O que fazer nos arredores de Munique – Voupranos

O que fazer nos arredores de Munique

Adobe Stock: Munich city skyline panorama, Munich, Germany – Noppasinw

Caso você viaje no inverno para Munique, prepare-se para enfrentar muito frio e também conhecer os principais destinos da temporada nos arredores da capital bávara.

Há lugares surpreendentes, como Berchtesgaden, cidadezinha nos Alpes bávaros que é um excelente destino para quem busca a calma e tranquilidade de um vilarejo típico das montanhas. Outra boa pedida é Garmisch-Partenkirchen, localizada nos Alpes da Bavária, bem pertinho do mirante da montanha mais alta da Alemanha, a Zugspitze.

Confira mais detalhes sobre esses destinos nos arredores de Munique.

Berchtesgaden

Primeiro, foram os reis da Bavária. Depois, o ditador Adolf Hitler, sua companheira, Eva Braun, e outros líderes nazistas. Assim, Berchtesgaden, aos pés da Watzmann, segunda montanha mais alta da Alemanha, com 2.713 metros de altura, ficou marcada como reduto e refúgio histórico de importantes líderes políticos, que elegeram a região para escapar da agitação das grandes cidades e procurar algum sossego – no caso de Hitler, especialmente durante a Segunda Guerra Mundial.

Hoje, a cidadezinha nos Alpes bávaros serve como um excelente destino para quem busca a calma e tranquilidade de um vilarejo típico das montanhas, além de oferecer infraestrutura completa para a prática de esqui e outros esportes de neve. O diferencial histórico serve como mais um atrativo. Foi no complexo montanhoso de Obersalzberg que Hitler ergueu o Berghof, sua residência oficial, destruída em um ataque aliado em 1945. Além de sua casa, foram construídas no pedaço moradias para outros membros importantes do partido nazista e escritórios da Gestapo (polícia secreta) e do serviço de segurança do Reich.

Também foi erguido um bunker em Berchtesgaden. O complexo de túneis subterrâneos de 2.775 metros, com intrincados corredores, 79 salas e 4.120 m2, foi entalhado na rocha para proteger os nazistas de eventuais ataques dos inimigos.

Para completar, no topo da montanha Kehlstein, a 1.834 metros de altitude, foi construído o Ninho de Águia (Kehlsteinhaus), obra entregue ao ditador como presente por seu aniversário de 50 anos, em 1939. Mas Hitler reclamava do ar rarefeito do topo da montanha e esteve no local apenas três vezes na vida.

O ataque aéreo protagonizado pelos inimigosem 1945 destruiu boa parte do quartel-general montado na região, mas o bunker resistiu e hoje é um dos poucos lugares mantidos na forma quase original. Alguns espaços foram transformados em sala de vídeo e fotos para mostrar a história aos turistas, mas apenas 10% dos túneis estão abertos à visitação. O local mantém-se aberto para mostrar os horrores da época e impedir que eles se repitam.

Do antigo complexo, restam apenas a casa de hóspedes, onde funciona um museu que conta a história do Holocausto e da 2ª Guerra Mundial; um hotel, que já existia antes dos nazistas; a rede de túneis do bunker; e o Ninho da Águia, hoje transformado em restaurante com vista panorâmica das montanhas e vales.

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Adobe Stock: primavera em Kehlstein, Berchtesgaden, Alemanha – Milan Noga reco

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Garmisch-Partenkirchen

As vilas alemãs de Garmisch e Partenkirchen, que compõem hoje uma única cidade, localizada nos Alpes da Bavária, têm origem muito antiga. As primeiras citações a Partenkirchen remontam aos tempos da colonização romana na região e datam do ano 15 d.C.

O local, então chamado de Partanum, servia de passagem aos viajantes que atravessavam as montanhas indo de Veneza a Augsburgo. Garmisch, por sua vez, apareceu somente séculos depois, como assentamento germânico, no ano de 802.

Os dois vilarejos tornaram-se mais conhecidos a partir de 1936, quando o ditador Adolf Hitler ordenou que eles fossem unidos para, juntos, abrigar os Jogos Olímpicos de Inverno. Deste então, Garmisch-Partenkirchen tornou-se um dos principais centros de esportes de inverno do país.

Ao sul da cidade, na fronteira com a Áustria, fica a montanha mais alta da Alemanha, Zugspitze, que chega a 2.962 metros e oferece um maravilhoso topo nevado para esquiar. Com quase 120 km de pistas de todos os níveis de dificuldade, Zugspitze também tem 109 km de trilhas, um parque de formações rochosas e o primeiro superpipe (estrutura para a prática de esportes radicais) da Alemanha.

O melhor de tudo é que dá para chegar lá de trem, em uma lenta, porém majestosa subida, em que é possível contemplar paisagens dignas de desenhos infantis, com casinhas de madeira isoladas e lagos em meio a vales com declives a perder de vista.

Escalar os quase 3.000 metros do Zugspitze, que abriga em seu pico há mais de 100 anos uma estação de meteorologia, é tarefa apenas para esportistas muito bem treinados. Mas ninguém precisa desistir de uma visita ao mirante, ou ao hotel e restaurante que ficam naquelas alturas, onde só perdem a camada espessa de neve no alto verão.

Apesar de hoje ser muito famosa por ser uma cidade de esportes de inverno, a principal da Alemanha, Garmisch-Partenkirchen não se resume a esqui, snowboard, patinação e alpinismo. Entre as típicas casas bávaras e os charmosos cafés e bares de jazz, a cidade também conta com construções do século 18, como a igreja de St. Martin

Adobe Stock: Garmisch-Partenkirchen – Sina Ettmer

Adobe Stock: Pistas de esqui de Garmisch-Partenkirchen – Benjaminnolte

Lago Eibsee, Garmisch-Partenkirchen Alpes Bávaros, Alemanha – Stefano Zaccaria

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Publicado em: 17/01/2023
Atualizada em: 02/02/2023
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