano está ali, nos barzinhos com mesinhas ao sol.

Golden Gate

Este é o maior símbolo de San Francisco. Com duas colunas de 170 metros de altura, equivalentes a prédios de 28 andares, e 2,4 km de extensão, a Golden Gate é a maior ponte pênsil do mundo. Até hoje é considerada uma obra-prima da engenharia.

Shutterstock, topseller

Lombard Street

Um dos cartões postais de San Francisco, e também conhecida como “jardins em zigue-zague”, é um passeio quase que obrigatório na cidade. A rua é bastante extensa, porém somente o pequeno trecho com os jardins que se tornou famoso. De perto ou de longe, vale sua visita, sendo totalmente gratuito.

Shutterstock, Maks Ershov

Alamo Square

Quer tirar fotos únicas em San Francisco, então vá para a Alamo Square. Nada mais é que uma praça onde estão as famosas Painted Ladies, casas vitorianas coloridas extremamente fotografadas e conhecidas na cidade. O local costuma ficar mais cheio a partir do final da tarde e noite, então prefira visitas pela manhã.

Ferry Building 

Sabe o famoso Mercadão de São Paulo, com seus restaurantes e bancas de comida… então San Francisco também tem o seu e está instalado do clássico prédio do Ferry Building. Quer provar pratos típicos ou comprar iguarias para testar seu paladar, então não perca esse passeio. São dezenas de opções e restaurantes para todos os gostos.

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Ghirardelli Chocolate Square

Famosa por seus chocolates, sorvetes e bolos, a Ghirardelli em São Francisco tem sua base principal. São várias lojas instaladas dentro do “Quarteirão Ghirardelli”. Além de provar as delícias você pode conhecer um pouco do processo de produção de cada uma das incríveis e famosas guloseimas. Duas dicas: 1 – fuja das visitas aos finais de semana, pois o espaço costuma ficar lotado por turistas e moradores da cidade; 2 – evite escolher visitar o local quando estiver com fome… acredite você vai comer e gastar muito!

Shutterstock, f11photo

Palace of Fine Arts

Construído para a exposição Panamá-Pacífico de 1915, as instalações do Palace of Fine Arts agora são um espaço usado para feira, eventos, shows e exposições. Inspirado em construções neoclássicas a visita ao exterior já vale o passeio. Consulte a agenda de shows e eventos nas datas que você pretende visitar a cidade, há grandes chances de encontrar algum bom show ou exposição disponível.

Shutetrstock, Pierre Leclerc

Columbus Avenue

San Francisco talvez seja a cidade mais criativa e libertária do planeta. E com um incrível talento de inventar modismos. Foi lá que surgiu o jeans, os microcomputadores e o cartão de crédito, por exemplo.

Shutterstock, BorisVetshev

A veia contestadora, por sua vez, vem desde os tempos da geração beatnik dos anos de 1950. Um dos mentores dessa turma, o escritor Jack Kerouac, autor do célebre livro On the Road, costumava frequentar os cafés da Columbus Avenue.

Kerouac foi grande influenciador das ideias de certos cabeludões que começaram a chegar à cidade a partir de 1960 pregando a paz e o amor: os hippies.

Haight-Ashbury

San Francisco foi o olho do movimento de contracultura, que sacudiu as bases da sociedade norte-americana e se espalhou pelo mundo de forma avassaladora, tendo como musa inspiradora uma jovem de roupas coloridas, que cantava divinamente e atendia pelo nome de Janice (Janis) Joplin.

Shutterstock, SvetlanaSF

Nos anos do flower power, toda Kombi pintada com cores psicodélicas, apinhadas de bichos-grilos, seguia para San Francisco. O auge do movimento rolou em 1967, quando doidões do mundo todo se reuniram para celebrar, com muito LSD, o Summer of Love (verão do amor). O ponto de encontro dessa turma era uma esquina entre as ruas Haight e Ashbury, que acabou virando o nome de todo o bairro.

Atualmente, nas casas coloridas da região, em cujas garagens ensaiaram bandas como Grateful Dead e Jefferson Airplane, funcionam antiquários e lojas de roupas e artigos dos anos de 1960. O bairro preza pelo estilo vintage. É bem divertido entrar em cafés, lojas de vinis e casas de chás.

Castro

Outro bairro onde uma minoria é absoluta maioria é o Castro. As bandeiras do arco-íris por toda parte já sinalizam: ali, quem manda é a comunidade LGBTQIA+.

A comunidade cresceu a partir dos anos de 1970 e ganhou força depois que a cidade elegeu o primeiro vereador homossexual assumido da história norte-americana, Harvey Milk, assassinado em seguida.

Harvey virou um mártir e hoje dá nome a um dos bares mais conhecidos da região na Castro Street.

 

Publicado em: 19/10/2022
Atualizada em: 26/10/2022
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