As principais atrações de Londres
Um blend imprevisível: essa é a expressão certeira para definir Londres. Afinal, poucas cidades têm a capacidade de absorver tantas influências sem abrir mão da própria identidade. É por isso que a capital inglesa é, ao mesmo tempo, da monarquia, dos punks, dos artistas, dos neo-hippies e, claro, dos turistas, que encontram por lá atrações que mantêm com esmero tradições seculares, mas sabe se reinventar a cada ano.
Confira o que não pode ficar de fora na hora de montar um roteiro pela cidade.
Big Ben
Muita gente pensa que Big Ben é o famoso relógio que enfeita o campanário do Parlamento Britânico, em Londres. Outros acreditam tratar-se da torre. Mas o nome refere-se, na verdade, ao sino da construção, de 13 toneladas, instalado em 1859 no Palácio de Westminster durante a gestão de Benjamin Hall, então ministro de obras públicas da Inglaterra.
Parlamento britânico
Visitar o Parlamento é um programa bem interessante. Além de ser um dos edifícios mais belos do mundo, ícone da arquitetura vitoriana, o local é precursor dos parlamentos mundo afora, sem os quais a democracia moderna não existiria. Seu regimento tem origem nos conselhos consultados pelos monarcas ingleses durante a Idade Média – mais para reafirmar a autoridade da decisão real do que para aconselhá-los efetivamente.
Abadia de Westminster
Inserida diretamente no cenário clássico londrino, a realeza britânica desponta como a que mais desperta fascínio ao redor do globo. E Londres é repleta de atrações que saciam a curiosidade em relação à monarquia.
Uma delas é a Abadia de Westminster, situada logo atrás do Big Ben e do Parlamento inglês. A visita ao seu interior revela uma construção colossal, carregada de história: foi ali que se deu quase todas as coroações dos reis ingleses e também onde estão enterradas personalidades como o físico Isaac Newton, o evolucionista Charles Darwin e o escritor Charles Dickens.
Torre de Londres
Passear por Londres é como assistir a uma novela de época, com vários capítulos se “materializando” ao seu redor – e é por isso que uma visita à Torre de Londres é imperdível. Construída como uma fortaleza para proteção da cidade, ela é hoje um museu a céu aberto. Mas são as histórias sobre a prisão e execução de traidores da coroa britânica, bem como os complôs sanguinários por trás deles, que tornam interessante a ida ao lugar.
Palácio de Buckingham
O tour real só é completo se começar ou acabar no Palácio de Buckingham, residência oficial do Rei Charles III. Ali, é possível assistir à tradicional troca da guarda, realizada todos os dias a partir das 11h30.
Cavalos e trombetas assinalam a chegada de duas sequências de soldados da guarda real, os chamados beefeaters. Eles ostentam esse nome porque acredita-se que, num passado distante, tinham a regalia de comer carne – beef, em inglês – vinda da despensa real.
Piccadilly Circus e a Trafalgar Square
Não deixe de visitar a iluminada Piccadilly Circus e a Trafalgar Square, praça dominada pela coluna com a estátua do almirante Nelson (que liderou a marinha britânica no século 18). Ambas rendem ótimas fotos.
Abbey Road
Em termos de música, Londres tem diversos destaques, como a Abbey Road. Nome de rua e estúdio ao mesmo tempo, tais endereços foram imortalizados por conta do disco homônimo dos Beatles, que mostra o quarteto atravessando a faixa de pedestres em frente ao Abbey Road, estúdio de música que ainda hoje se mantém como sonho de consumo de qualquer artista.
Southbank
Reserve um dia para passear pela região de Southbank, na margem sul do Rio Tâmisa, e aproveite para comprar ingressos para alguma produção que estiver em cartaz no Shakespeare’s Globe Theatre – que, fazendo jus ao nome da casa, apresenta montagens dos textos escritos pelo maior nome da literatura inglesa.
Estação King’s Cross
Crianças, adolescentes e adultos fãs de Harry Potter podem ir à estação londrina de King’s Cross, atrás da plataforma 9 ¾, de onde partia o trem que levava ao mundo fantástico de Hogwarts. Na realidade, ela não existe, mas uma placa com a indicação “Platform 9 ¾” foi colocada na estação para os fãs do livro tirarem fotos ali.
British Museum
Não queira desvendar o museu todo: ele tem mais de 4 km de galerias. Mas ponha na lista de salas em que se deve parar as que guardam a Pedra de Roseta, a Magna Carta e as múmias e outros artefatos egípcios, já que esse centro cultural conserva uma das melhores coleções em exposição fora do Egito.
Tate Britain e Tate Modern
Apaixonados por arte devem dedicar um dia a apreciar as obras dos “Tates”: o Britain abriga as obras clássicas, enquanto o Modern exibe o que há de melhor no acervo de arte contemporânea britânico.
Convent Garden e Soho
Points de boa comida e ótimo ambiente, principalmente para curtir a noite, podem ser encontrados nos endereços clássicos da cidade, como os bares das regiões de Covent Garden e do Soho, o pedaço mais descolado da cidade, onde se come e se bebe bem – e dá para se divertir mais ainda.
Borough Market
Também megaindicado é o Borough Market, na Crown Square, entre as ruas Southwark, Stoney e Bedale. Principal mercado de alimentos e possivelmente o canto mais delicioso de Londres, o Borough reúne uma infinidade de lojas de comidas, temperos, queijos, frutas e ingredientes para comer com os olhos – e, claro, para levar para fazer um piquenique depois.
Parques
As pequenas descobertas seguem por toda a cidade, inclusive nos parques, já que a capital é uma cidade verde por excelência. O Hyde Park é o maior e mais famoso, mas basta desviar um pouco dele para chegar ao Kensington Garden, logo ao lado. Ali, escondido entre as árvores, está uma estátua de Peter Pan. Trata-se de uma homenagem a Matthew Barrie, escritor do conto infantil que costumava ir ao Kensington Garden para se inspirar para suas histórias.
Sherlock Holmes
Os fãs de Sherlock Holmes podem ir a Baker Street 221B, onde está o museu dedicado ao detetive. Há ainda um pub dedicado a ele na cidade.
Rio Tâmisa
Aproveite para visitar as atrações que envolvem o Rio Tâmisa, como a famosa roda-gigante London Eye, perto do Big Ben, e a ponte levadiça Tower Bridge, uma das mais lindas da cidade. A Millennium Bridge também pode fazer parte do roteiro.
The Shard
Vizinho da icônica Tower Bridge e da moderna prefeitura, o espigão The Shard se eleva a 310 metros, sendo um dos mais altos da Europa Ocidental. Ali, há dois espaços que podem ser visitados: o andar-mirante envidraçado e uma área aberta a 244 metros de altura.
Atualizada em: 02/06/2023