O charme da medieval Lucerne, na Suíça – Voupranos

O charme da medieval Lucerne, na Suíça

Adobe Stock: Lucerne, Suíça – Scanrail

As cidades da Suíça, como Lucerne, costumam ser lembradas por muitos de seus bons clichês, dos chocolates, fondues e relógios-cuco às paisagens de montanhas nevadas e lagos azuis que permeiam suas atrações.

O pequeno país é mesmo tudo o que se imagina dele. É um dos lugares mais belos do mundo ou, no mínimo, o que melhor harmonizou o urbano com o natural.

Da janela dos trens, que levam confortavelmente para qualquer lugar, surgem vilarejos com casinhas de madeira entre vales verdejantes e campos que parecem de golfe. Em um desses passeios, uma visita obrigatória que não pode ficar de fora de uma viagem pelo país é a medieval Lucerne.

Adobe Stock: Lucerne, Suíça – Olga Demchishina

Quando ir

No verão europeu, entre junho e agosto, é a alta temporada. Faz calor e a Suíça está colorida e alegre, com muitos turistas bebendo chope e ouvindo jazz nos bares à margem dos rios de Lucerne.

A partir do final de novembro, a temperatura começa a cair. Há muita neblina e o sol não dá mais as caras. É o início da temporada de esqui. De março a junho e de setembro a dezembro, é uma boa época para viajar, pois não faz frio e os preços são de baixa temporada.

Adobe Stock: Lucerne, Suíça – Golovianko

Adobe Stock: Lucerne, Suíça – Solarisys

Como chegar

De Zurique, onde fica o aeroporto internacional da Suíça com voos para o Brasil, você pode pegar um trem e, em uma hora, chegar em Lucerne, uma encantadora cidade medieval plantada às margens de um rio e cercada por montanhas. A região passou a infância protegida por muralhas e ainda preserva muito do rico passado histórico.

Adobe Stock: Estação de trem – Lucerne, Suíça – Keitma

Atrações de Lucerne

Ao caminhar pelas ruas, as referências à Idade Média estão por toda parte, entre as quais se destacam os dois principais cartões-postais locais: a Chapel Bridge, ponte de madeira do século 14 (reconstruída após um incêndio em 1993), e a Water Tower, torre octogonal ao lado da ponte e que já foi usada como prisão.

Adobe Stock: Ponte de madeira – Rostislav Ageev

Para quem gosta de história, é um passeio imperdível. Um pedaço do muro que cercava a cidade ainda pode ser visitado. É possível conhecer a estrutura, subir as escadas e tirar uma foto panorâmica.

A cidade conta, também, com uma série de monumentos. O mais famoso é o The Dying Lion, criado em 1812 pelo escultor Bertel Thorvaldsen em homenagem aos mercenários suíços mortos na Revolução Francesa.

Adobe Stock: Monumento do Leão – Olyasolodenko

Lucerne também é um importante centro comercial e gastronômico. As simpáticas ruas centrais têm lojas para todos os bolsos e gostos. Sem contar o prazer de sentar-se à mesa de barzinhos, como o Da Ernesto, à margem do Rio Reuss. Tanto faz se é dia ou noite, porque a paisagem ali parece que nunca perde o encantamento, seja por horas, dias, meses ou mesmo séculos.

Adobe Stock: Restaurante a beira do Rio Reuss – Rachid Amrous

Monte Titlis

É lá em cima que fica uma das atrações mais procuradas por quem vai a Lucerne: o Monte Titlis. Com 3.028 metros de altura, o pico abriga a estação de neve mais próxima da capital suíça, Zurique, e também da região da Basiléia. Por isso, fica lotado o ano inteiro. Isso mesmo, o ano inteiro, já que a neve por lá é constante, assim como outro destino suíço, Jungfraujoch, Top of Europe.

A melhor forma de chegar à região é pegar um trem de Lucerna rumo a Engelberg. Nessa cidade, fica a base do primeiro bondinho giratório do mundo. Durante cerca de 40 minutos, o passeio leva esquiadores e visitantes às duas estações do monte.

Ao longo da viagem, é impossível ficar indiferente à majestosa natureza local. São quilômetros a perder de vista de montanhas cobertas de neve e cercadas de nuvens.

Lá em cima, a paisagem de tirar o fôlego. Para quem sabe esquiar, há equipamentos de aluguel e pistas com diversos níveis de dificuldade. Para quem não sabe (ou não quer), Titlis oferece boias que escorregam na neve, uma vila de iglus, restaurantes aconchegantes e o bar mais alto do mundo. Merece ou não um brinde?

Adobe Stock: Monte Titlis – Keongdagreat

Adobe Stock: Bonde giratório, Monte Titlis -Lucerne – Keongdagreat

Engelberg

Engelberg, a base para quem sai de Lucerne e vai a Titlis, pode ser visitada em um passeio de um dia para quem está na região. Mas, se opção for a de passar à noite lá, é possível curtir um pouco do astral de paz num típico vilarejo do interior da Suíça.

Para esquentar depois do passeio na neve, há pouca coisa melhor do que um vinho e uma fondue local. Aproveite também para conhecer a fábrica de queijos que impulsiona a economia da região.

Adobe Stock: Engelberg – Michael D. Fuchs

Adobe Stock: Engelberg – Fotoember

Gastronomia

Você descobrirá que a comida típica suíça pode ser alemã, francesa ou italiana, depende da parte do país em que se está. Na região de Lucerne, é o time alemão que sai na frente.

Dessa forma, prepare-se para provar as wursts (salsichas) das cervejarias e restaurantes locais. Outro clássico é o zürcher geschnetzeltes, uma espécie de estrogonofe com carne de vitela.

Uma vez em Lucerne, não deixe também de provar os ótimos peixes, que costumam ser pescados no lago local e chegam frescos aos pratos. Ah, lá você também encontra o mais conhecido da Suíça: o fondue – de queijo emmental com pães e batatas.

Adobe Stock: Tradicional Zürcher Geschnetzeltes, comida típica da Suíça – HLPhoto

Publicado em: 10/05/2023
Atualizada em: 10/05/2023
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