As atrações que não podem ficar de fora de uma viagem ao Rio de Janeiro

Adobe Stock: Praia de Ipanema – Aleksandar Todorovic

Tem o Cristo Redentor, o Pão de Açúcar, o Maracanã, o Museu do Amanhã, a Prainha e as praionas, como Copacabana, Ipanema e Leblon. Não à toa, o Rio de Janeiro ganhou a alcunha de Cidade Maravilhosa. Quem vai até lá costuma sentir-se como um artista em meio às atrações e aos cenários exibidos por tantos filmes e novelas, retratados por grandes pintores e cantados em verso e prosa por gênios da música brasileira.

Quando você menos percebe, bate uma vontade maluca de ver o Cristo, pegar uma praia, andar de bondinho, caminhar pelo calçadão… Tudo ao mesmo tempo e agora, independentemente se você já conhece ou não essas “belezuras”. Ainda mais porque o Rio está cada vez mais in, de dia e de noite, com gastronomia de dar água na boca, botecos descolados e baladas bombadas.

Adobe Stock: Cristo Redentor – Irynav

Copacabana

Dizer “toca para Copa” é um bom jeito de começar o roteiro. O tradicional bairro de Copacabana não é o lugar que mais “dá praia” no Rio, mas rende um belo bate-perna. Sobretudo no calçadão de pedras portuguesas e desenho ondulado em preto e branco, obra de Burle Marx, por onde todos os dias desfilam adolescentes e aposentados, milionários e outros nem tanto, além de gringos das mais diferentes nacionalidades.

No canto direito da faixa de areia, na altura do Posto 6, repousa sobre um banco comum a estátua do poeta Carlos Drummond de Andrade, parada obrigatória para fotos. Dali é um pulo até o Forte de Copacabana, de onde se pode observar a insinuante curva da praia.

Adobe Stock: Copacabana – Gustavo

Pão de Açúcar

O tour por Copa guarda ainda outros momentos ímpares, como a passagem em frente ao Hotel Copacabana Palace, já próximo ao Leme (o melhor point para pegar praia no pedaço). Mas, de lá, vale a pena seguir de carro até a Praia Vermelha, onde fica a base do famoso bondinho, que leva até o alto do Pão de Açúcar, com 396 metros. A vista panorâmica já vale o passeio, mas as paradas tornam tudo ainda melhor.

A primeira se dá no Morro da Urca, com 227 metros de altura, onde fica o Museu Cocuruto, que conta a história do teleférico. Depois, é hora de seguir para o Pão de Açúcar e deparar com uma das paisagens mais deslumbrantes do Rio, principalmente ao pôr do sol.

Adobe Stock: Pão de Açucar – AnaBanana1988

Cristo Redentor

Eleito uma das sete maravilhas do mundo, o monumento do Cristo Redentor, revestido com pedra-sabão, desponta no topo do Corcovado, o morro mais alto da Zona Sul do Rio. Para vê-lo, basta andar pela cidade e, aqui e ali, olhar para o alto. Mas bom mesmo é chegar pertinho. E o melhor esquema para isso é apanhar o Trem do Corcovado, que sai da Rua Cosme Velho e corta a Floresta da Tijuca até parar, 20 minutos depois, praticamente aos pés do
Cristo.

Uma vez lá em cima, tente conter a emoção e se espremer na multidão para fazer aquela foto redentora que, em menos de 5 minutos, bombará no seu Instagram. A vista panorâmica em 360º da base da estátua inclui points como o Pão de Açúcar, a Baía de Guanabara, o Centro e o Maracanã.

Adobe Stock: Vista do Cristo Redentor – Jose

Ipanema e Leblon

Do Cristo também dá par ver as lendárias praias de Ipanema e Leblon. Ambas dividem o espaço de convivência predileto das celebridades no Rio. Não é preciso muito esforço para topar com rostos famosos, tanto no calçadão como nas ruas adjacentes. As duas praias, inclusive, ficam próximas da linda Lagoa Rodrigo de Freitas e formam uma só faixa de areia. Você passa de uma para a outra e nem nota. E assim, de repente, entra no templo da bossa.

Adobe Stock: Leblon – Maarten Zeehandelaar

Afinal, foi em Ipanema que o ritmo nasceu. Na orla, há quiosques que vendem de uísque a água de coco. Ao parar diante da praia e olhar para a direita, você verá o belíssimo Morro Dois Irmãos. Do outro lado fica o Arpoador, praia frequentada pela turma do surfe. E na areia toda aquela gente com corpos esculturais que deixam você realmente sem saber para onde voltar os olhos.

Adobe Stock: Morro dois irmãos – JC PHOTOGRAPHY

Centro

O Centro do Rio também vale um dia de roteiro, já que a cidade guarda um rico patrimônio cultural e arquitetônico pelo fato de ter sido a capital do Império e da República por quase dois séculos, até 1960, quando Brasília pegou o bastão. Boa parte desse tesouro pode ser visto em um simples passeio a pé, o que torna tudo mais estimulante. A lista pode incluir a Confeitaria Colombo, aberta desde 1894, a Praça 15, o antigo Largo do Carmo, onde está o Paço Imperial – edifício onde D. João VI e a família imperial portuguesa ficaram instalados após chegarem ao Brasil, em 1808 –, Mosteiro de São Bento, a Biblioteca Nacional e a Igreja da Candelária.

Adobe Stock: Confeitaria Colombo – Argelis

Dali, estique o passeio até o Porto Mauá, onde fica o Museu do Amanhã, projetado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava, o AquaRio e o Mural Etnias, com street art de Eduardo Kobra. Os fãs de arte também podem ir ao M.A.R, o Museu de Arte do Rio.

Adobe Stock: Teatro Municipal – Ekaterina Belova

Santa Teresa

Outro lugar imperdível para visitar a partir do Centro é o bairro de Santa Teresa, reduto de centros culturais, ateliês e mirantes. Vale a pena fazer umas compritchas por lá, comer algo e tomar o rumo da Escadaria Selarón, cujos 215 degraus são decorados com azulejos coloridos, formando um lindo mosaico.

Adobe Stock: Escadaria Selaron – Donatas Dabravolskas

Lapa

As ladeiras de Santa Teresa também levam à Lapa, o point boêmio por excelência do Rio de Janeiro. Os botequins e baladas fazem do bairro um ponto de encontro de todas as tribos. Tradicionais programas da noite carioca, como os shows do Circo Voador, pertinho dos imponentes Arcos da Lapa, atraem locais e turistas.

Adobe Stock: Lapa – Aleksandar Todorovic

Barra

Você ainda pode aproveitar o último dia na cidade para pegar “mó solzão” na Praia da Barra. Saiba, porém, que fica longe. Ir de carro é melhor, já que a faixa de areia tem 18 km de extensão, pelos quais se espalham quiosques bem agradáveis. O local passou por grande revitalização para receber as Olimpíadas de 2016.

Adobe Stock: Barra da Tijuca – Christyam

Recreio

Um pouco mais a oeste está o Recreio dos Bandeirantes, que abriga algumas das faixas de areia mais lindas do Rio de Janeiro, como Reserva, Recreio, Pontal, Macumba e, mais adiante, as estonteantes Prainha e Grumari. De surfistas a famosos, há gente bonita se bronzeando todos os dias na região. Isso porque esse trecho litorâneo é protegido por muitas áreas verdes e fica afastado o suficiente para se manter isolado.

Adobe Stock: Praia do Recreio – Marcos Dantas