Seychelles, o quintal de Adão e Eva
Seychelles, arquipélago africano situado no Oceano Índico, concentra atrações e algumas das praias mais fascinantes do mundo, todas elas banhadas por águas azuis de tons proeminentes que podem ser admiradas a partir das varandas com jacuzzis e piscinas de borda infinita de alguns dos resorts mais exclusivos do planeta.
Para quem pretende ficar mais perto da civilização, Mahé também abriga hotéis que são puro charme. As acomodações mais desejadas são as que dão vista para a faixa de areias finas e brancas banhada pelo mar pontuado de corais – os grandes responsáveis por aquele azul que nem Photoshop consegue imitar.
É possível encontrar um santuário de peixes coloridos com os mais variados tamanhos vivendo naquele mar cristalino – de bobos eles não têm nada. Com sorte, enguias, tartarugas-marinhas e até mesmo inofensivos tubarões-baleia podem passar bem pertinho de você.
Praslin
Para quem fica em Mahé, a dica é seguir para a marina da ilha artificial Eden Island, onde é possível fazer passeios de barco a vela, ou requisitar o tour de helicóptero ou barco que parte para a ilha de Praslin, a cerca de 15 minutos de voo (45 minutos de barco) de Mahé.
Dona de um lindo litoral, a região tem como destaque Anse Lazio. Idílica, a faixa de areia conta com árvores com troncos inclinados, algumas pedras na extremidade e um mar que, sobe o sol, revela tons de azul que você provavelmente nem sonhava existir.
Vallée de Mai
Uma vez lá, você pode até achar que está no céu, mas para chegar mais perto dele é preciso rodar até o Vallée de Mai, aquele que os nativos garantem ter sido o lugar bíblico retratado como o Jardim do Éden. No vale, árvores com troncos enormes guardam o coco-de-mer, fruto típico de Seychelles e que tem como característica uma casca interna que lembra uma nádega.
O Vallée de Mai é um dos dois points de Seichelles considerados como Patrimônio da Humanidade pela Unesco – o outro é o atol de Aldabra, santuário de tartarugas gigantes localizado a cerca de 1.000 km ao sudoeste de Mahé.
La Digue
Praslin fica a 15 minutos de barco de La Digue, outra ilha que não pode faltar no roteiro por Seychelles. Afinal, é lá que fica a Anse Source d’Argent, praia que já foi eleita pela National Geographic como a mais bonita do mundo. Para chegar até ela, é preciso subir a bordo de jardineiras e rodar por cerca de 10 minutos por um trajeto simples, no qual é possível avistar – e sentir o aroma de – algumas plantações de baunilha.
Depois, é hora de caminhar por uma trilha levinha tomada por pedras enormes e com formatos proibitivos que revelam, aqui e ali, pequenos trechos de areia e árvores com troncos retorcidos praticamente na horizontal em direção ao oceano.
Elas parecem ter sido desenhadas à mão para desviar os olhos do visitante para o que Anse Source d’Argent tem de melhor: as águas azuis claras, mornas e translúcidas que a banham, onde você encontra peixinhos coloridos a dois metros da faixa de areia, tomada por conchinhas.
Ilha-hotel
Para quem viaja em lua de mel, uma boa ideia pode ser ficar em uma das ilhas-hotéis de Seychelles. Foi isso que fez o príncipe britânico William e sua esposa Kate Midlleton, quando viajaram para lá após se casarem. E também a cantora brasileira Ivete Sangalo, que passou férias na região. Ivete se hospedou na badalada Fregate, enquanto os príncipes seguiram para North Island.
Esta última abriga 11 villas na beira da praia, cada uma delas devidamente escondidas por palmeiras e muitas outras árvores que garantem a total privacidade. Construídas com materiais locais, reaproveitados durante um processo de revitalização da ilha para proteger a flora da região, as acomodações têm 450 metros quadrados.
Dentro delas, uma área central com sofás brancos, mesas e cadeiras separa duas suítes com ambientação rústica. Os chuveiros ao ar livre com a água escorrendo de canaletas de madeira, a jacuzzi, a cozinha superequipada e os futons espalhados pelo jardim são apresentados pelo mordomo particular assim que você acessa a villa.
Com todas essas mordomias à disposição, é possível ainda fazer trilhas, mergulhar no mar azul, avistar pássaros (como os enormes morcegos típicos do arquipélago – não se preocupe, eles só comem frutas e não estão nem aí para o seu sangue), caminhar na praia, andar de caiaque, se lançar em cruzeiros ao pôr do sol e o que mais sentir vontade. Tudo isso sem sequer encontrar ninguém pela frente, já que é muito terreno selvagem para pouca gente.
Atualizada em: 02/06/2023