5 destinos que revelam a abundância da natureza do Brasil

Adobe Stock: Porto Alegre RS – Jair

Poucos países contam com tantos destinos relacionados à natureza como o Brasil. Não bastasse a Amazônia e as Cataratas do Iguaçu, que estão entre as grandes maravilhas naturais do planeta, há muito mais o que ver por

aqui. E o melhor de tudo é que as paisagens exuberantes se espalham em diversos formatos pelas regiões do país.

Assim, tem boas opções para quem gosta de praia, serra, rio, cachoeira e muito mais. Confira cinco destinos que deixam claro o quanto o Brasil é bonito por natureza.

Adobe Stock: Vale da Lua, Goiás – Larissa

Rio Grande do Sul – Cambará do Sul

Situada a cerca de 200 km de Porto Alegre, Cambará do Sul (RS) é o melhor destino para quem quer conhecer dois parques nacionais em um único passeio: o de Aparado da Serra, no Rio Grande do Sul, e o da Serra Geral, já em território catarinense.

Adobe Stock: canyon itambezinho cambara do sul – Flavio

Em ambos, você se sente um mosquitinho no meio da imensidão dos paredões. Um dos mais famosos é o do Itaimbezinho que, apesar do nome diminuto, forma abismos de até 720 m de altura e 6 km de extensão. Já na Serra Geral, os destaques ficam por conta do Cânion da Fortaleza (com 940 m de profundidade e 9 km de comprimento) e da imponente Cachoeira do Tigre Preto.

Se o dia amanhecer com neblina, a paisagem ficará encoberta, mas o movimento das nuvens dá a impressão de estar no céu. Já no inverno, a vista panorâmica fica mais nítida, só que você terá de encarar um frio rigoroso e com ventos cortantes lá em cima.

Adobe Stock: Cânion Itaimbezinho – AngeloFellipe

Piauí – Delta do Parnaíba

Segunda maior cidade do Piauí, Parnaíba serve de porta de entrada para o único delta em mar aberto das Américas, uma espécie de foz cujos canais formam mais de 70 ilhas, lagoas, labirintos de igarapés e refúgios ecológicos de rara beleza. É ali que, em meio ao clima semiárido, avistam- se imagens tipicamente amazônicas, como mangues e igarapés.

Adobe Stock: Porto das Barcas, Manoel

A melhor forma de contemplar toda a exuberância da região é fazendo um passeio de barco que parte do Porto dos Tatus e dura cerca de seis horas, com direito a frutas, almoço e caranguejada. O trajeto inclui paradas na Praia dos Poldros, nas Dunas do Morro Branco e na Ilha Grande de Santa Isabel.

Com sorte, você verá jacarés e aves raras. Mas se a ideia é avistar pássaros, prefira o tour de lancha que sai no início da tarde para a observação das revoadas de guarás ao pôr do sol nos igarapés, precedida por uma caminhada nas dunas e por um banho na praia fluvial da baía do Caju. Ornitólogo ou não, você nunca mais esquecerá esse espetáculo.

Adobe Stock: Porto Barcas – Pedro

Goiás – Caldas Novas

Com poderes curativos para uns e relaxantes para outros, as águas quentes cristalinas que brotam a até 58ºC em Caldas Novas, a 156 km de Goiânia, são fonte de diversão para pessoas de todas as idades. Para usufruí-las, basta aproveitar as piscinas dos muitos hotéis localizados na Rua do Turismo, cujo entorno apresenta tudo que uma cidade do interior deve ter: praça com coreto, igreja, parquinho de diversões, restaurante para provar a típica galinhada com pequi e uma feira onde é possível comprar camisetas, bolsas, imãs e outras lembrancinhas de viagem.

Uma vez na cidade, aproveite também para visitar o belo Jardim Japonês e ir à Lagoa de Pirapitinga – com águas tão quentes que, dizem, são capazes de cozinhar ovos. Outra opção, sobretudo para os fãs de ecoturismo, é fazer as trilhas que levam às cascatas do Parque Nacional da Serra de Caldas Novas, a 6 km do centro da cidade.

Adobe Stock: Jardim Japonês, Caldas Novas – Judson Castro

Alto Paraíso de Goiás

Base para quem vai visitar a Chapada dos Veadeiros, Alto Paraíso reúne lindas cachoeiras e uma vida noturna agitada. A cidade é pequena, com menos de 7 mil habitantes, mas a quantidade de restaurantes, bares e pousadas do pedaço faz bonito até mesmo perto de municípios maiores. Botecos descontraídos, pizzarias, restaurantes japoneses, culinária mediterrânea, empórios com cervejas especiais e bistrôs com pratos bem elaborados espalham-se pela Av. Ary Valadão Filho, a principal da cidade.

Adobe Stock: Vale da Lua – Carina Furlanetto

Há, ainda, diversas casas que servem comida integral, vegetariana e vegana. As opções de pousadas também variam bastante. Há desde lugares simples e simpáticos até suítes luxuosas – mais espaçosas do que muitos apartamentos dos Jardins ou da Lagoa, bairros abastados de São Paulo e do Rio de Janeiro, respectivamente. Outra boa pedida é conhecer os spas da região, que oferecem uma gama enorme de terapias de bem-estar. Dá para relaxar com tratamentos desintoxicastes, massagens, banhos especiais, aplicações estéticas e atividades de meditação, como aulas de ioga. Tudo isso envolvido pela privilegiada natureza local.

Adobe Stock: Cachoeira Santa Barbara – Bernard Barroso

Alagoas – Barra de São Miguel

Basta observar as marinas cheias de iates e os casarões que ocupam esta pequena cidade do litoral sul alagoano, a 40 km de Maceió, para perceber que Barra de São Miguel é um dos pontos mais badalados do Nordeste. Também, pudera: sua principal praia apresenta uma extensa barreira de recifes que, na maré baixa, amansa o mar, formando uma enorme piscina natural de águas calmas e azuis. E na maré alta, o trecho esquerdo da orla oferece ondas fortes aos surfistas de plantão.

Adobe Stock: Barra de São Miguel – Jorge Alberto

Embora haja poucos estabelecimentos de hospedagem na região, a quantidade de turistas é grande. A maioria chega de barco, em passeios de um dia que levam até o complexo Dunas de Marapé, em Barra do Jequiá, ou até a Praia do Gunga e a Lagoa do Roteiro, onde as excursões lotam os barzinhos no braço de areia que adentra o mar. Alguns mantêm mesinhas com o pé na água. Outros têm música ao vivo. E ainda há os que oferecem redes para quem prefere cochilar à sombra de um dos milhares de coqueiros da fazenda.

Adobe Stock: Vista aérea Barra São Miguel – Danilo