O que fazer em Heidelberg, a cidade mais romântica da Alemanha
A maioria dos voos que saem do Brasil (e de outras partes do mundo) para a Alemanha termina em Frankfurt, que tem um dos maiores aeroportos da Europa. Industrial por natureza, a cidade até merece uma visita rápida, de um dia, mas não tem tanto assim o que fazer. Melhor é partir de lá para lugares encantadores nos arredores, a exemplo de Heidelberg.
Ainda em Frankfurt, vale a pena dar um pulo no Centro Histórico, subir na Main Tower, para ter uma vista ampla da paisagem e passar em alguns mercados para imergir na cultura alemã – os vinhos de maçã são muito famosos na região. Depois, é hora de rodar 90 km ao sul (40 minutos de trem) até alcançar Heidelberg, uma das cidades mais belas não apenas da Alemanha, mas de toda a Europa.
História
Segundo o folclore local, Heidelberg é tão linda que passou ilesa pelos bombardeios aéreos da Segunda Guerra Mundial. Reza a lenda de que os exércitos aliados não tiveram coragem de destruir o burgo medieval, fundado no século 12. Por isso, quem visita a cidade se depara o tempo todo com fachadas bem preservadas de prédios antigos, que destacam telhados avermelhados e demarcam o traçado sinuoso de becos e ruas estreitas.
A ponte de pedra Alte Brücke, que conduz ao belo portal de entrada do núcleo histórico da cidade, ajuda a compor a perfeição da paisagem urbana, com o imponente Castelo de Heidelberg ao fundo. Até a natureza colaborou, abraçando a região com montanhas, florestas e as águas do Rio Neckar bem ao lado.
Os alemães dizem que Heidelberg é a melhor representação da alma do país. Talvez por isso tenha inspirado tantos poetas, filósofos e músicos durante o riquíssimo período de criação intelectual e artística ocorrido na Alemanha durante o século 19.
Goethe e Mark Twain, importantes escritores, por exemplo, deixaram relatos apaixonados sobre a cidade após caminhar pelas encostas de suas montanhas, do outro lado do rio, de onde se tem uma vista espetacular. O caminho por onde eles passavam virou até atração turística e foi chamado de Philosophenweg (Caminho dos Filósofos).
Fotogênica
Heidelberg é também um daqueles raros lugares com o dom da fotogenia. Foi feita para ser degustada, comida com os olhos, seja numa mesinha ao ar livre dos bares da Marktplatz, onde no passado bruxas e hereges eram queimados pela Inquisição, seja num passeio até o Castelo de Heidelberg, um dos grandes monumentos arquitetônicos da Alemanha, erguido entre
os séculos 13 e 17, em estilo gótico-renascentista. Mas está em ruínas desde que os franceses o destruíram na Guerra dos Nove Anos, em 1689. Sinal de que nem todos souberam apreciar a beleza de Heidelberg.
Castelo de Heidelberg
O Castelo de Heidelberg fica em meio a uma colina e vigia o centro histórico da cidade. Cerca de 2 milhões de pessoas passam por lá a cada ano (é o segundo castelo mais visitado da Alemanha, atrás apenas do Neuschwanstein, na Baviera), mas há uma dica preciosa para fugir do tumulto: ir até lá durante a noite, especialmente se tiver uma reserva no restaurante que fica dentro da fortificação.
A atmosfera é encantadora e, além de comer com estilo, sobra tempo para passear pelos pátios e terraços iluminados praticamente vazios. A única coisa é que, à noite, não dá para visitar o enorme barril com capacidade para 200 mil litros de vinho que fica no porão do castelo e atrai muitos cliques.
Outras atrações
A cidade é pequena e tem cerca de 150 mil habitantes. Um quarto dessa população é composta de estudantes da Universidade de Heidelberg, a primeira da Alemanha e uma das mais antigas do mundo, fundada em 1386. Jovens de hoje frequentam os mesmos bares criados há séculos por irmandades estudantis.
A atmosfera universitária reflete-se visivelmente na animação dos pubs e das studentenkneipen, as tabernas dedicadas aos estudantes – a maioria delas situada ao longo da Hauptstrasse e ao redor da Marktplatz.
A mais famosa e reverenciada é a Zum Roten Ochsen, aberta desde 1703 e dirigida há muitas gerações pela família Spengel. Está bem ao lado de outro pub tradicionalíssimo, o Zum Sepp’l, que é ainda mais antigo, em funcionamento desde 1634.
Quando ir
A cada ano, passam cerca de 3 milhões e meio de turistas pela cidade. O período de maior efervescência vai do final de junho ao começo de agosto, no verão, e coincide com um festival de música, que traz apresentações de jazz, ópera e orquestras clássicas, inclusive nos jardins do castelo. Nesse período, Heidelberg fica completamente lotada.
No inverno, a cidade esvazia, mas o cenário ainda é fantástico, com a possibilidade de neve e de ver uma névoa fina cobrindo a velha Heidelberg, o que confere um clima de mistério e passado às suas ruas estreitas.
Hockenheim
Para os amantes de velocidade, Heidelberg também serve de base para visitar Hockenheim, um dos autódromos da Alemanha famosos por receber a Fórmula 1. Entre abril a outubro é possível dar algumas voltas no circuito com carros de luxo, um tour bastante recorrente a quem vai até lá.
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Atualizada em: 16/01/2023