Planeje sua viagem para Berlim

Adobe Stock: Berlin Skyline mit Nikolaiviertel, Berliner Dom und Fernsehturm – Eyetronic

Na hora de planejar uma viagem para a Alemanha, não há como deixar Berlim de fora. Uma das cidades mais fervilhantes do mundo, é um dos pontos altos da viagem. Assim como aconteceu com Londres, nos anos de 1970, e com Nova York, nas décadas seguintes, Berlim é a capital da vanguarda atualmente.

Quem quiser saber as tendências, qualquer que seja, deve ir pra lá. Berlim tem lojas elegantes, bares transados e uma vida noturna agitada, embalada pelo som da música techno, que nasceu naqueles cantos. Nem de longe lembra a cidade que, há pouco mais de 20 anos, era dividida por um muro que separava as duas Alemanhas e, por consequência, o capitalismo do comunismo.

Do muro só restaram fragmentos, logo transformados em souvenires e atração turística. Quem vai a Berlim quer ver o que restou de uma época amarga e, também, curtir a nova.

Isso porque, a partir dos anos de 1990, logo após a reunificação, a capital alemã iniciou uma grande fase de modernização. A área que antes era atravessada pelo muro foi a que recebeu maior atenção. Daí, surgiu a Postdamer Platz, antes apenas um feio entroncamento de ruas no setor oriental, agora um local moderno com bons comércios e museus.

Confira algumas dicas essenciais para planejar sua viagem para Berlim.

Quando ir

Como o inverno alemão é rigoroso, a melhor época para visitar a capital é durante o verão, de junho a agosto. Neste mesmo período, há muita gente na rua e festivais. Também vale ir na primavera e no outono, para ver muitas flores coloridas, ou mesmo no frio, caso goste de neve.

Adobe Stock: Beautiful park at the river near Berliner Dom or Attractive cathedral on Museum Island, Germany – AlexAnton

Transporte

Uma vantagem para quem vai a Berlim é que não existe trânsito pesado ou grandes multidões. A cidade ocupa uma área muito maior do que Paris, por exemplo, mas tem população bem menor do que a capital francesa, o que se traduz em baixa densidade demográfica e poucas aglomerações de pessoas e carros, exceto quando rola a famosa Love Parede, um festival de música eletrônica realizado durante o verão, que reúne cerca de 1,5 milhão de pessoas pelas ruas.

Circular pela cidade é bem fácil graças a um eficientíssimo sistema de transporte urbano, que, além dos ônibus convencionais, integra três tipos de trem: o metrô (ou U-Bahn), os trens de superfície (S-Bahn) e os bondes elétricos que circulam pela parte oriental (Strassebahn). Há praticamente uma estação a cada dois quarteirões.

Adobe Stock: Berlin Oberbaum Bridge with trains, Berlin Friedrichshain-Kreuzberg, Germany – JFL Photography

Museus

Berlim tem mais de 170 museus, entre os quais se destacam:

1º  Pergamonmuseum, 2º Deutsches Historisches Museum, 3º Mauermuseum, 4º Altes Museum, 5º Jüdisches Museum, 6 – Bode-Museum, 7º Gemäldegalerie, 8º Deutsches Technikmuseum, 9º Schloss Charlottenburg e 10º Neue Nationalgalerie

Adobe Stock: Berlin Hauptstadt Fernsehturm Potsdamer Platz Gandarmenmarkt Museumsinsel Regierunsvirtel – Modernmovie

Adobe Stock: German historical museum in Berlin – Elxeneize

Adobe Stock: Checkpoint Charlie – Photo Jiortola – Edition Daniel Silva

Adobe Stock: Altes Museum at the Lustgarten in Berlins Mitte district is part of the Museum Island – Jaz_online

Adobe Stock: Jüdisches Museum Berlin – Cineberg

Adobe Stock: The Bode-Museum at the Museum Island in Berlin at dawn – Elxeneize

Adobe Stock: Charlottenburg palace and statue of Friedrich Wilhelm I, Berlin, Germany – Mistervlad

Mais cultura

Em Berlim está uma das cenas mais agitadas da música eletrônica mundial, que tem como palco casas disputadíssimas. No Mauerpark, artistas de rua brotam como as flores na primavera. Já os adeptos do FKK, sigla em alemão para cultura do corpo livre, passeiam peladões pelo Tiergarten, o maior parque da cidade.

A atmosfera libertária, vibrante e cosmopolita faz com que Berlim abrace vanguardas artísticas, musicais e do universo da moda e do design, criando uma vibe irreverente e moderninha por toda parte. Há regiões como o sempre animado Hackescher Markt, com seus bares, teatros e feirinhas de artesanato, e bairros descolados, como Kreuzberg, Friedrichshain e Prenzlauerberg.

Adobe Stock: Blossoming chestnut trees in Tiergarten, Berlin, Germany – Golovianko

Vida noturna

A batida metálica do techno embala os clubes noturnos de Berlim espalhados por todos os bairros da cidade. Há também opções para quem gosta de rock e outros ritmos, bem como bares que ficam animados, sobretudo, no verão.

Para quem prefere algo mais tranquilo, a dica é ir ao Friedrichstadt Palast, o teatro mais largo da Europa. O ambiente é elegantíssimo e atualmente serve de palco para apresentações que se assemelham às da trupe canadense do Cirque du Soleil.

Adobe Stock: Berlin, Germany, panoramic view of Berlin cityscape and Spree River at night. – R.M. Nunes

Arredores

Caso tenha tempo, separe um dia para visitar Potsdam, a 37 km de Berlim. O passeio preferido dos viajantes nos arredores da capital leva a uma região considerada Patrimônio da Unesco. E é muito prático chegar lá: basta embarcar nos trens do sistema S-Bahn, que atende a região metropolitana da capital, e viajar por cerca de 45 minutos.

Antiga residência dos reis da Prússia (território que deu origem à Alemanha moderna) e, por isso mesmo, dona de um elegante panorama, no qual se sucedem um grande número de palácios e parques, a cidade tem como cartão-postal o Palácio Sanssouci, de estilo rococó e erguido no alto de uma colina, nos anos de 1740.

Tanto quanto visitar o requintado interior, que conserva o mobiliário e muitas obras de arte, vale a pena curtir o parque do palácio, cheio de árvores e plantas raras.

Potsdam também conta com um centrinho charmoso, com destaque para o quarteirão holandês, área com 134 casas de tijolos vermelhos, datadas de 1734. Conhecida como “pequena Amsterdã”, a região é uma pedida e tanto para um pit stop em seus inúmeros cafés, lojinhas e restaurantes.

Adobe Stock: Potsdam, Nikolaikirche, Landtag – Sina Ettmer

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