Com Safáris e Cataratas, Zâmbia encanta os viajantes – Voupranos

Com Safáris e Cataratas, Zâmbia encanta os viajantes

Adobe Stock: Victoria Falls, Zâmbia – Steven

Quando se pensa em fazer uma viagem às savanas africanas, uma série de imagens vem à cabeça. Explorações de jipe para ver animais exóticos, contato com vilarejos rústicos de crianças sorridentes e atrações como passeios ao pôr do sol com um copinho de licor Amarula ou um belo vinho são algumas delas. De fato, essas cenas fazem parte de uma viagem tradicional ao sul da África – mas, dependendo da forma como você vive a experiência, tudo isso se transforma apenas em detalhes de uma expedição surpreendente. Ainda mais se você estiver em um país como a Zâmbia.

Adobe Stock: Zâmbia, África – Johanelzenga

 Quando ir

A Zâmbia é muito quente. Por isso, é bom pensar duas vezes antes de ir entre novembro e janeiro, os meses do alto verão. No auge do inverno, por outro lado, os animais podem ficar muito reclusos e dificultar a visualização nos safáris.

O melhor é ir no comecinho da primavera, já que as temperaturas são amenas, os elefantes estão próximos ao rio e as quedas das Victória Falls ainda estão com um grande volume de água. Guarde estas datas: entre julho e outubro é possível ver muitos elefantes e entre fevereiro e agosto as quedas então cheias. Se viajar fora desses períodos, poderá se decepcionar.

Adobe Stock: Entabeni Safari Reserve, África do Sul – SL-Photography

Como chegar

O esquema mais usual é voar até Johannesburgo, na África do Sul, e de lá pegar um voo regional até Livingstone, na Zâmbia.

Com ares de cidade de interior, Livingstone tem paisagens mais amarronzadas e secas do que as brasileiras – e alguns animais pelas ruas bem diferentes, como os javalis, queridíssimos das crianças graças ao personagem Pumba, do desenho O Rei Leão.

Adobe Stock: Zimbábue, África – Martin Mecnarowski

Victoria Falls

A maior atração da Zâmbia são as Victoria Falls, um dos maiores conjuntos de quedas d’água do planeta, com extensão de 1.700 m e quedas que chegam a 110 m de altura. Elas ficam bem na divisa com o Zimbábue – quem tiver tempo pode até cruzar a linha e ter a vista completa das quedas.

Os nativos até hoje preferem chamá-la de Mosi-oa-Tunya (na tradução, “fumaça que troveja”). E o nome original é mesmo mais fiel ao cenário, composto de uma bruma visível a até 65 km de distância e de um estrondoso barulho, comparado pelas tribos africanas ao galopar de 1 milhão de gnus juntos. Tanto de dia quanto à noite, sob o brilho da Lua Cheia, a gigantesca nuvem de partículas d’água dá origem a uma sucessão de arco-íris.

Adobe Stock: Zâmbia, Zimbabue – Klara Bakalarova

Adobe Stock: Victoria Falls, Zâmbia – Matthew

Mosi-oa-Tunya National Park

Uma vez na região, é obrigatório visitar o Mosi-oa-Tunya National Park, parque da Zâmbia que tem trilhas até os mirantes voltados para as quedas. Apesar de ser bem estruturado, o local ainda preserva a vegetação original e a fauna que veio com ela, que inclui enormes babuínos.

Os macacos convivem com turistas e estão bem acostumados, mas procure desviar deles – podem ser perigosos se, por algum barulho ou odor, acharem que você carrega comida.

Fique atento também quanto ao período de cheia das quedas – a diferença entre as estações é enorme. Entre os meses de fevereiro e agosto, o fluxo é intenso e toda a extensão de quase dois quilômetros é coberta de água. A partir de setembro, o rio seca bastante e boa parte do que antes era queda vira um enorme paredão rochoso.

Na saída do parque há uma feira de artesanato. Vale a pena garimpar animais de madeira ou pedra, máscaras e por aí vai. Não há necessidade de adquirir kwachas zambianas, a moeda local.

Inclusive, até mesmo pequenos objetos valem como moeda de troca, como canetas, prendedores de cabelo e cosméticos. Os artesãos gostam desse escambo e, se algum visitante chegar ali com camisetas do Brasil para trocar, certamente vai sair com muitos souvenires – e se divertir um bocado.

Adobe Stock: Mosi-Oa-Tunya, Zâmbia – e JUAN CARLOS MUNOZ

Adobe Stock: Harare, Zimbábue – VV Shots

Mushekwa

Se sobrar tempo, faça um tour de canoa até o vilarejo Mushekwa, onde algumas famílias ainda vivem segundo os costumes mais tradicionais da região, com subsistência baseada no uso da natureza em praticamente tudo – da alimentação e construção das casas até extração de cola, sabão e outros itens de primeira necessidade.

Adobe Stock: Botsuana, África – Michael

Rafting no rio Zambezi

Experimente também fazer um rafting pelo rio Zambezi, em botes infláveis para duas pessoas mais o condutor. Para quem gosta de aventura, é uma das experiências do gênero mais desejadas do mundo. As paisagens ao redor são as grandes responsáveis por isso.

Adobe Stock: Parque Nacional Zambezi, Zâmbia – Radek

Adobe Stock: Parque Nacional Zambezi, Zâmbia – Matt

Chobe Park

Vale a pena esticar a viagem pela Zâmbia e fazer um safári de jipe no Chobe Park, Parque Nacional em Botswana onde se vê sem dificuldade elefantes, girafas, leões, babuínos, javalis e diversas espécies de antílopes. Apesar de exigir mais algumas passadinhas pelas fronteiras, é um tour imperdível para quem quer observar animais.

Adobe Stock: Parque Nacional Chobe, Botsuana – Cheryl Ramalho

Adobe Stock: Girafas, África – Poco_bw

Sunset Cruise

Outro tour que vale a pena fazer é o sunset cruise, ou cruzeiro ao pôr do sol. Nele, é possível ver animais às margens do rio – como hipopótamos, crocodilos e os onipresentes elefantes – antes de desfrutar o belo pôr do sol com uma taça de vinho ou qualquer outro drinque na mão.

Adobe Stock: Rio Zambeze, Zâmbia – Delphotostock

Adobe Stock: Victoria Falls, Zimbábue, África – Aspas

Publicado em: 16/06/2023
Atualizada em: 27/06/2023
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