O que fazer em Dresden, conhecida como a Florença do Elba, na Alemanha
Quem chega à Saxônia, Estado localizado ao extremo leste da Alemanha, custa a acreditar que, há pouco mais de 60 anos, a região foi quase que completamente dizimada por bombardeios. Afinal, como é possível a capital da província, Dresden, abrigar tantas construções barrocas do século 18, que ditam as rédeas de o que fazer pela região?
Mas, infelizmente, não dá para apagar a história. Entre 13 e 15 de fevereiro de 1945, forças inglesas e norte-americanas lançaram mais de 3,9 mil toneladas de bombas na região em um dos ataques dos aliados mais controversos da Segunda Guerra Mundial – historiadores relatam que o local não era militarmente estratégico e que o bombardeio foi gratuito. Dresden, a cidade mais atingida, ficou completamente em ruínas, enquanto a vizinha Leipzig viu cerca de 60% de sua subsistência urbana ser destruída.
São fatos impactantes, é verdade, mas não tanto quanto o pragmatismo alemão, que esperou o país se reunificar – a Saxônia fazia parte da ex-Alemanha Oriental – para deixar de lado as polêmicas da guerra e a inércia cultural do período comunista a fim de reerguer as duas maiores cidades da região, cada uma à sua maneira.
Assim, Dresden se valeu de donativos para reconstruir seus principais monumentos históricos tal como se apresentavam originalmente. Hoje, reúne diversas atrações para quem a visita.
Roteiro histórico
Conhecida como a Florença do Elba, Dresden viveu o seu apogeu entre os séculos 17 e 18. Nesse período, a região era governada pelo poderoso príncipe-eleitor da Saxônia Augusto o Forte, que transformou sua cidade natal em um dos maiores polos culturais do mundo.
Há tantas obras da época por lá – todas destruídas na guerra e refeitas nas últimas décadas – que a melhor maneira de conhecê-las é começar o passeio na Augustusbrücke (Ponte de Augusto), onde o turista pode sentir um pouco do clima que permeia Dresden hoje em dia. Às margens do Rio Elba, diversas construções antigas (ou seriam novas?), como igrejas e palácios, refletem suas sombras nas águas e gramados onde os alemães adoram tomar sol no verão. Ali fica a Theaterplatz (Praça do Teatro) com diversos ícones reconstruídos, entre eles a Semperoper, ópera onde Richard Wagner estreou Tannhäuser em 1845.
Em seguida, é hora de conhecer outro edifício histórico da cidade, o Zwinger. Trata-se de um palácio gigantesco construído para ser uma espécie de parque de diversões de Augusto o Forte. Desfiles, bailes e festas eram realizados no local, que tem jardins enormes com fontes e abriga atualmente uma exposição de porcelana.
O tour pode incluir ainda uma sequência incrível de monumentos que saltam aos olhos dos turistas, como a prefeitura, o jardim botânico, uma sinagoga e nada menos que três castelos, todos eles vizinhos e situados às margens do Elba. Destaque para o de Pillnitz, que pertenceu à Anna Constantina de Cosel, amante mais famosa de Augusto o Forte.
No fim do dia, ainda dá para passar na Altmarkt (Praça Antiga). Ainda com prédios em processo de restauração que buscam espaço em meio a hotéis e lojas modernas, a praça guarda o grande símbolo da superação de Dresden. Trata-se da Frauenkirche, igreja em estilo barroco construída entre 1726 e 1743 e que ruiu totalmente após o bombardeio.
Com uma estátua de Martinho Lutero à sua frente, o templo protestante ressurgiu em 2005 após um grande movimento cívico. Foi refeito com boa parte das ruínas da antiga construção e segundo o projeto original, no qual desponta um domo com 95 metros de altura. Hoje, serve como palco para concertos e eventos religiosos.
Tesouros antigos e modernos
Depois do roteiro histórico, há pelo menos outros três lugares que merecem ser visitados em Dresden. Um é o Neues Grünes Gewölbe, museu localizado na Residenzschloss (Palácio Real). Lá, há uma exposição composta por centenas de peças belíssimas, com muito ouro e pedras preciosas – repare na quantidade de diamantes verdes da Corte do Grão-Mogol, de Johann Melchior Dinglinger.
Quem gosta de carros (e até quem não gosta), por sua vez, não pode deixar de conhecer a incrível fábrica “transparente” da Volkswagen. A estrutura, que é totalmente cercada por vidro e fica na Lennéstrasse 1, próxima ao centro de Dresden, é usada para a fabricação de carros luxuosos. Com piso de jacarandá e uma limpeza inacreditável para uma linha de montagem, a fábrica é tão bonita que virou museu.
Por fim, não há nada melhor que esperar o fim de tarde chegar para conhecer o Neustadt, bairro alternativo de Dresden. Preferido dos jovens e estudantes, o espaço é dominado por bares, cafés, cinemas e lojinhas. Uma vez lá, passe na Kunsthofpassage, centro de arte com prédios coloridos, onde é possível encontrar roupas e artesanato em geral.
Aproveite e fique na área até um pouco mais tarde, já que a vida noturna é excelente por lá. Há bares, restaurantes e até mesmo baladinhas para quem deseja esticar até um pouco mais tarde.
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Atualizada em: 02/02/2023